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poemas e reflexões da vida cotidiana

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Um rio

UM RIO

O rio da minha vida segue devagarinho
Sem se importar com obstáculos do caminho
Tem sempre em mente seu objetivo
Encontrar-se com o mar, ser dele cativo

As pedras são lentamente contornadas
As matas ciliares apoiam, são abençoadas
A luz brilhante que chega por entre os galhos
São uma energia a mais, iluminam os atalhos

Meu rio passa por sombras assustadoras
Outras são leves e compensadoras
Muitas vezes caudaloso, forte, intenso
Noutras um fio de água só, sequer penso

Meu rio sabe que um dia chegará ao mar
Mas quer curtir todo o caminho, quer passear
Quer encontrar afluentes, brincar, namorar
Pois entende que o amor tem ali seu lugar

Alda M S Santos

Em busca do mar

EM BUSCA DO MAR

Como um rio que nasce na serra
Apenas um olho d’água que flui, não erra
Sigo meus caminhos em busca do mar
Sem saber o que irei enfrentar

Haverá dias de calor, seca e solidão
Em meio a matas, perdido em escuridão
Mas a certeza de ir em busca do destino
Afasta as angústias, os medos, os desatinos

Haverá dias de intensas tempestades
Misturado a tanta coisa quase perde a identidade
A visão do mar mantém a força e coragem
De não desistir ou estacionar em qualquer paragem

Como um rio sigo, ora forte, ora frágil
Tentando respeitar meu ritmo lento ou ágil
A visão do oceano deve instigar, animar
Não a ponto de tirar o prazer do agora, de aqui desbravar

Alda M S Santos

Perder para se encontrar

PERDER PARA SE ENCONTRAR

Se for para me perder
Quero me achar em você
Caminhando lentamente à beira-mar
É lá que vou me encontrar

Se for inevitável ficar sem rumo
No oceano encontro meu prumo
Nas ondas barulhentas descanso meu olhar
Minha alma deságua ali seu desejo de ser mar

Se for para me perder no espaço, no ar
Que os ventos me levem de volta ao mar
Minha altitude e rota irão para lá apontar

O bom de se perder é o prazer de se encontrar
Nesse passeio por aí poder se encantar
Nas perdas, (re)encontros um eterno viajar e amar

Alda M S Santos

Na minha mão

NA MINHA MÃO

Fome, confiança, treino ou sobrevivência
Basta aguardar, ter consigo a paciência
Não sei, mas é de uma lindeza sem igual
Na minha mão a gaivota pousa, sensacional

Um voo no alto, plana mais baixo, desfila
No céu azul passeia, olhar fixo, não cochila
Sonda o espaço, avalia a segurança
Até optar por alguém que inspire confiança

A natureza é assim, está aí para ser admirada
Todo cuidado é pouco para não ser tão explorada
Ela carece de proteção, necessita ser preservada

Terra, céu, ar, gaivotas, eu, o mar
É um momento suave para recordar
Se apaixonar, querer repetir, retornar

Alda M S Santos

Mar aberto

MAR ABERTO

Em mar aberto tudo é mais intenso
Nesse ponto quase sempre há consenso
O vento é mais forte, a profundidade é infindável
A vida em sua diversidade é inigualável

Em mar aberto a vista vai além do horizonte
A emoção não capitula, chega aos montes
A mente viaja mais que o corpo
Naquele doce balançar me faço porto

O Sol aquece mais, mas não queima
A brisa arrepia a pele, mas não esfria
A alma se abastece mais de alegria

Numa embarcação qualquer em mar aberto
Não dá para fugir, amar é totalmente certo
O outro, a si mesmo, o universo decerto

Alda M S Santos

Na imensidão

NA IMENSIDÃO

Na imensidão de areia branca poder caminhar
Seguir em frente sem nunca desanimar
Em tudo que vejo nessa mágica natureza
Me perco, me encontro diante de tanta beleza

Tantos matizes de branco, de verde e azul
Combinação perfeita de norte a sul
Cada qual parece ter por aqui seu lugar
Harmonia na terra, no ar, no céu, no mar

E eu aqui, podendo dessa magia desfrutar
Basta um olhar atento para a emoção captar
Isso é gatilho que aciona o coração
Que bate (des)compassado, gostosa sensação

Felicidade e alegria diante da Criação
Regalo-me com tanto amor, sou toda coração
Abro um sorriso, uma silenciosa oração
Sempre, sempre serei gratidão!

