“SÓ TEM AMOR QUEM SABE AMAR”
Quantas vezes na vida nos entristecemos, choramos, lamentamos um amor ofertado e não devidamente recebido, valorizado ou correspondido? Isso nos acontece desde a infância, quando nosso amigo preferido escolhe brincar com outro e ficamos emburrados.
Aprendemos? Não. Apenas aprimoramos o modo de lidar com a dor e a frustração para que não nos derrube.
Disfarçamos, buscamos outros interesses, olhamos para frente, tentamos ignorar aquela angústia lá no fundo de nós e partir para outra.
Por isso tantas pessoas mudam, tornam-se amargas, fechadas, desconfiadas, inseguras, resistentes ao amor e às demonstrações de carinho e afeto. É a autoproteção.
Outras, porém, permanecem do mesmo jeito. Amam, se entregam, demonstram carinho, são sinceras, sensíveis.
Não importam os envolvidos no ato de amar: entre pais e filhos, entre irmãos, entre amigos, entre casal.
Até podem sofrer por um tempo, mas percebem, sabiamente, que quem ama nunca perde. O amor é sublime, soberano, mágico. Quem o sente é privilegiado. Quem não soube receber é que ficou no prejuízo.
Nunca lamentemos por amar! A vida sem amor é vazia e seca. Não tem cor nem brilho. Amor é bumerangue! Amor se autoabastece. Quem não ama não sabe acolher o amor que bate à sua porta.
“Só tem amor quem sabe amar”!
Alda M S Santos