LEMBRANÇAS FUTURAS
Todos os dias construindo, abrindo caminhos
Plantando uma flor, aparando os espinhos
Tentando espalhar perfume, distribuir carinhos
Procurando ser a brisa que refresca
O vento que leva pra longe os maus fluidos
Ao olhar para trás, se possível, não quero ter arrependimentos
Quero me ver na fé e na oração buscando entendimentos
Quero saber que fui frágil, fui forte
Que não fiquei parada contando com a sorte
Quero me ver acolhendo o outro, sendo abrigo
Abraçando a vida, sendo ouvido amigo
Chorando ou sorrindo, nunca desistindo
Nas minhas lembranças futuras quero saber que tentei
De todas as formas ser o bem
Que me doei e não me neguei ao amor por medo da dor
Que errei, caí, me arrependi, levantei, segui
Que fui capaz de falhas alheias desculpar
Mas, principalmente, que fui capaz de me perdoar
Que lutei contra o que de negativo carreguei
Procurei melhorar, evoluir, encontrar um bom lugar
Até o momento de para casa poder voltar
Nesse gigantesco mar mergulhar
Se não for possível, quero voltar para cá e consertar…
Alda M S Santos

maio 23, 2020 at 2:48 pm
Magnifico poema, mensagem que nos incita a uma reflexão profunda, quando de nós estão capacitados a perdoar-se? destaco:
“Que me doei e não me neguei ao amor por medo da dor
Que errei, caí, me arrependi, levantei, segui
Que fui capaz de falhas alheias desculpar
Mas, principalmente, que fui capaz de me perdoar”
adorei o poema na sua plenitude, parabéns!
CurtirCurtido por 1 pessoa
maio 23, 2020 at 6:13 pm
Obrigada, poeta. Pensamos tanto em perdoar os outros, mas se não nos perdoarmos nada de bom conseguiremos. Obrigada
CurtirCurtir
maio 23, 2020 at 9:08 pm
Nem mais, bjinhos!
CurtirCurtido por 1 pessoa