Alda M S Santos

Desbravar

DESBRAVAR

A vida é um eterno desbravar
Caminhos, grutas, mares, pares
Sempre querendo por aqui ser especial
Despertando emoções, promovendo alegrias
Sendo uns para os outros densas energias
A busca por entendimento e compreensão
Um lugarzinho especial no coração
É o que todos mais queremos por aqui
Desbravar a natureza mais linda que existe
Aquela que mora dentro de cada ser…

Alda M S Santos

Princesa

PRINCESA

Um nome dado a um pequeno barco
Princesa… estimulante, quem será ela?
Lanchas, iates, barcos à vela
Todos carregam o nome dela

Uma inspiração, natureza bela
Uma musa a inspirar o pescador
Barco é parte deles, quase sua costela
Elas também o são, homenagem singela

Mar; barco, peixe, pescador, magia
Ali há encanto, juntos são poesia
Ao vento, motor, remos ou vela há harmonia
O amor se faz ali sob o Sol,. entrega e sintonia

Princesa… quem será essa musa bela
Será uma menina, uma mulher, uma donzela?
Sei que é lindo inspirar docemente uma alma
E ganhar assim seu coração por tabela

Alda M S Santos

O mar sentiu minha falta

O MAR SENTIU MINHA FALTA

O mar me faz muita falta
Mas também faço falta para o mar
Somos complementares, somos ondas a balançar
Ora em baixa ou alta maré
Somos natureza viva, persistente, insistente
Mantendo nossa essência sem nunca perder a fé
A beleza superficial de suas verdes águas
Sob um céu de intenso azul
Areia branca, Sol que aquece de norte a sul
Nem sempre permite ver a riqueza de sua profundidade
Da vida que carrega em si, basta mergulhar
Para poder divagar, apreciar
Lá, cá, em mim, em você, e começar a viajar
Até não querer mais voltar…

Alda M S Santos

Faça amor com a vida

FAÇA AMOR COM A VIDA
Chegue lentamente, tire as sandálias
Caminhe devagar, sinta a maciez da areia fina
Deixe seus pés se afundarem
Abra os braços, tire os óculos, feche os olhos
Inspire, expire!
Inspire energia, expire o cansaço
Inspire o calor, expire toda dor
Dê um giro sobre si mesmo, olhe para o alto
Dê um grito de paz, mesmo em seu silêncio, se preferir
Corra para o mar, mergulhe, lave toda negatividade
Seja esponja do bem, seja grato, tenha bons pensamentos
Sinta a brisa, a pele se arrepiar, o prazer em estar vivo
Sorria, abrace, beije, faça amor com a vida…
Viva e deixe viver!
Alda M S Santos

O mar e ela

O MAR E ELA
Parece o tempo todo em ebulição
Faz barulho, movimenta-se continuamente
Ora ritmadamente, ora em confuso compasso
Às vezes parece que para, silencia
Mas está apenas a buscar mais energia do fundo
Não se aquieta, borbulha, ferve
Espuma, transborda, encanta-se
E se desmancha na areia…
O mar ou ela?
Ah, tanto faz! São a mesma coisa…
O mar e ela…
Alda M S Santos

Mar ou Rio?

MAR OU RIO?
Mar ou Rio, Rio ou Mar?
Água salgada, água doce
Onde a vida nasce, acontece…
Extensão de natureza até onde a vida alcança
Delícias que convidam ao mergulho
Mergulho nas águas, mergulho nos sentimentos
Mergulho em nós mesmos…
E eles se encontram, rio e mar
Nós nos encontramos…
Rio ou Mar?
Tanto faz! De preferência, que eu esteja lá…
Alda M S Santos

Sorrindo vai chorar

SORRINDO VAI CHORAR
“Um dia a areia branca seus pés irão tocar”
Te farão lembrar que nem tudo na vida é dureza
Que a alegria pode estar em apenas poder caminhar
Numa areia macia, refrescante
Sentir o vento nos cabelos, a brisa que arrepia a pele
Que desperta boas sensações
“E vai molhar seus cabelos a água azul do mar”
Você irá correr feito criança sapeca
Chutar água, mergulhar, saltar ondas
Irá lavar-se de toda negatividade
Purificar a alma, guardar apenas o que é bom
Buscar um abraço que acalenta, que arrepia
“E ao se sentir em casa sorrindo vai chorar”
E vai querer ficar…
Alda M S Santos

Versos destacados de Roberto Carlos

Não dê as costas


NÃO DÊ AS COSTAS

Não dê as costas para o mar
Ele pode te surpreender, te derrubar

Não dê as costas para as oportunidades
Elas se vão quando chega a idade

Não dê as costas para seu irmão
A bondade é uma virtude do coração

Não dê as costas para uma verdadeira amizade
É ela que te salva quando tudo parece maldade

Não dê as costas para sua família
Ela é presente de Deus que em ti confia

Não dê as costas para o amor
Sem ele nessa vida nada tem valor

Não dê as costas para Deus
Ele sabe bem todas as necessidades dos seus

Não dê as costas para si mesmo, não se perca, seja acessível
Pois tudo de mais belo e intenso precisa de você para se tornar possível

Alda M S Santos

Banhos

BANHOS

Se existe algo bom é poder banhar
Banho de sol, lua, cachoeira ou mar
Não há pressa, melhor ir bem devagar

