CAMPANHA DO AGASALHO
No frio que nos atinge na madrugada
Pensamos em quem não tem uma morada
Tanta gente desabrigada, há que se ter compaixão
A quem padece no frio devemos estender nossa mão
Nas marquises da cidade, sobre um pedaço de papelão
Há um ser humano abandonado, sem sequer um pedaço de pão
Dói na alma, na pele, em nosso coração
Saber que ali sofre necessidades um irmão
A dor dessa gente em estado de rua
É constante dia ou noite, Sol ou Lua
No inverno sofre ainda mais, corpo e alma nua
É preciso agir, a desigualdade é dura e crua
Sempre há algo que se pode fazer
Juntar agasalhos e cobertores, oferecer
Não dá para descansar, se aquecer
Sabendo que lá fora um humano está a padecer
Alda M S Santos

maio 18, 2022 at 10:20 am
importante
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