NAQUELE BANCO DA PRAÇA
Um banco convidativo numa praça, paisagem linda, calmante
E você sentado ali sozinho, saudoso, amargurado, pesando sua vida
Lágrimas insistentes, peito apertado
Vontade imensa de ter alguém com quem dividir suas dores…
Haveria alguém com quem tivesse coragem de se abrir totalmente
Despejar tudo, fazer uma faxina interna, confiar?
Imagine se Ele sentasse ao seu lado, te abraçasse longamente
Olhos nos olhos, face a face, sem julgamentos
Que você faria?
Choraria, ficaria feliz, contaria a Ele tudo num desabafo
Mesmo tendo consciência de que Ele tudo sabe, compreende
Seus medos mais infantis e tolos, e os mais sérios também
Suas fraquezas e angústias, dores profundas
Os erros conscientes e inconscientes cometidos
As lutas, as vitórias, os desejos
Os caminhos errados, as más escolhas,
Males que causou a si e aos outros
O amor que viveu, o que não valorizou, não soube viver, oportunidades perdidas
Todas as lágrimas derramadas em seu travesseiro, angústias sufocadas
Cobraria algo Dele, algum esclarecimento, dívidas
Seria maduro o bastante para assumir suas responsabilidades na desordem em que se encontra?
Que teria a dizer em sua “defesa”,
Se Ele se sentasse ao seu lado?
Ele está conosco todo o tempo
Apenas à espera que busquemos por Ele
Que possamos nos abrir com Ele, confiar
E, assim que o fizermos, sentiremos Seu abraço demorado e terno
Seu amor infinito e especial
E seguiremos mais fortes, nunca mais sozinhos…
Alda M S Santos
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