Banho de sol bronzeia, amolece
Banho de lua acalma, aquece
Banho de mar é forte, amortece

Banho de cachoeira é intenso, instigante
Água fria, desperta, é estimulante
Para o amor é parceria constante

Lua, sol, mar ou cachoeira
Leve contigo uma alma bem faceira
Seja feliz, aproveite a brincadeira

Lua, sol, mar ou cachoeira
Banhe-se, apaixone-se, não dê bobeira
É amor de verdade, para a vida inteira…

Alda M S Santos

SEDUÇÃO

SEDUÇÃO

Um toque de sedução
Leve, irresistível, puro
Nos envolve em emoção
Seja na luz ou na escuridão

Como um sonho, vem suave
Aos poucos, devagarzinho
Nos abraça, nos acolhe
Nos aquece de mansinho

Logo é torrente, sensação
Como onda fria, intensa vibração
Nos encanta, nos invade
Forte, prazerosa, sem maldade

Pura sedução em forma de natureza
É vida, é prazer, é grandeza!
Entregue-se!

Alda M S Santos

Quisera ser rio

QUISERA SER RIO

Quisera ser rio que sabe que seu destino é o mar
Que segue sempre em frente sem se preocupar
Levando vida e alegria por onde passar
Por vezes, leva até destruição
Pra quem com ele não sabe lidar não…

Quisera ser rio e das pedras saber desviar
Obstáculos contornar, afluentes aceitar
Ora tormenta, ora remanso, calmaria
A sede matar, doces amantes banhar
Mas sempre seguindo rumo ao mar

Quisera ser rio, ser vida, em qualquer situação
Sendo a paz e o amor que o mundo necessita
Sabendo que sua força brota do chão, renovação…

Alda M S Santos

De frente para o mar

DE FRENTE PARA O MAR

Não importa onde se esteja
Ali, pensamento fica cheio de atitude
Frente a ele tudo é de intensa beleza
Perdidos ficamos diante de sua magnitude

Não precisa haver sereia
Ele já tem seu próprio encanto
Num barco, na água ou na areia
Somos invadidos por seu canto

Em águas suaves ou bem revoltas
O mar parece nos chamar, hipnotizar
Dá para seguir, não mais voltar

Que há nesse misterioso lugar
Que não se cansa de enfeitiçar
E a todos nós querer levar?

Alda M S Santos

Além do mar

ALÉM DO MAR

Estou aqui na terra a levitar
Ora pés e mente no chão
Ora coração a divagar
O que haverá do outro lado do mar?

Gostaria de saber, de atravessar além do mar
Buscar o final da linha do horizonte
E com o pote de ouro do arco-íris me encontrar
Será que há para lá uma ponte?

Um dia Alguém andou sobre as águas
Para fazermos o mesmo a fé nos bastaria
Mas somos muito incrédulos, não garantimos a travessia

Ainda hei de atravessar essa ponte
Algo de muito belo e mágico irei encontrar
Busco a magia daqui enquanto aguardo essa hora chegar

Alda M S Santos

Quero um mar

QUERO UM MAR

Quero um mar de ondas calmas, areia molhada

Espirrando na minha pela nua, arrepiada

Quero um mar de vastos caminhos

A me levar com doçura e carinho

Quero um mar de brisa suave e refrescante

A tornar meus cabelos rebeldes, esvoaçantes

Quero um mar de vento forte o bastante

Para levar o que machuca para bem distante

Quero um mar de possibilidades e encantos

Um mar de pura alegria, sem qualquer pranto

Quero um mar, quero amar, sem machucar

Sem amargura, sem tontura, sem frescura

Quero um mar, um amar que a alma cura…

Alda M S Santos

Corpos de praia

CORPOS DE PRAIA

Há gente a “desfilar” pra todo lado

Homens, mulheres e crianças

De todo tamanho, biotipo, idade

Passeando, descansando, de qualquer nacionalidade

Gente mais tímida, acanhada

Gente mais desinibida, com mais vaidade

Brincando, se bronzeando, banhando no mar

Ninguém parece preocupado se está nos padrões

De beleza, estética ou se alguém irá julgar

Bom mesmo é estar com saúde

Para poder de tanta natureza desfrutar

A vida é demasiado curta para com tão pouco se preocupar

Vale mesmo estar por aqui, divertir, agradecer

Corpo de praia é aquele que sabe com leveza viver

Alda M S Santos

Não dê as costas

NÃO DÊ AS COSTAS

Não dê as costas para o mar
Ele pode te surpreender, te derrubar
Não dê as costas para as oportunidades
Elas se vão quando chega a idade
Não dê as costas para seu irmão
A bondade é uma virtude do coração
Não dê as costas para uma verdadeira amizade
É ela que te salva quando tudo parece maldade
Não dê as costas para sua família
Ela é presente de Deus que em ti confia
Não dê as costas para o amor
Sem ele nessa vida nada tem valor
Não dê as costas para Deus
Ele sabe bem todas as necessidades dos seus
Não dê as costas para si mesmo, não se perca, seja acessível
Pois tudo de mais belo e intenso precisa de você para se tornar possível
Alda M S Santos

