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poemas e reflexões da vida cotidiana

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O que sentimos?

O QUE SENTIMOS?
O que sentimos diante dessa imagem
De um fato ou de uma situação, qual emoção?
O que se passa em nosso coração?
Uma rampa, um presidente, um povo
E vai começar tudo de novo!?
O que você sente?
Raiva, revolta, medo, deseperança
Rejeição, abandono, traição, corrupção
Renovação, recomeço, alegria, confiança
Fé num poder Superior que vem do Alto, devoção
Sensação de dever cumprido ou de impunidade?
Que se passa em sua alma, qual sua verdade?
Em que polo você se encontra?
Está em algum extremo, em alguma ponta,
Ou tenta se equilibrar no meio, sem afronta?
O que sentimos diante dos fatos diz muito sobre nós!
Estamos todos em evolução por aqui
É bom analisar e trabalhar nosso sentir
Diante de tudo isso sinto muitas coisas
Mas uma se sobressai: Deus não nos abandona!
A sensação de proteção permanece…
Então, se há o cuidado Dele, vamos trabalhar
Seguir nosso caminho e acreditar
E, principalmente, saber respeitar, não julgar tanto
Deixar vir à tona o Confiar!
Somos um povo que aprendeu a Amar!
Alda M S Santos

Faça por amor, seja voluntário!

FAÇA POR AMOR, SEJA VOLUNTÁRIO!

Faça aquilo que você gosta
Avalie bem cada proposta
Além do seu fazer, sua profissão
Encontre em si mesmo a motivação

Não importa o que te leva a ajudar
A ser voluntário nessa nau, nesse lugar
Se quer ocupar seu tempo, fazer a diferença
Ser útil, reduzir a desigualdade, ser presença

Vale mesmo é encontrar e oferecer seu dom
É ser apenas um ser humano, é ser bom
Poder replicar o que traz felicidade
Todos podemos distribuir sensibilidade

Há tanta coisa para poder escolher
Cantar, palestrar, conversar, escrever
Fazer bem consertos ou concertos
Permitir evolução, reduzir os apertos

Ser voluntário é devolver vida ao mundo
Do jeito que escolher, ser profundo
Em cada coração brota flor,  há calor
Parabéns a todos por tão belo amor!

Alda M S Santos

Seja empatia

SEJA EMPATIA

Dor que se apresenta, se agiganta
Aperta o peito, fecha a garganta
Os olhos minam, a voz não sai
Não há um propósito, só um ai

Viver parece difícil, um descaminho
Passa a ver o fim como caminho
Não se vê importante, tudo dói
Ou é a indiferença que corrói?

E a pergunta persiste: para quê viver?
Mas nao quer morrer, quer entender
Buscar meios de fazer a dor desaparecer
Reencontrar por aqui a sensação de pertencer

Tanta dor, solidão e incompreensão
Falta afeto, carinho, audição
Ter alguém presente, mais que corpo
Que seja empatia, não olhe torto

A palavra, o olhar, o acolher são a cura
Do desejo de morte, fonte de amargura
Olhe seu entorno, para frente, para trás
Ofereça atenção, carinho, leve a paz
Quase sempre basta, é eficaz
Pois a vida é um bem que não se desfaz

#SetembroAmarelo
Alda M S Santos

Um escritor,um poeta

UM ESCRITOR, UM POETA…

Uma semente, um broto, uma ideia
Sob o sol ou a lua uma bela panaceia
É dor, é lágrima, é sorriso, é cura
É catarse, é entrega, é sentimento que perdura
Pulsa na mente uma forte inspiração
Aliada a uma extrema admiração
Pelas letras, pelas palavras, uma certa solidão
Se juntar a isso uma alma recheada de emoção
Estão aí os ingredientes para o escritor
O poeta que deixa nos versos seu amor
Pela vida, pela natureza,  pela criação
Ele dá voz ao silêncio que grita
Sacode os movimentos internos, ele agita
Se perguntado como isso  acontece
Não sabe responder, só sabe que padece
Dessa vontade de colocar tudo para fora
No papel, na tela, o que o faz vivo antes de ir embora
É um modo bonito de se eternizar
Deixando por aqui suas marcas, seu jeito de ser e amar

Alda M S Santos

Longe ou perto

LONGE OU PERTO?

Está longe se a vista não alcança
Está perto se até os cabelos balança
Está longe se já não traz lembrança
Está perto se na alma ativa uma dança

Mora longe se não há afinidade
Ainda que esteja perto na verdade
Mora perto quando está dentro da gente
Ainda que esteja anos luz à frente

Longe ou perto não é questão espacial
Vale mesmo ser alguém especial
Ao lado da gente ou bem distante
Importa se faz bater o coração num instante

Quero estar perto, também estar dentro
No corpo, na alma, no pensamento
Assim o longe será apenas um detalhe
E que nada por aqui atrapalhe!

