ENTRE TODOS OS CAMINHOS

Muitas vezes parecem haver inúmeros caminhos
Noutras sequer um se descortina, ficamos sozinhos
Tantas vezes nas rotatórias da vida
Perdemos o ponto, a hora, não vimos a saída

Ora há retas longas e intermináveis
Em declives e aclives inimagináveis
Ora a todo tempo há várias bifurcações
Vontade de sentar e esperar mais provisões

Há momentos em que seguir cansa
Bate uma vontade de desistir dessas andanças
Ou de fazer novos tratos, algumas alianças

Sejam quais forem as nossas opções
Vale sempre observar bem nossas emoções
Pois são elas que apontam as melhores direções

Alda M S Santos