Oferendas

OFERENDAS
Quero lançar ao mar tudo o que de negativo vivi
Não que eu entenda suas águas como depósito de lixo
Mas poderosas para dissolver lágrimas e amenizar dores e decepções
Levá-las para longe e trazer de volta apenas esperança e força
Quero lançar ao mar tudo que de bom eu vivi
Não é que eu seja mal agradecida ou queira me desfazer das bênçãos recebidas
Oferto com um forte desejo de partilhar com os outros o que recebi, conquistei
Amor, compaixão, carinho, perdão e amizade
Nesse vai e vem das ondas do mar
Cada um de nós deseja apenas um certo equilíbrio
Uma alma em paz para nós e para os outros
Que em cada pé que suas águas salgadas tocarem
Haja mais esperança, fé, respeito
Mais igualdade, menos preconceito, mais amor
E que um sorriso iluminado de paz possa reinar
Essas são minhas oferendas ao mar, à vida
Oferendas que vão e voltam
Com as ondas do mar…

Alda M S Santos

Banhos

BANHOS

Se existe algo bom é poder banhar

Banho de sol, lua, cachoeira ou mar

Não há pressa, melhor ir bem devagar

Banho de sol bronzeia, amolece

Banho de lua acalma, aquece

Banho de mar é forte, amortece

Banho de cachoeira é intenso, instigante

Água fria, desperta, é estimulante

Para o amor é parceria constante

Lua, sol, mar ou cachoeira

Leve contigo uma alma bem faceira

Seja feliz, aproveite a brincadeira

Lua, sol, mar ou cachoeira

Banhe-se, apaixone-se, não dê bobeira

É amor de verdade, para a vida inteira…

Alda M S Santos

Vivendo do mar

VIVENDO DO MAR

Para uns a diversão, lazer, contemplação

Para outros o trabalho, a lida, o ganha-pão

Seja no pescado em alto-mar

Ou nas atividades à beira-mar

Muitos fazem dali seu dia a dia, seu lugar

Nativos já conhecem sua impar linguagem

Quando está bravo, de ressaca, qual sua mensagem

Quando a maré vai subir ou baixar

Se vai chover ou o quanto irá ventar

Sabem direitinho até onde se pode brincar

Respeitam a natureza, de onde vem seu sustento

A pele já castigada pelo sol, são gratos a todo momento

Turistas vêm para passear, conhecer, se apaixonar

Pela cultura, encantos naturais, querem fundo mergulhar

Se gostarem certamente irão voltar

Talvez até venham a fazer dali o seu novo lar

Bom mesmo é que nativos e turistas

Saibam cuidar, amar, preservar

Esses maravilhosos encantos que a Criação veio nos presentear…

Alda M S Santos

Mar ou cachoeira?

MAR OU CACHOEIRA?

O mar é tão bom de se olhar

Águas mornas, convidativas, doce balanço

Vista infinita, atiça a imaginação mais bonita

Carrega em si muita poesia

Impossível resistir a sua magia

A cachoeira é puro mistério, águas geladas

Matas densas e encantadas

Morada das lendas, ogros, magos e fadas

Pássaros que cantam e bichos na madrugada

Um lugar que atrai, encanta e deixa a alma embriagada

Uma vez cachoeira, pessoa enfeitiçada

Uma vez mar, não dá para não voltar!

Mar ou cachoeira?

De alma aberta sou mais cachoeira

Mas nada me afastaria também do mar

Num lindo pôr do sol, sou bem praieira…

Mar ou cachoeira?

Alda M S Santos

Vestida de luar

VESTIDA DE LUAR

Na madrugada, como quem não quer nada

Ela apareceu para me avisar

Caminhava e brincava à beira-mar

Chutava as águas, corria e voltava, girava

Não sossegava no mesmo lugar

Dizia a bruxinha que não parava de falar

Não se preocupe, tenha fé, tudo vai melhorar

Quando o sol raiar a bruxinha não poderá ficar

Mas não fique triste, o mundo é de quem persiste

Siga com amor, faça seu caminho

Leve alguém sempre, com carinho

E se pensar em desistir, lembre-se

Voce não pode abraçar o mundo

Mas prometeu não deixar ninguém para trás

Quando quiser, chame, estou aqui

Estou em você, você em mim

Na noite escura ou de luar

Se precisar, é só chamar…

E foi embora sobre as águas do mar…

Alda M S Santos

Mundo encantado

MUNDO ENCANTADO

À beira-mar ela segue seu caminhar

Cabelos ao vento, onda que é música no pensamento

Nada há melhor ali que na areia andar descalça

Sol que aquece, que é luz, que abraça

Segue chutando as águas, maré baixa, praia vazia

Parece outro mundo, foi transportada, pura magia

Quer seguir caminhando, nunca parar

Será onde depois da curva vai dar?

