AUSÊNCIA
Quando a falta evidencia a fartura
O risco iminente da perda
Nos faz olhar com candura
Para o que sequer notávamos
E portanto ainda almejávamos
Seguimos buscando a fé
Lutando com coragem e bravura
Avaliando nossos bens
A saúde que está em xeque
A liberdade de ir e vir cerceada
A doçura de um toque proibida, vigiada
A família que volta a ser nossa morada
A vida que não queremos abandonada
Quando a falta evidencia a fartura
Do que era antes e depois dessa tortura
Do que pode ser durante essa guerra sanitária
Contra um vírus, um maldito pária
É preciso amor, fé e doçura
Temos muito a perder, e isso não é pouco…
Alda M S Santos

março 25, 2020 at 4:18 pm
Ainda considero que é hora de nos reinventarmos como humanos e, assim talvez, tenhamos mais a ganhar do que perder coletivamente, apesar, que individualmente, não tem como não perder… Paz e Bem e poesia sempre…
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março 25, 2020 at 6:27 pm
Sim, poeta. Com toda certeza Ele quer nos ensinar algo. Talvez as perdas individuais e coletivas sejam uma lição para um bem maior
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março 25, 2020 at 11:04 pm
🌹💐
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março 25, 2020 at 6:28 pm
Eu me referi no poema mais as perdas e ganhos emocionais…
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março 25, 2020 at 11:04 pm
👍
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março 25, 2020 at 9:57 pm
Estas, talvez sejam as maiores, pois não tem como pegar e até comprar de volta…
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março 26, 2020 at 7:15 am
Sim, mas só nós podemos trabalha-las e reconstrui-las em nós
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março 26, 2020 at 10:53 pm
💐💐💐
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