Alda M S Santos

Vestida de poesia

VESTIDA DE POESIA

Quero um vestido especial
Estampado, alegre, bem floral
Que potencialize o brilho interior
Que reflita o calor do meio exterior

Quero uma veste que seja leve e solta
Onde o vento deixe a alma revolta
Que a brisa suave seja nele carícia
Com doçura e um pouco de malícia

Quero uma veste que me cubra de amor
Que eu possa sentir prazer sem pudor
E que consiga distribuir alegria furta-cor

Quero me vestir de luz e energia
De encanto, paz, cor e magia
Quero me vestir de versos, de poesia

Alda M S Santos

Simplesmente, mulher

SIMPLESMENTE, MULHER
Nela a vida começa
Num momento de magia e ardor
Cresce, acontece
Nela a vida se faz amor
Delicadeza, paixão
Com ou sem pudor
Nela a vida grita, chama,
Silencia, docemente clama
O amor e a união sentencia, proclama
Nela a vida é beleza, pureza
O orvalho, o perfume da flor
Nela o amor se faz, desejo
Carinho, doçura, abraço e beijo
Nela o mesmo peito que é sensualidade
É alimento, é cuidado, é maternidade
É força e é coragem num mundo de vaidade
Nela tudo se faz mais intenso
Em controvérsias ou consenso
Pode o que quiser, lhe aprouver
Sozinha ou com quem quiser
É puro potencial, ventania, vendaval
Mas fica mais feliz, mais inteira
Num colo que a faz única, amada, especial
Simplesmente, mulher…
Alda M S Santos

Só queria saber…


SÓ QUERIA SABER…

Só queria saber o que é que há
Do outro lado da vida que vamos atravessar
Será que vou me acostumar, me adaptar
Quando meu momento de ir embora chegar?

Queria saber se tem o Sol a brilhar
Ou a beleza de uma noite de luar
Se poderei nas cachoeiras me banhar
Quem sabe ter um alguém para namorar?

Ainda não sei se aceitarei bem
Está certo que diferença não tem
Minha aceitação ou não de nada valerá
Depois da travessia que uma hora chegará

Ah, mas queria saber o que é que  há
Será que se eu pedir posso negociar
Uma lista do que não quero deixar faltar
Natureza, leveza, paz, amor quero levar

Monto a minha playlist final assim:
Um jardim florido cheirando a jasmim
Rio, mar, cachoeira, mata para me embrenhar
Pássaros a cantar e pessoas para amar…

Assim posso logo me acostumar…

Alda M S Santos

Desertos

DESERTOS

O silêncio no deserto permite reflexão
Atiça o que há lá dentro, desperta emoção
Calor intenso que queima a pele
Confuso, para trás e para frente nos impele

Onde não há barulho externo para distrair
Somos obrigados a nos ouvir, sem fugir
Nessa busca interessante há belos encontros
Conosco, com Deus, por vezes há confrontos

Sentar em nosso cantinho preferido
Podendo ouvi-Lo como amigo
Que teríamos a dizer, seria tudo permitido?

Aquela vontade louca de poder tudo desabafar
Expor, pedir um oásis,, agradecer, se desculpar
Um encontro especial assim é sonho, tem seu lugar

Alda M S Santos

Ao seu lado

AO SEU LADO

É bom a gente se acomodar bem
Naqueles lugares onde nos sentimos alguém
Saber-se aceito, querido, sentir-se abrigo
Bem-vindos, não somos ou oferecemos perigo

Bom poder se sentir no aconchego de um lar
Ser acolhido, compreendido, o coração acomodar
Lugar onde podemos andar descalços
Alma leve, nua, segura, sem percalços

Paz, refrigério, luz, aceitação, ameaça zero
Não se cobra, não se impõe, isso eu reitero
Precisa ser recíproco o querer, o desejo ser sincero

Se se sentir inseguro, ameaçado ou tolerado
Não perceber que a felicidade sentou ao seu lado
Não fique, mude a rota, não é legal ser indesejado

Alda M S Santos

Eu, sendo eu…

EU, SENDO EU…

Se quer abraçar o mundo
Acolher a todos, mergulhar fundo
Ficar sobrecarregada, sem tempo, 
E ser feliz nesse contratempo

Sou só eu, sendo eu…

Se gosta de mato, de natureza
Quer num rio mergulhar, pura beleza
Prefere o dia, a noite é fantasia
É um estoque de  fragilidade e energia

Sou só eu, sendo eu…

Se erra, cai, levanta, acredita
Se decepciona, sofre, em silêncio grita
Se vai de novo e de novo nessa viagem
Levando na mala nova aprendizagem

Sou só eu, sendo eu…

Se ri de tudo, agita a galera
Ora se acalma, sobe, desce na banguela
Brinca, reflete, chora, poetiza, 
Doa amor, faz amor, romantiza

Sou só eu, sendo eu…

Alda M S Santos

Nas tuas mãos, quero ser poesia!

NAS TUAS MÃOS, QUERO SER POESIA

Senhor, nas Tuas mãos quero ser poesia!

Quero ser a todo tempo a  sensibilidade
Aquela que acalenta, não causa infelicidade
Ser a paz que se entrega a um abraço
Que desfaz nós, não aperta, cria laços

Senhor, nas Tuas mãos quero ser poesia!

Ser tão doce quanto o perfume de rosa
Ou a alegria de um dedo de prosa
Ser a beleza na natureza, a magia, a sedução
O amor que brota dentro de um coração

Senhor, em Suas mãos quero ser poesia!

Quero ser o calor do Sol que aquece a pele
Ou a brisa do mar que nos instiga, nos impele
Ser a luz da Lua a inspirar os amantes
Numa entrega apaixonada, fascinante

Senhor, em Suas mãos quero ser poesia!