O desejo é de apenas seguir em frente

Afastar qualquer angústia ou medo da mente

Ir até um mundo encantado, magicamente habitado

Fadas, bruxas, duendes, sereias, anjos, enfim

Que digam “tá tudo bem, venha para junto de mim”

E ali eu me sentiria voltando para casa

Finalmente, sentaria e descansaria as asas…

Quer ir comigo?

Alda M S Santos

Lua e Sol

LUA E SOL

Vi tanto o Sol esses dias

Ele tanto iluminou e aqueceu

Mas a Lua não apareceu…

Não deu o ar de sua graça

Não foi vista no céu, no horizonte

Nem pelos namorados na praça, aos montes

Mesmo assim ela agiu todo o tempo

Nós a sentimos na maré, na velocidade dos ventos

Interferindo ativamente nas pessoas, nos sentimentos

Tanto tomei banho de Sol

Mas senti falta do banho de Lua

Estava numa fase de repouso, recolhimento

Nome tão sugestivo: Lua Nova

Será que sai da fase escura rejuvenescida

Mudada, mais forte, reabastecida?

Somos assim, pessoas de várias fases

Talvez menos certos de cada uma na consciência

Mas sabedores de sua importância e influência

Quero da Lua Nova a reflexão e inovação

E da Lua Cheia a magia, euforia, animação

Mas da Lua em qualquer fase quero lenda, amor e paixão

Alda M S Santos

Nossa pequenez

NOSSA PEQUENEZ

Diante da grandiosidade da natureza

E hipnotizados frente a tanta beleza

Não há como não sentir

Como somos tão pequenos por aqui

Somos nada mais que um grão de areia

Apenas um fio nessa grande teia

Força natural que impressiona

Que nos leva para frente, nos impulsiona

Mesmo sendo tão pequenos

Podemos por aqui atuar, amar

Escolher entre destruir, cuidar, preservar

Somos a porção de vida racional

A brincar como em nosso quintal

Respondemos por essa parte do espaço natural

Alda M S Santos

Tão doce mar…

TÃO DOCE MAR…

Parece impossível acreditar que tanta imensidão de água

De sal, de areia, de rocha, sol e ar

Nos atinja tão fundo, nos leve a divagar

E possa ser tão doce a nosso olhar

Tão profundo, mas nos traz tanta leveza

Tão indecifrável, nos permite questionar

Encantados diante de tanta beleza

Como podemos não fazer parte desse lugar?

Se um dia eu me perder

Quero aqui me encontrar

Tenho absoluta certeza

Que diante do mar irei me achar…

Alda M S Santos

Como pode?

COMO PODE?

Como pode alguém diante de tanta beleza viver

E não estar aqui todos os dias

Por pura diversão ou prazer?

Como pode ouvir esse som que inebria

Que acalma, que acaricia

E não abusar dessa magia?

Como pode diante de tão vasto e lindo mar

De uma praia que traz brisa e calor

Não se entregar a tanto esplendor?

Como pode nessas margens, caminhar

Sob árvores, na água ou na calçada se aboletar

E não se aninhar num canto e sonhar?

Como pode?

Alda M S Santos

Nunca, nunca!

NUNCA, NUNCA!

Nunca, nunca vou me cansar

De admirar, de longe olhar

De descalça caminhar…

Nunca, nunca vou perder

O desejo de ali ficar

Das águas chutar, de bem fundo mergulhar…

Nunca, nunca vou desistir

De um dia bem perto morar

E todas as manhãs ali ver o sol despontar

Nunca, nunca vou desanimar

Quero poder ir até o horizonte

Até onde o sol se encontra com o mar

E ali me perder, ou me achar…

Nunca, nunca!

Alda M S Santos

Oi, mar!

OI, MAR!

Oi, mar, eu voltei

Como prometi aqui estou

Você, como tem passado?

Senti falta de estar ao seu lado

Oi, mar, quero de novo me achegar

Você permite que eu me aproxime

E venha em suas águas me banhar?

Oi, mar, não preciso muito para ser feliz

Saúde, família, Deus, amigos podem bastar

Ser também da vida eterna aprendiz

E ter alguém a quem (a)mar

Oi, mar, você já deve saber

Que o amor não tem lugar

Mas certamente tem ciência

Que não há melhor lugar que você

Para aqueles que desejam a(mar)…

Eu te amooooooo!

