ALÉM DO HORIZONTE
Os anos passam, a tecnologia avança, as pessoas crescem
A medicina evolui, o amor e o romantismo se transformam…
Todos para melhor, certo? Há sérias controvérsias!
No que tange ao amor e ao romantismo houve transformações
Mas, para melhor? Analisemos!
Basta uma simples “apreciação” nos nomes pensados para atrair
Entre “bondes”, “gaiolas” “popozudas”, “safadões”, “créus”,
“Fogosas” e “quebra-barracos”
Ainda podemos encontrar “letras” que atingem fundo:
“Meu p. te ama”, “piranha recalcada”, “late, que eu to passando,”,
“Um otário para bancar”, “encaixa nela”…
Todas dessa estirpe!
Como diria o “ultrapassado” Roberto Carlos, são muitas emoções.
Como ficam o amor e o romantismo, a sedução, o namoro no portão?
A conquista, o dar-se as mãos, as poesias num cartão, as rosas?
“Aquelas rosas que não falam, mas exalam o perfume que roubam de ti”?
São as mesmas as “amadas amantes” de hoje?
Prefiro um amor velhinho e ultrapassado
“Esse amor demais antigo, Amor demais amigo, Que de tanto amor viveu”
Mesmo os amores não vividos eram lindos, poesia pura!
“Tentei deixar de amar, não consegui/Se alguma vez você pensar em mim
Não se esqueça de lembrar/Que eu nunca te esqueci”.
Alguém aí entendido de “bondes”, pode me informar
Onde passa o próximo com destino ao passado?
Vou a “120, 150, 200km por hora”…
“Além do horizonte deve ter algum lugar bonito pra viver em paz”
“Não deixo marcas no caminho pra não saber voltar”…
Alda M S Santos
Deixe um comentário