Quero ser a doação, a solidariedade
Aprender e ensinar a ser bondade
Quero ser uma vida a praticar o perdão
E nunca, nunca, esquecer de ser gratidão

Senhor, faça de mim Sua poesia!

Alda M S Santos
Tarde de Poesias: Senhor, em suas mãos quero ser poesia.

Mestra

MESTRA

A vida é a melhor mestra, a melhor professora

Não há como duvidar, ela sempre ensina

Para quem quer aprender, é tutora

Mostra como seguir, vencer nossa sina

As lições podem ferir, doer, machucar

Especialmente a quem quer se enganar

Deixa claro como água o que é bom, o que é mau

Desestrutura tudo, causa grande vendaval

Tempestades de vento, muito tormento

Decepções de todo tipo, descontentamento

Precisamos aprender, ter discernimento 

A cada lição ou aprendizado, uma marca é deixada

No corpo, na alma, fica a verdade tatuada

Quero paz, luz, quero saber fugir de qualquer cilada

Alda M S Santos 

Mais no meu blog vidaintensavida.com

Falar de Páscoa

FALAR DE PÁSCOA

Falar de Páscoa é falar de vida, de renovação
Daquilo que faz bem, é amor pelo irmão
Vai além do visível, acalenta o coração
E nos torna mais alegres, gera união

Falar de Páscoa é espalhar alegria
Em ovos, em chocolate, doce sintonia
É lembrar que o amor a tudo venceu
Nos perdoou, ensinou, vida que ofereceu

Falar de Páscoa é saber que tudo podemos
Nele somos fortes, não enfraquecemos
Somos filhos do Pai, vida nova merecemos

Quero espalhar por aí muitas doçuras
Em chocolate, em afeto, afastar amarguras
Crendo que o amor só gera mais ternuras

Alda M S Santos

Não há vacinas

NÃO HÁ VACINAS!
Entre tantos os machucados e feridas
Das mais superficiais até as mais profundas
Daquelas que ficam secas até as que mais sangram
Das que causam dor aguda ou crônica
Que precisam suturas ou anestesias
Que causam pranto ou, num canto, solidão
Além do medo de se machucar novamente
Entre todos eles, o machucado mais doloroso
A ferida mais difícil de cicatrizar
Que demanda mais tempo e coragem
É aquela causada pelo (des) amor, ingratidão
Simplesmente, porque é de onde a gente menos espera o golpe
Pega-nos desprevenidos, distraídos, confiantes.
Aí atinge fundo, rasga, mutila, deixa marcas, cicatrizes.
Mas quando se convalesce, se recupera, fica mais forte
E recomeça tudo… Novos riscos!
Contra o (des)amor não há vacinas!
Alda M S Santos

Obra da imaginação?

OBRA DA IMAGINAÇÃO?

A vida mostrada em muitas dimensões
Cheia de movimentos, emoções
Umas recheadas de belezas, amor, pureza
Em outras há medos, dores, incertezas
Não dá para saber ao certo o que é real
Ou o que é obra da imaginação, imaterial
Mas quase sempre um passeio intenso
De bastante história e revelação
Que faz essa viagem ser significativa
Repleta de questões, respostas, bem interativa
Sonhos que nos invadem, se impõem
Querendo ser parte daquilo que nos compõe
Que é real, que é imaginação
Que nos causa assim tanta emoção?

Alda M S Santos

Sonhei com você

https://www.instagram.com/tv/CJrlRpTh-cM/?igshid=n6zyim9grjya

Dentro da ilha

DENTRO DA ILHA

É dezembro, é fim de uma etapa
De um ciclo que se fecha
É tempo de reflexão, de oração
É tempo de gratidão…
Não importa se o ano não foi tão bom assim
Se amanhecemos por aqui, precisamos ser gratos, sim
Tanta coisa mudou nesse 2020
Tanta coisa inimaginável aconteceu
Foi preciso coragem para buscar nosso eu
E associá- lo a outros “eus” meio desconhecidos
Dizem que só se vê bem a ilha quando dela se afasta
Ainda estamos na ilha, imersos ali
Meio náufragos, sobreviventes, meio avariados
Tantos pereceram nesse voo que foi 2020
As turbulências trouxeram mortes, tristezas, reavaliação
Reaproximação com o que de nós é essencial
E estava tão afastado: nosso lar, nossa família
Nossas relações de amor mais próximas
Nossas verdadeiras amizades, nossa relação com Deus
E muitas vezes são presentes não valorizados
Uns disseram que fomos colocados no cantinho do pensamento
Outros que o castigo foi merecido
Mas Deus não castiga, ele orienta, ele oportuniza crescimento
Ele nos dá a chance de reavaliar a rota para prosseguir
Sem querer desanimar ou desistir
Foi um ano difícil e rico em aprendizados
Quando pensaríamos que um abraço seria limitado
Que um toque seria cerceado
Que conviver de perto seria proibido
Que o isolamento social seria a nova ordem
Que o sorriso seria coberto, o medo redescoberto?
Que um ano passaria
assim tão despercebido
E que em nós tudo isso causaria tanta desordem?
Estamos aqui, vivendo, seguindo…
Qual a lição que fica em nós?
Qual a marca deixada em nossa alma nesse 2020?
Que possamos logo olhar para a ilha, mas de fora dela
E entender que foi necessário tudo isso acontecer
Para que reaprendêssemos pelo que vale a pena viver
Que venham novos tempos, novos aprendizados
Estaremos mais fortes e sempre agradecidos
E que cada amizade e cada amor sejam em abraços renovados
Que este Natal seja mesmo especial
Que perguntas encontrem suas respostas
Que braços encontrem os abraços
Que corações encontrem outros corações
Que Jesus nasça em cada coração que se dispõe a amar
E que o próximo ano nos permita recomeçar…
Bênçãos mil a todos!

