NA TEMPESTADE
Quando o céu escurece e o ar fica denso,
Quando trovões assustam e raios rasgam a alma,
Quando a chuva torrencial arrasta tudo no caminho,
Quando a fúria da ventania gela o coração,
É chegado o momento de se recolher,
Vendar os olhos, tapar os ouvidos do corpo,
E abrir a visão e a escuta do espírito, do coração.
É de lá que irá brotar a força diante do imprevisto,
Aquela que arromba as portas da alma,
E, seletiva, lança na enxurrada o mal,
Enquanto convida a sentar na sala de estar
Tudo aquilo que nos faz mais humanos,
Mais caridosos, mais prontos a lutar!
Alda M S Santos
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