SOMOS TODOS POESIA
Em nosso caminhar do dia a dia
Tristes, felizes, falantes ou calados
Tranquilos, afoitos, solitários ou acompanhados
Somos todos poesia…
Carentes, completos, amantes ou amados
Profundos ou superficiais, intensos nessa louca travessia
Juntos, separados, magoados ou abandonados
Somos todos poesia…
Doentes, sadios, loucos ou apaixonados
Sentados no caminho, subindo numa árvore, seguindo ou parados
Lutando por uma fantasia ou sofrendo de paralisia
Somos todos poesia…
Poesia aberta a quem possa apreciá-la
Poesia que carece de alguém que a leia, que a sinta
E possa transformar nosso avesso em versos
Que organize nossa confusão em rimas
E que faça de nós um poema, sua maior obra-prima
Somos todos poesia…
Alda M S Santos
julho 26, 2019 at 7:16 pm
Será que somos também todos poetas? Mas, a poesia insiste em nos escapar, exatamente, por não estarmos acostumados a visitar nosso interior mais interior…
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julho 26, 2019 at 8:04 pm
Se não conseguimos atingir o nosso, dificulta para atingir o do outro é captar a poesia… poetas não somos todos…
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dezembro 24, 2019 at 7:16 pm
O poeta é um fingidor. Finge tão completamente Que chega a fingir que é dor A dor que deveras sente. E os que leem o que escreve, Na dor lida sentem bem, Não as duas que ele teve, Mas só a que eles não têm. E assim nas calhas de roda Gira, a entreter a razão, Esse comboio de corda
Que se chama coração.
*****Fernando Pessoa*****
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dezembro 25, 2019 at 9:58 pm
Lindo!
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dezembro 25, 2019 at 11:15 pm
Espetacular… Fernando Pessoa… Poesia em pessoa…
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julho 27, 2019 at 10:16 am
Somos todos poesia. Da mais simples a mais complexa, da mais bela a mais triste. A vida é um poema constante. Amei demais sua poesia. Como sempre, você traz algo maravilhoso de se ler.
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julho 27, 2019 at 10:42 am
Obrigada, poeta amigo! Elogio seu tem peso 10!
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julho 27, 2019 at 10:44 am
Que honra.
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dezembro 24, 2019 at 10:15 pm
O poeta é um fingidor. Finge tão completamente Que chega a fingir que é dor A dor que deveras sente. E os que leem o que escreve, Na dor lida sentem bem, Não as duas que ele teve, Mas só a que eles não têm. E assim nas calhas de roda Gira, a entreter a razão, Esse comboio de corda
Que se chama coração.
*****Fernando Pessoa*****
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