Alda M S Santos

Não, não é por mim!

NÃO, NÃO É POR MIM!

Não é por mim que o Sol brilha ou aquece
Tampouco que a chuva cai e ensombrece
Não é por mim que a Lua ilumina a escuridão
Ou que tem fases a entontecer o coração

Não, não é por mim!

Não é por mim tão linda queda de cachoeira
Tampouco seu caminho lindo até o mar
Não é por mim que há sonhos a noite inteira
Nessa vida que a tantos quer encantar

Não, não é por mim!

Não é por mim que desabrocha a rosa
Tampouco que se cuida do jardim
Não é por mim que na vida é toda prosa
Mas estou aqui, faço meu próprio jardim

Não, não é por mim!

Não é por mim que vibram os sentimentos
Tampouco as loucuras de uma vida fugaz
Mas há que ser por e em mim, contentamentos
Para enfrentar todo e qualquer medo, ter paz

Não, não é por mim!

Alda M S Santos

Quero falar de saudade

QUERO FALAR DE SAUDADE
Quero falar de saudade
Pode parecer doloroso, triste
Mas só há saudade onde houve felicidade
Momentos de alegria partilhados
Aquele carinho, bom papo, abraço apertado
Um sorriso, um estar junto, boa risada
A saudade deixa a alma apertada
Desejo de correr aí, cantar, dançar
Ficar ao seu lado, só conversar
Mas amor pede cuidado e proteção
Por isso estamos longe fisicamente
Mas bem perto do coração
Daqui ficamos torcendo
Em oração permanecendo
Para que tudo isso passe logo
E possamos de novo nos encontrar
Sem nenhum risco pra vocês levar
E saibam todos que há de ter muito lugar
Para o amor que estamos acumulando
Em abraços poder solucionar
E muitos beijos no seu rosto depositar…
Cuidem-se, fiquem bem
Amo vocês!
Alda M S Santos
#carinhologos

LIVRO

Desafio Literário – Poesia tema Livro

A poesia que escrevi abaixo faz parte do Desafio Literário promovido por Rodrigo Meyer, escritor que me fez relembrar o quanto é bom ler, reler, ter o prazer de “livrar-nos”, de sermos uma obra aberta. Vou deixar as regras para todos os que quiserem participar. Será um prazer ler sua leitura do Livro.

https://rodrigomeyerauthor.wordpress.com/2020/09/02/especial-desafio-literario/

  1. Escreva uma poesia nova sobre o tema “Livro”. 2. Publique em seu blog ou em qualquer outra mídia como Facebook, Twitter, Instagram, Tumblr, etc, mencionando no topo do texto “Desafio Literário” e o link para essa publicação, pra que outras pessoas possam ver as regras e participar também. 3. Deixe aqui nos comentários, o link da poesia que você escreveu pra esse desafio, assim todos poderão visitar e ler a poesia de todos os participantes. 4. Esse desafio literário se encerra dia 30 de Setembro de 2020, pra que seja viável de lermos uns aos outros e interagir nas plataformas. E é só isso! Vamos espalhar cultura, diversão, fazer amizades, conhecer novos blogs, novos autores, novas visões de mundo, novas interpretações da realidade, novas abordagens ao mesmo tema, novos sentimentos, novos estilos, novos insights.

LIVRO

LIVRO
Livro que faz bem, que trago sempre comigo
Livro-me da ignorância, encontro abrigo
Livro-me das dores, do perecer
Livro-me da angústia do ser ou não ser
Livro que acalma, que é luz
Livro que esclarece dúvidas e nos conduz
Livro que é diversão, é passaporte, é transporte
Para um “País das Maravilhas”, mesmo sem sermos Alice
Que pode estar a poucas milhas de nós
Quase sempre dentro de nós…
Livro que é caminho da fé, da Ciência, da religião, de Deus, do conhecimento
Livro que perpetua o amor, que é acolhimento
Livro é tão bom que dentro dele pode caber tanto um mundo de dor
Quanto trazer em si registrada a maior História de Amor
Abram um livro, percam-se nele
Encontrem-se…
Alda M S Santos

ResponderEncaminhar
ResponderEncaminhar

Intimidade

INTIMIDADE

Intimidade é aquela relação prazerosa que cultivamos
Com quem nos é especial
Onde tudo podemos dizer, fazer, trocar
Sem nos envergonhar e, com isso, aliviar todo mal

Quem tem boas relações de amor, de amizade
Quase nunca é acometido pela solidão
Encontra nessa pessoa a disponibilidade
E a intimidade que complementa toda boa relação

A intimidade pede reciprocidade
Confiança que se abastece na troca, conexão
Nudez em sua totalidade
Intimidade não só de corpos, mais conhecida como paixão,
Mas intimidade de mente, sintonia
Principalmente, intimidade de almas, magia…