Alda M S Santos

Oceano

OCEANO

Ora calmo, ora tempestuoso

Leves ondas, ressaca brava, tormenta

Nossas vidas como oceano perigoso

Tem céu claro e também nebuloso

Ora teremos que fundo mergulhar

Ora precisaremos saltar

Noutras vezes o jeito é resistir, esperar

Só não podemos desistir, desanimar

Há piratas saqueadores a enfrentar

Mas também navios valentes a nos salvar

Muitas vezes na superfície boiar para não cansar

Ou apenas esperar e confiar

A calmaria passa, a tempestade também

O segredo está em aproveitar o que de bom cada uma tem

Porque sempre têm algo a nos dizer

É só chega do outro lado quem soube com o viver, aprender…

Alda M S Santos

Fascinação

FASCINAÇÃO

Não há fascínio tão grande

Quanto aquele diante do mar

Tanto faz se é a primeira

A segunda ou a vigésima vez a olhar

Um mundo de mistérios que amedronta e encanta

Beleza que se move, aquieta, envolvente

Dispara o coração, aciona a imaginação

E nos atrai para si, lentamente

Águas calmas ou revoltas

Numa dança contínua e sensual, cativante

Vai e volta, canta, silencia, conquista

Aos nossos pés repousa, apaixonante…

Entregues ficamos

Fascinante…

Alda M S Santos

(A)mar cura toda amargura

(A)MAR CURA TODA AMARGURA

A ciência comprova que praia cura muitos males

Inúmeros!

O sorriso no rosto corrobora a ciência

Pelo simples fato de estar ali, independente de toda a química envolvida

Banhar-se naquelas águas salgadas

Sentir o sol, a brisa, a areia, a maresia é rejuvenescedor…

Mas cura mesmo é porque deixa a mente menos carregada

O coração mais leve, mais cheio de saudade boa

A vida mais suave…

Dizem que é de graça

Não é bem assim!

Chegar até ele e se manter ali tem um preço

Mas vale a pena ser pago…

Saber se livrar do negativo exige uma certa habilidade

Para conectar-nos com nossa mais rica natureza

Venham todos!

Há mar!

Amar cura todo o tipo de amargura!

Alda M S Santos

O mar e ela

O MAR E ELA

Parece o tempo todo em ebulição

Faz barulho, movimenta-se continuamente

Ora ritmadamente, ora em confuso compasso

Às vezes parece que para, silencia

Mas está apenas a buscar mais energia do fundo

Não se aquieta, borbulha, ferve

Espuma, transborda, encanta-se

E se desmancha na areia…

O mar ou ela?

Ah, tanto faz! São a mesma coisa…

O mar e ela…

Alda M S Santos

Sobre as águas

SOBRE AS ÁGUAS

Queria ser capaz de correr sobre as águas

Com toda a confiança de nunca afundar

Até chegar do outro lado do horizonte

Onde o mar se encontra com o céu

Ou sobrevoar as águas tal qual pássaro

E mergulhar vez ou outra em busca de um peixe

Num barco também não seria nada mal

Numa maré baixa deixar-me levar

Debruçar sobre ele e jogar água para todos os lados

Sei lá!

Sinto uma atração irresistível pela água

Uma atração que causa-me medo e prazer

Parece que ela me chama todo o tempo

Será que se eu atendesse esse chamado seria capaz de voltar?

Conseguiria? Quereria?

Daqui fico a observar, a sonhar, a imaginar

Com os pezinhos na areia

Na beira do mar…

Alda M S Santos

Além do horizonte

ALÉM DO HORIZONTE

Além do horizonte tudo parece mais belo

Mesmo que inalcançável, inatingível

Ainda que fique apenas no mundo das ideias

Pode ser atrás de uma densa mata

Além do mar, no alto de uma montanha

Sentindo o doce cheiro de natureza

A terra úmida, a areia quente, a clorofila ou a maresia

Levando-nos ao nosso estado humano natural

Apesar de estarmos meio desconectados do todo

Respiramos profundamente, mergulhamos fundo nessa imagem

Aquela que nos instiga a alçar voo

Ainda que seja apenas nas asas da imaginação…

Vamos?

Alda M S Santos

Oferendas

OFERENDAS

Quero lançar ao mar tudo o que de negativo vivi

Não que eu entenda suas águas como depósito de lixo

Mas poderosas para dissolver lágrimas e amenizar dores e decepções

Levá-las para longe e trazer de volta apenas esperança e força

Quero lançar ao mar tudo que de bom eu vivi

Não é que eu seja mal agradecida ou queira me desfazer das bênçãos recebidas

Oferto com um forte desejo de partilhar com os outros o que recebi, conquistei

Amor, compaixão, carinho, perdão e amizade

Nesse vai e vem das ondas do mar

Cada um de nós deseja apenas um certo equilíbrio

Uma alma em paz para nós e para os outros

Que em cada pé que suas águas salgadas tocarem

Haja mais esperança, fé, respeito

Mais igualdade, menos preconceito, mais amor

E que um sorriso iluminado de paz possa reinar

Essas são minhas oferendas ao mar, à vida

Oferendas que vão e voltam

Com as ondas do mar…

Alda M S Santos

Copas&cabanas

COPAS&CABANAS

Um dos hotéis mais luxuosos e dispendiosos da cidade

Cobiçado por muitos, conquistado por poucos

Ali circulam riqueza e nobreza nacionais e internacionais

Reis, rainhas, grandes damas e personalidades, a nata social

Uma diária equivale a valor superior ao salário de um mês de grande parte da população

