TÚNEL DO TEMPO
Estamos todos num longo túnel a passar
Momentos claros, outros escuros
Onde vãos ora rápidos, ora devagar
Por vezes há pontes, noutras há muros
Há momentos em que queremos estacionar
Cansados, não há desejo de avançar
Às vezes pro passado vai o olhar
Noutras pro futuro quer saltar
Mas a máquina do tempo é traiçoeira
Com ela não se pode dar bobeira
Passado ou futuro não é brincadeira
O jeito é seguir a linha, sem sofrimento
Aquela que o trem vai faz tempo
Pra frente sempre, no ritmo do pensamento
Alda M S Santos
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