Uma boa intimidade de almas nunca se acaba
Vai além da vida…

Alda M S Santos

Onde o Sol nasce

Antologia Banhos de Lua
https://online.pubhtml5.com/wdzl/bjvl/

Iluminando

Antologia Banhos de Lua
https://online.pubhtml5.com/wdzl/bjvl/

Eu te diria

Antologia Banhos de Lua
https://online.pubhtml5.com/wdzl/bjvl/

Zoo

ZOO

Nesse mundo animal
Quero ser um bicho qualquer
Desde que bem selvagem e irracional
Guiado pelos naturais instintos
Sabedor do bem e do mal

Nesse mundo cheio de razão
Quero ser de outra espécie ou philo
Aqui não há vez para o coração
Não quero ser homosapiens
Abro mão, prefiro ser emoção…

Nesse mundo tão perdido
Descaminhos, escuros, vacilos
Onde tudo já parece falido
Quero de novo me encontrar
Entre bichos não corrompidos encontrarei abrigo

Fada do amor

FADA DO AMOR

Quisera ser uma fada com uma varinha de condão
Num leve toque de esperança
Fazer brotar a alegria, a emoção
Um desejo intenso de luz e reparação

Quisera ser uma fada do amor
Afastar o frio, mesmo em momentos breves
Em asas suaves e vestes leves
Voar por aí levando um toque de calor

Quisera ser uma fada da harmonia
Irradiar luz, e em cada cantinho, a alegria
Em beijos, abraços, carinhos, sintonia
Em doses elevadas de pura magia

Quisera uma varinha de condão
Com ela salvar o mundo da decepção
Ter sempre como objetivo a união
E trazer você para perto do meu coração

Alda M S Santos

Como fazer amor

Declamado no YouTube link abaixo

COMO FAZER AMOR

Fazer um poema é como fazer amor

É preciso interesse, desejo

Um olhar terno, talvez um pouco de pudor

Uma lenta aproximação, um beijo

E, no tempo de cada um, nasce o poema

Faz-se o amor…

Fazer um poema é como fazer amor

Não dá para ser de qualquer jeito

É preciso encanto, admiração

Captar a magia, a poesia, o pulsar do coração

E, com total entrega e paixão

Nasce um poema

Faz-se o amor…

Fazer um poema é como fazer amor…

Alda M S Santos

Deixe virar poesia

Minha revista de poemas em português e espanhol

https://online.pubhtml5.com/wdzl/olps/

Ele está aí

ELE ESTÁ AÍ

São tempos difíceis para a humanidade
Mas vocês já os conhecem bem
Certamente passaram por muitos
Tudo vai passar, vocês sabem também
É um vírus que assusta, machuca
Nos põe a pensar….
Mas logo iremos derrotar
Agora podem faltar abraços, carinhos
Um alguém especial com aquele jeitinho
De levar esperança e muitos beijinhos
Mas Ele sabe o que faz
Colocou-nos recolhidos para nos cuidar
Cada qual em seu espaço para a vida avaliar
E tentar melhorar para nós mesmos esse lugar
Mas Ele não nos abandona
Ele está conosco, aqui, está aí
Fechem os olhos, sintam Deus em vocês
Sentimos muitas saudades de cada um
Fiquem firmes, mantenham a fé
E logo a gente vai se encontrar
Cantar, abraçar, beijar, a vida partilhar
Amamos vocês…
Alda M S Santos

https://www.instagram.com/tv/B-IT3BLlZti/?igshid=1q93fqiliv3ix

A poesia

A POESIA

A poesia ainda vai curar o mundo
Levar o amor e magia a toda criatura
Ao descrente, ao sensível, ao vagabundo
Ao culto, ao letrado, ao apaixonado
A poesia ainda vai nos livrar da dor
Sendo encanto, beleza, o peixe, o pescador
Sendo jardim, flor ou beija-flor
A poesia ainda vai nos ensinar a amar
Ser a fé, a esperança, a vibração
Ser atração, sedução, paixão, emoção
A poesia ainda vai nos tirar da indiferença
Sendo a luz, o silêncio, o barulho, a presença
Sendo nesse mundo tão superficial,
Nossa mais doce essência…

Alda M S Santos

Infinito

INFINITO

Quero o infinito e seus mistérios
A (im)possibilidade que atormenta
O desconhecer que não acalenta
Quero o mundo e seus refrigérios

Quero um amor infinito, maduro
Mas não um amor qualquer
Que seja verdadeiro, puro
Intenso, cheio de bem-me-quer

Quero esquecer que a vida é finita
Quero-a infinita, sempre bonita
Não vou desistir, não insista

Quero no infinito mergulhar
Me perder, me achar, me reencontrar
Fazer esse mundo louco girar

Alda M S SANTOS

Quero ir longe

QUERO IR LONGE

Quer seja sobre duas ou quadro rodas
Sobre as águas, hélices ou turbinas
Ou nas asas da imaginação
O que eu quero é ir longe, bem longe
Fugir do que me causa mal
Afastar-me de todo vendaval
Ser menina- mulher a brincar em seu jardim
Colher frutos em seu quintal
Quero ir bem longe
Apagar toda mágoa e decepção
Esquecer um pouco qualquer razão
Que insiste em machucar, apertar
Ferir e sangrar o coração
Quero ir longe buscar o tesouro do arco-íris
A fada que mora na mata, cuida da cachoeira
A sereia que vive no mar, aparece na areia
Quero ir longe, bem longe
Até saber que ali é meu lugar
Quem sabe para sempre ficar…