Contraste social: grandes e pequenos

Luxo e desperdício, falta , fartura e carência

Reis, damas e valetes de copas dentro, fora e no entorno

Reis e valetes em seus palácios e cabanas na Praia de Copacabana

Reis, valetes e a grande plebe de palácios, copas e cabanas

Numa enervante desigualdade social…

Alda M S Santos

Pura sedução

PURA SEDUÇÃO

Ele vai, ele vem

Infinitamente, lindamente

Ora mais calmo, ora mais revolto

Leva o que encontra na areia da praia

O que em suas águas salgadas se dilui

Ou que serve de alimento a quem faz de suas águas seu habitat

Por lá se mistura, fica, se esvai …

O que faz mal ou é inútil ele devolve

Não quer para si…

Mar que recebe, atrai, absorve nosso olhar

Seduz-nos com seu encanto molhado, com seu canto ritmado

Olhar que grita silêncios que mais ninguém ouve

Silêncios que mais ninguém entende

Nossos pensamentos, nossos sentimentos ele escuta

Faz com eles uma bela sinfonia marítima

Por vezes transforma-os numa intensa e constante maresia

Noutras numa grande ressaca viciante

Mas ninguém passa incólume pelo mar…

Difícil é resistir ao desejo de ali ficar…

Pura sedução!

Alda M S Santos

Sempre mais divertido

SEMPRE MAIS DIVERTIDO

Há coisas que nunca mudam

Crianças são sempre crianças

De ontem, de hoje, de amanhã

Em todo e qualquer lugar…

Na praia querem fazer castelo de areia

Querem construir piscininhas de água do mar

Querem fazer barreiras de contenção

Sem necessidade de qualquer sofisticação

Outra criança que chega logo é um amiguinho

Usam brinquedos plásticos tanto quanto embalagens descartáveis

Ou somente as mãozinhas e a imaginação

E logo, logo um castelo está formado

Uma piscina para se divertir,

Uma barreira de contenção para se proteger

Para cedo ou tarde ser derrubada

Pelas águas nervosas do mar…

Crianças sabem sem precisar ensinar, sem grandes explicações

Que ter amigos para brincar é sempre mais divertido

Mostram-nos que de nada vale ter com o que brincar

Se não tiver com quem brincar…

Porque quando as águas da vida derrubam nossas barreiras de contenção

Destroem nossos castelos de areia

E nos deixam afogar em nossas “piscininhas” salgadas

São os amigos que nos ajudam a reconstruí-los, a sobreviver…

Alda M S Santos

A primeira vez

A PRIMEIRA VEZ

Minha primeira vez foi aos 21 anos num único fim de semana

Apaixonei-me perdida e irremediavelmente

Será que meu olhar foi assim tão belo

De prazer, êxtase, encanto, espanto, admiração?

Dois anos mais tarde eu o apresentei ao meu marido na lua de mel

Extasiante!

Seis anos depois foi a vez dos nossos filhos conhecê-lo

Mistura de expectativa, satisfação, aventura e um leve medo

Diante de tão extensa maravilha…

E muitas outras vezes vieram, muitas alegrias nele vividas…

Agora eu o apresento ao meu pai e me pergunto:

Como pôde ter se negado esse prazer até os 75 anos de vida?

Água, areia, sal, força, tudo impressionando…

Mas nunca é tarde para aqui chegar

Para conhecer o mar, esse oceano de lindas possibilidades …

Oh mar! Saudades de você!

Como na primeira vez, cá estou eu novamente

A paixão cresceu, amadureceu e se transformou num amor eterno…

Alda M S Santos

Aqua(Rio)

AQUA(RIO)

Quando pensamos que toda essa beleza que é uma região de praia

Grande extensão de areia para caminhadas à beira-mar…

Originaram-se de algo que se desfez

Da ação de ventos e chuvas sobre as rochas

Que foram se desprendendo em inúmeros pedacinhos

E, com o tempo, aos poucos, desgastes sucessivos

Acrescentando fragmentos de conchas e carapaças de animais

Juntaram-se até formar aquela areia fofinha…

Aquela imensidão que é o oceano que a gente vê

E toda a vida que existe ali embaixo que a gente não vê

Que desconhecemos e nem sempre respeitamos…

É a natureza nos ensinando que tudo se transforma

Que o que pode nos parecer ser o fim, perda irreparável

É apenas uma transformação

O início de algo maravilhoso e ímpar

Que não existiria sem as “perdas” sofridas

Que tantas vezes só lamentamos…

Alda M S Santos

#aquario

Alda M S Santos

Tudo gera lágrimas

TUDO GERA LÁGRIMAS

Que há quando quase tudo

Nos toca, sensibiliza, emociona?

