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Minha política

MINHA POLÍTICA
Não, eu não discuto política
Ela me entristece, magoa, fere, me tira do eixo
Faz-me perder as esperanças num mundo melhor
Prefiro viver a política como posso: agindo
Tentando ser a leveza onde tudo pesa
A balança para equilibrar desigualdades
A mão que se estende a quem está só
O colo que abraça e acolhe quem está perdido
Mesmo que eu mesma precise de colo também
Que chore, perca as esperanças ou a fé
Que também ache que não tem mais jeito muitas vezes
Agindo como posso na posição que estou
Não gosto de radicalismos
E é só isso que tenho visto em ambas as partes
Óbvio que tenho minha posição
Eu sou pelo amor, sempre
Eu o utilizo como minha régua, minha ferramenta
Minha medida para qualquer coisa ou situação
“O quanto há de amor nisso?- sempre me questiono
Avalio a qualidade das pessoas pelo amor
Ele me permite ter a tolerância suficiente com os diferentes
Ele me permite tentar entender quem pensa diferente de mim
Ele me ajuda a olhar pela perspectiva do outro
Ele me faz questionar até que ponto estou certa
Minha política é viver o amor, levar o amor
Portanto, sou contra qualquer exclusão, de qualquer tipo
Minha política é amar e fazer o bem, sempre
Qualquer coisa que fugir a isso, não me interessa
Não terá meu apoio ou aprovação!
Qual sua medida, sua régua?
Alda M S Santos

Minha política

MINHA POLÍTICA
Não, eu não discuto política
Ela me entristece, magoa, fere, me tira do eixo
Faz-me perder as esperanças num mundo melhor
Prefiro viver a política como posso: agindo
Tentando ser a leveza onde tudo pesa
A balança para equilibrar desigualdades
A mão que se estende a quem está só
O colo que abraça e acolhe quem está perdido
Mesmo que eu mesma precise de colo também
Que chore, perca as esperanças ou a fé
Que também ache que não tem mais jeito muitas vezes
Agindo como posso na posição que estou
Não gosto de radicalismos
E é só isso que tenho visto em ambas as partes
Óbvio que tenho minha posição
Eu sou pelo amor, sempre
Eu o utilizo como minha régua, minha ferramenta
Minha medida para qualquer coisa ou situação
“O quanto há de amor nisso?- sempre me questiono
Avalio a qualidade das pessoas pelo amor
Ele me permite ter a tolerância suficiente com os diferentes
Ele me permite tentar entender quem pensa diferente de mim
Ele me ajuda a olhar pela perspectiva do outro
Ele me faz questionar até que ponto estou certa
Minha política é viver o amor, levar o amor
Portanto, sou contra qualquer exclusão, de qualquer tipo
Minha política é amar e fazer o bem, sempre
Qualquer coisa que fugir a isso, não me interessa
Não terá meu apoio ou aprovação!
Qual sua medida, sua régua?
Alda M S Santos

Por um pouco mais de paz

POR UM POUCO MAIS DE PAZ

Hoje, e enquanto puder, sejamos mais gentis
Olhar para o outro e ver além do que ele diz
Qual a dor e o medo que há por trás
De toda atitude de rebeldia que ele traz

Por um pouco mais de paz
Vamos fazer o que é eficaz
Aceitar o outro, mesmo sem concordar
Conseguir seguir, dialogar sem brigar

Você pode ter uma visão diferente
Mas não precisa ser tão contundente
Haja com sabedoria, seja resiliente

Sua verdade, pode não ser a minha, sabemos
Não é que haja duas verdades, entendemos
Só o jeito de olhar é que é diverso, aceitemos!

Alda M S Santos

Ela invade, cuidado!

ELA INVADE, CUIDADO!

Ela chega em todo e qualquer lugar
No trabalho, no ônibus, na igreja, no bar
Não pede licença, é capaz de enganar
Se enfia na cama do casal, em todo o lar

Como coisa ruim qualquer ela invade, arromba
Pode chegar devagar ou como uma bomba
Se a gente não se cuidar ela leva tudo embora
E deixa o coração doído, a alma chora

Causa danos nas famílias, nas amizades
Cansada de pisar em ovos, que infelicidade!
Vejo se esvair de nós toda humanidade
Politica: quem ganha com isso na verdade?