Alda M S Santos

Não quer

NÃO QUER
Ela não quer ser uma lembrança dos tempos áureos
Uma foto desbotada na estante de alguém
Uma marca impressa numa alma arrependida
Ou a saudade de uma relação doída
Ela não quer ser história passada
Nos livros a tristeza registrada
Ela não quer ser a magia
Rabiscada num livro velho de poesia
Ela quer se eternizar, se renovar
Ser desejada, cobiçada, uma joia rara, valorizada
Não tem um preço a se pagar
Mas tem valor que qualquer um pode conquistar
Cobra apenas cuidado e desejo de conservar
Ela não quer ser esquecida, embrutecida
Precisa de amor para ser abastecida
Ela é o que sustenta a vida
Ela é a natureza…viva…
Alda M S Santos

Conexão

CONEXÃO

É mágica a conexão que temos com a natureza
Flora, fauna, mananciais hídricos, pura beleza
Alegria ímpar que não podemos deixar se perder
É ela que reenergiza nossas baterias emocionais
Com seu silêncio pacífico, calmante
Sua intensidade viva, relaxante
Suas cores fortes, ricas, vibrantes
Não há mente que não se encontre
Não há corpo que não se encaixe
Não há coração que não fique forte
Não há alma que não encontre seu norte

Alda M S Santos

OS MINEIROS E O MAR

OS MINEIROS E O MAR

https://estevamweb.wordpress.com/2020/01/17/os-mineiros-e-o-mar/
— Ler em estevamweb.wordpress.com/2020/01/17/os-mineiros-e-o-mar/

Vejam que maravilhosa postagem do Estevam. Simplesmente definiu a relação intensa dos mineiros com o mar de forma linda e poética

Um sonho bom

UM SONHO BOM

Uma pequena fuga da realidade
Sonho bom, sem qualquer maldade
Daqueles que não se quer acordar
Voltar a dormir, continuar a sonhar
Tão real quanto um sonho pode ser
Fragrâncias, cores, sons, toques, sensações
Desejo de tudo aquilo obter
A mente vagueia em busca de realizações
Pessoas, lugares, situações
Tão transitórias quanto as estações
E as almas se satisfazem nas emoções
Um lento despertar, longínquo voltar
Retorna ao real, ao seu lugar
E segue aguardando novo sonhar
Alda M S Santos

Como coçar

COMO COÇAR

Há certas coisas que são como coçar

Se você começar não dá pra parar

Fazer xixi, dormir, chorar, ou gargalhar

Se começou fica difícil parar

Cada qual sabe melhor de si

Onde não dá pra se meter

Ou o viver que se pode fazer

Pois sabe bem como é difícil interromper

Para uns é comer, beber, jogar, amar

Para outros é falar, confiar, desabafar

Se for impossível parar, melhor nem começar

Bom seria fazer o que traz somente bem-querer

Mas se for impossível saber

Vá com calma, a vida vai ensinando a viver

Alda M S Santos

Mais no meu blog vidaintensavida.com

Que venha 2020

Que a paz reine no coração de quem souber amar… E que o amor encontre morada nos corações que ainda não encontraram a paz! Feliz 2020 de muita alegria, poesia e magia…

Musa inspiradora

MUSA INSPIRADORA

A cada poema, uma musa

A cada verso, uma inspiração

Venha da natureza, da fé, da emoção

Da beleza ou grandeza do coração

“Eu sinto, só não sei escrever”- já ouvi dizer

Traduzir em palavras os sentimentos

Próprios ou dos outros não é coisa fácil de fazer

Exige muita sensibilidade e muito querer

De onde vem sua inspiração?

Todo poeta já ouviu essa questão

Cada qual com sua “musa” inspiradora

Nessa vida nada animadora

Quase sempre vem de algo ou alguém que viu

Viveu, sentiu, ouviu, observou, despertou os sentidos

Atiçou a emoção, acendeu a imaginação

E logo está pronto um poema

Carregado de vida, mente, paixão e alma em ebulição…

Qual sua “musa”da inspiração?

Alda M S Santos

Quando não estou em mim, de Alda Santos https://pag.ae/7UA8JevTM

via Quando não estou em mim, de Alda Santos

Vira-latas

VIRA-LATAS
Somos mestiços, oriundos de várias raças
Uma mistura que nos torna SRD
Sem raça definida, carregamos características de vários povos
Ora somos fortes, resistentes e adaptáveis 
Pés-duros, confiáveis, amigos
Ora somos frágeis e de baixa autoestima
Acusados de tudo fazer, de virar latas por um pedaço de pão
De nos rebaixarmos para receber um carinho na cabeça
Dependentes da aprovação daqueles que consideramos mais, superiores
Mas carregamos conosco as misturas de uma raça não definida, híbrida
E o que de bom ou ruim isso possa acarretar
Com toda a força, fidelidade, inteligência, confiabilidade e resistência
De quem tudo já enfrentou
E de quem não se entrega assim tão facilmente
Um vira-latas morre lutando, acreditando na vida
Nunca deixando de amar…
Alda M S Santos

Quem assina?