Se alguém querido diz algo que nos magoa

Nos debulhamos em lágrimas

Se a pessoa se toca, se justifica, se desculpa

As lágrimas rolam mais intensas ainda

Se alguém amado não nos valoriza, não se lembra de nós, choramos

Se tem carinho, cuidado, atenção, choramos também

Se os outros são desligados e indiferentes ao que fazemos, choramos

Se alguém demonstra gratidão, reconhecimento, as lágrimas brotam sem cessar…

O sol que arde, a chuva que cai

Alguém que sofre, outro que é feliz

O frio que martiriza, o calor que enerva

Uns que chegam, outros que se vão e deixam saudades

Uns que nos encantam, outros que nos decepcionam

A vida que segue indiferente a todos, implacável

Como ondas num mar gigante que vão e vêm

E as lágrimas sempre, sempre brotando…

Será que estão lavando o terreno das impurezas e parasitas

Para um novo broto renascer?

Alda M S Santos

Ela caminha

ELA CAMINHA
À beira-mar ela caminha
Olha longe no horizonte
Sempre gostou muito de caminhadas
Nas avenidas, nas estradinhas de terra
Na beira de um rio, nas matas, montanhas…
O corpo é exigido, a mente trabalha, vai relaxando
A alma se abastece de belezas, de levezas
Busca um veleiro que navega sozinho ao longe
Quem estará ali? Será feliz?
Uma gaivota que mergulha atrás de alimento
Uma lancha de transporte de aluguel num cais improvisado
O vento desarruma seu cabelo, arranca o chapéu
Levanta sua saída de praia, refresca a alma
As ondas quebram a seus pés espumando e se recolhem de volta ao mar
“Tragam coisas boas, levem as ruins”, ela profetiza
Chuta a água, chuta os problemas, inspira e expira fundo
Sente os músculos sendo exigidos
Tensão, relaxamento, prazer…
Vê uma família de golfinhos nadando despreocupada
Um casal enamorado se exercita debaixo de um coqueiro
Como seria morar ali?
O encanto seria o mesmo?
Faria essa caminhada diária?
E ela segue…
Caminhando, chutando a água, refletindo
Sugando da natureza tudo que consegue de maravilhoso
Aprende com ela, seu ir e vir constante…
Enchendo-se de coisas boas, esvaziando-se do que faz mal…
Ela caminha…
Alda M S Santos 

Depois do fim

DEPOIS DO FIM
Irei até aquela curva lá na frente
Com esse propósito, sigo sem parar na caminhada à beira-mar
Areia macia a afundar meus pés deixando pegadas
Sempre me lembro da parábola “Pegadas na Areia” quando o faço
Na curva, o caminho, que parecia acabar, continua…
Que há depois daqueles coqueiros?
E aquele coqueiro envergado pelo vento é meu próximo objetivo
Entro no mar, devagar, água fria na pele quente, gostoso…
Choque térmico de vida!
Fujo correndo de uma onda enorme
Umas pessoas riem, de mim ou para mim?
Não importa, retribuo e sigo até o rochedo, o coqueiro ficou para trás
As rochas disformes seriam o fim da caminhada
Subo nas pedras, as ondas ali arrebentam agitadas
Parecem querer despertar as pedras para a vida
Ajudá-las a sair dali, arrancá-las da mesmice, andar pelo mundo
Piso devagar, são cortantes e escorregadias
Sento, reflito, cair dali seria o fim, muito alto e perigoso
Quantas pessoas já pularam dali querendo ir além disso aqui?
Do outro lado o caminho continua com areia, coqueiros, rochas e curvas…
Depois do fim sempre há outro caminho
Ainda que a gente não consiga vislumbrá-lo
Olho para trás lá embaixo, minhas pegadas se apagaram
Queria tanto estar no colo Dele!
Uma brisa suave balança meus cabelos, acaricia minha pele
Sim! Ele está aqui!
Retomo meu caminho de volta, não estou só!
Alda M S Santos

Praia de Lopes Mendes-Ilha Grande- Brasil

Indo e vindo

INDO E VINDO

Nada as impede de se divertir

Enchem e esvaziam um baldinho incontáveis vezes

Correm até o mar, balde cheio

Voltam sorrindo, derramam metade da água pelo caminho

Olham para o que restou

E vão fazer sua escultura na areia

Não se importam com o que perderam no trajeto

Usam satisfeitas o que ainda têm,

E buscam mais se precisarem…

Ah, se fôssemos como as crianças,

Dando mais valor ao que temos em detrimento do que perdemos

Talvez tivéssemos mais vezes essa alegria e sorriso espontâneo,

Que contagiam a todos a sua volta!

Alda M S Santos

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