QUEM ASSINA?
Se pudéssemos observar com olhar neutro nossas vidas
De fora, com imparcialidade, sem grande envolvimento emocional
Como a observar um quadro “pintado” em sua totalidade
E também em suas partes, seus detalhes
A parte que brilha, a fosca, a meio escondida, a que se destaca
A mais colorida, a clara, a moderna, a abstrata
A antiga, a contemporânea, a atual
Original ou controversa,
Aquela fácil de entender e a que ninguém decifra
O que veríamos?
E, mais importante, quem assina essa obra?
Quem é o autor de verdade?
Quais influências terceiras sofre?
Nosso nome está assinado ali, mas somos mesmo os pintores dessa obra?
Ou é uma arte falsificada, uma fraude?
Pintamos o que acreditamos, com nossas próprias tintas e criatividade
Ou somos “ladrões” de material alheio?
Mesmo sem conseguir manter a neutralidade e imparcialidade
É possível fazer minimamente essa análise:
Somos autênticos?
O grande Autor da Obra Vida deu a receita: amor
Essa tinta nos permite viver uma obra de arte verdadeira
E chegar na grande galeria do outro lado com um quadro original
Ainda que todo manchado de sorrisos e lágrimas…
Com o vermelho do amor pelo outro e da paixão de viver
Com o amarelo das tentativas frustradas
Com o roxo das decepções e angústias
Com o verde brilhante da esperança
Mas nossa!
Nossa tela pode ter muitas cores e influências externas
Mas todas devem ser passadas e filtradas pela nossa alma
Sempre procurando ter orgulho do trabalho feito
E muito pouco do que se envergonhar…
Alda M S Santos

De quantos?

DE QUANTOS?
De quantos nãos se faz uma decepção
De quantos medos se faz uma coragem
De quantos abandonos se constrói uma muralha
De quantas valentias e covardias se fazem um herói 
De quantos tanto faz se faz um desistir
De quantos passos trôpegos se faz uma marcha firme
De quantos cuidados o amor se alimenta
De quantos sorrisos se faz um encanto
De quantas lágrimas a saúde emocional sobrevive
Quantos abrir mão o amor é capaz de suportar
Quantas descargas emocionais o coração aguenta sem sofrer um colapso
De quantas promessas não cumpridas se faz um desamor
Quantos “felizes para sempre” somos capazes de destruir, incólumes
De quantos mergulhos rasos se faz uma vida superficial
De quantos “tudo bem” se molda uma máscara
De quantas demolições internas e externas precisamos para reconstruir
De quantas saudades se faz um existir?
De quantos(as)?
Gostaria de saber…
Alda M S Santos

Infiltrações

INFILTRAÇÕES
Trincas nas paredes, rachaduras nas calçadas
Buracos no asfalto, aberturas nos canteiros
Fendas nos quintais, fissuras nos jardins
Permitem a entrada gradativa de água 
Possibilitam infiltrações e o lento, nocivo
E quase imperceptível ceder do terreno
Abalam as estruturas, derrubam edifícios
Jogam ao chão monumentos, grandes construções
Como as rachaduras em nossa emoção
Aquelas pequeninas, que quase ninguém vê
Uma decepção aqui, uma indiferença ali, um descaso acolá
Frestas que nem nós notamos
Vão deixando entrar elementos perigosos
Que abalam nossas estruturas
Derretem a liga que nos sustenta
Urge tapar essas gretas: na rua, nos quintais, nos lares, em nós
Deixar apenas a abertura suave das persianas e dos sorrisos
Por onde entra ou sai a luz do sol e do amor
Que nos aquece, nos mantém inteiros, de pé
E de braços abertos para a vida!
Alda M S Santos

Ela caminha

ELA CAMINHA
À beira-mar ela caminha
Olha longe no horizonte
Sempre gostou muito de caminhadas
Nas avenidas, nas estradinhas de terra
Na beira de um rio, nas matas, montanhas…
O corpo é exigido, a mente trabalha, vai relaxando
A alma se abastece de belezas, de levezas
Busca um veleiro que navega sozinho ao longe
Quem estará ali? Será feliz?
Uma gaivota que mergulha atrás de alimento
Uma lancha de transporte de aluguel num cais improvisado
O vento desarruma seu cabelo, arranca o chapéu
Levanta sua saída de praia, refresca a alma
As ondas quebram a seus pés espumando e se recolhem de volta ao mar
“Tragam coisas boas, levem as ruins”, ela profetiza
Chuta a água, chuta os problemas, inspira e expira fundo
Sente os músculos sendo exigidos
Tensão, relaxamento, prazer…
Vê uma família de golfinhos nadando despreocupada
Um casal enamorado se exercita debaixo de um coqueiro
Como seria morar ali?
O encanto seria o mesmo?
Faria essa caminhada diária?
E ela segue…
Caminhando, chutando a água, refletindo
Sugando da natureza tudo que consegue de maravilhoso
Aprende com ela, seu ir e vir constante…
Enchendo-se de coisas boas, esvaziando-se do que faz mal…
Ela caminha…
Alda M S Santos 

O dia em que a terra não parou…

O DIA EM QUE A TERRA NÃO PAROU…

Quando não nos posicionamos perante a vida

Quando não escolhemos caminhos ou não fazemos opções

Por inércia, ignorância, covardia, dúvidas ou medos

A vida não deixa de acontecer, o planeta não deixa de girar

A Terra não para pra nos esperar

As pessoas seguem as trilhas que escolheram

A vida se impõe, alguém “escolhe” por nós

E somos “obrigados” a aceitar a escolha de outros que caiu em nosso colo

O caminho a nós imposto, bonito ou feio, plano ou cheio de aclives

Sem nossa análise, avaliação ou aprovação

Delegamos a outros, por inércia ou inaptidão, o controle de nossas vidas

E percebemos que aquele “dia em que a Terra parou”

Existiu apenas na canção, nos sonhos loucos de Raul Seixas

Ela seguiu em ensandecida rotação e translação e fomos lançados fora de órbita

Para um lugar melhor ou pior…

A Terra, indiferente à nossa “preguiça”, continuou a girar…

A Terra continua a girar…

Alda M S Santos

Placas tectônicas

PLACAS TECTÔNICAS
O movimento das placas tectônicas causa graves acidentes na superfície do planeta
Terremotos, maremotos, tsunamis e vulcões assustam
Mas são sinais da vida ativa no interior da Terra
A cada vez que elas se movimentam
Grandes desastres naturais são gerados resultando em morte, terror, destruição
Uma nova posição elas tomam, nova organização se dá: sobrevivência
Quem está melhor preparado sabe o que fazer, como lidar, seleção natural
Nem sempre os mais altos e bonitos edifícios mantém-se de pé
Muitas vezes são os primeiros a ruir e tombar ao chão,levando consigo muitos outros
O que vale é a estrutura firme, a base forte, a flexibilidade das colunas
Desconsiderar a força da vida interna que se rebela e se revela não é sábio
Nos terremotos naturais os sobreviventes conhecem a regra: o tripé da vida
Apoiar-se em algo sólido e firme, abaixar-se, proteger-se
E esperar a lava quente, a fumaça tóxica, os destroços serem levados oceano afora …
Nesse grande planeta azul, somos dele pequenas miniaturas
Onde estamos nos apoiando quando nossas placas tectônicas se movimentam perigosamente?
Alda M S Santos

 

Todo o tempo: sempre que nos aprouver

TODO O TEMPO: SEMPRE QUE NOS APROUVER!

De vez em quando precisamos arrumar nossas gavetas internas

Para não ficarmos tão perdidos quando precisarmos encontrar algo especial numa emergência

Colocar numa gaveta de fácil acesso aquelas “peças” que usamos todo o tempo

Que nos fazem sorrir e ver a vida mais colorida e bonita

Separar para doação aquelas “peças” que já não nos servem mais, justas ou largas,

Ou porque nosso “corpo” mudou ou nosso gosto que não é mais o mesmo

Farão outros felizes como nos fizeram

Devolver ao verdadeiro dono algumas “peças” que nunca foram nossas

Usamos por empréstimo por um tempo e quase acreditamos que eram nossas

Jogar fora as “peças” velhas, cheiro de naftalina, como moletom disforme e surrado, que já esgotaram tempo de uso

E nos fazem pensar que também estamos rotos e surrados

Guardar numa gaveta secreta aquelas “peças” que são preciosas, pouco usadas

Melhor ainda, usar tudo de valioso que temos quando melhor nos aprouver

Todo o tempo, se possível!

Fazer da vida um eterno passo de dança, como diria Sabino,

Sempre há quem goste de dançar…

Sabe-se lá quando poderá aparecer um ladrão e levá-las de nós,

Ou sermos delas levados?

Não sou boa em arrumar gavetas, de qualquer tipo

Tenho dificuldade em me desfazer das “coisas”

Mas sempre aprendo algo quando vou arrumá-las

Tenho muito mais “coisas” valiosas do que pensava…

Alda M S Santos

 

Pedras…pedreiras…pedregulhos

PEDRAS…PEDREIRAS…PEDREGULHOS

Pedras no meu caminho, que fazer?

Quando não me importam tanto, pequenas

Colocadas com intuito de me fazer perder tempo

Rotineiras, como um contratempo no trânsito

Não merecem muita atenção, desvio

Pedras no meu caminho, que fazer?

Quando atrapalham a caminhada, perturbam

Incomodam como alguém a fazer pouco de nós

Pego e jogo para longe de mim ou me afasto

Pedras no meu caminho, que fazer?

Quando impedem a passagem, grandes

Preocupantes, pesadas, difíceis de remover

Como um pesadelo reincidente e assustador

Com calma, tento escalar e transpor

Peço ajuda, uma mão amiga a me puxar

Pedras no meu caminho, que fazer?

Gigantescas, intransponíveis, como parte do ambiente

Com lascas cortantes como ingratidão ou abandono

Como uma doença incurável ou a perda de alguém

Sento na pedra, choro, reflito e oro…

Pedras no meu caminho, que fazer?

Penso em todas as vezes em que Ele nos salvou

Me salvou de outros abismos e me devolveu o chão

Agradeço, e a encaro com mais ânimo

Já não parece tão intransponível assim

Afinal, Ele sabe tudo de montanhas, escaladas

Ingratidão, abandono, amor e desamor

Pedras e “Pedros” de todos os tipos

Seres humanos…

Ele sabe de tudo e de todos!

Ele é maior que qualquer pedra, pedreira ou pedregulho!

Alda M S Santos

 

 

 

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