Queria que toda a população do meu Brasil
Lembrasse que não compensa todo esse ardil
Hoje somos um voto a mais nesse covil
Amanhã, um pobre qualquer sob o céu anil

Alda M S Santos


Minha política

MINHA POLÍTICA

Não, eu não discuto política

Ela me entristece, magoa, fere, me tira do eixo

Faz-me perder as esperanças num mundo melhor

Prefiro viver a política como posso: agindo

Tentando ser a leveza onde tudo pesa

A balança para equilibrar desigualdades

A mão que se estende a quem está só

O colo que abraça e acolhe quem está perdido

Mesmo que eu mesma precise de colo também

Que chore, perca as esperanças ou a fé

Que também ache que não tem mais jeito muitas vezes

Agindo como posso na posição que estou

Não gosto de radicalismos

E é só isso que tenho visto em ambas as partes

Óbvio que tenho minha posição

Eu sou pelo amor, sempre

Eu o utilizo como minha régua, minha ferramenta

Minha medida para qualquer coisa ou situação

“O quanto há de amor nisso?- sempre me questiono

Avalio a qualidade das pessoas pelo amor

Ele me permite ter a tolerância suficiente com os diferentes

Ele me permite tentar entender quem pensa diferente de mim

Ele me ajuda a olhar pela perspectiva do outro

Ele me faz questionar até que ponto estou certa

Minha política é viver o amor, levar o amor

Portanto, sou contra qualquer exclusão, de qualquer tipo

Minha política é amar e fazer o bem, sempre

Qualquer coisa que fugir a isso, não me interessa

Não terá meu apoio ou aprovação!

Qual sua medida, sua régua?

Alda M S Santos

Fome de quê?

FOME DE QUÊ?

Você tem fome de quê?

De amor, de justiça, de igualdade social?

Na luta desesperada por mudar o que está errado

Várias receitas se apresentam

Várias massas, de muitos sabores

Juntam-se, não misturam-se, sovam-se

Mas para toda massa há o ponto certo

Só não pode passar dele senão encrua ou queima

E não se torna o produto final desejado

Cada massa visa apenas um bolo bonito, grande

Menos amargo, mais saboroso

E que possa ser repartido com todos…

Colhemos aquilo que plantamos e se pudermos repartir, melhor…

Todo cuidado é pouco para não nos tornarmos aquilo que desprezamos

E conseguirmos, cedo ou tarde, por caminhos nem sempre fáceis

Alimentar a fome de amor, de justiça, de respeito e igualdade social

Seja na vida pessoal, na religião, no esporte, na política…

Alda M S Santos

Um vento passou por aqui

UM VENTO PASSOU POR AQUI

Um vento passou por aqui

Aproveitou as janelas abertas e invadiu

Quebrou trancas e tramelas, portas destruiu

Muita coisa bagunçou, outras embora levou

Derrubou esperanças, sorrisos apagou, portas fechou

Um vento passou por aqui

Misturou o certo e o errado, o doce e o salgado, a autoconfiança minou

Mentiras criou, verdades questionou, inimigos levantou

Debates inventou, calados despertou, falantes calou

Um vento passou por aqui

O que era rígido, mas frágil, caiu e quebrou

O que era firme, forte, mas flexível balançou e se solidificou

O que era verdadeiro e leve flutuou e se eternizou…

Um vento passou por aqui

Entre tantas desordens que causou

Entre tanto que trouxe e levou

Algo de novo possibilitou, coisas antigas reafirmou:

Solidez não rima com rigidez,

A água tudo contorna, não pelo peso, mas pela persistência e fluidez

Amor e simplicidade têm primazia sobre qualquer ventania

Um vento passou por aqui…

E sua marca deixou… o sorriso replantou…

Alda M S Santos

Prefiro falar de amor

PREFIRO FALAR DE AMOR

“Por que você não fala de política nos seus textos e poemas?”

Porque prefiro falar de coisas que “domino” e nas quais me sinto bem.

“Mas você não pode se omitir, você é ‘influente’ na nossa comunidade, nas escolas, no trabalho social”.

Gosto de falar de amor, de vida, de solidariedade, de família.

“Você não acha que tem uma certa responsabilidade social quando escreve”?

Exatamente por isso eu escolho não misturar as coisas.

Falo do que gosto, do que percebo ou sinto nos outros.

Falo daquilo que penso poder ajudar ou, ao menos, não atrapalhar.

“Não está sendo ingênua achando que se calar diante da política é ajudar?”

Não! Prefiro me calar diante de assuntos que envolvem paixão.

Política, futebol e religião envolvem mais paixão que razão ou amor.

Prefiro falar de amor, de natureza, onde me sinto mais à vontade.

“Fazer boa política não é também um modo de amar os outros?”

Talvez! Mas eu escolho fazer o amor de outras maneiras menos ácidas.

“Mas você não tem uma posição política”?

Sim, claro! Mas não tenho desejo de convencer ninguém de nada!

Mesmo ouvindo certas barbaridades, a meu ver, prefiro me eximir de opiniões.

Já há muitos “entendidos” por aí para opinarem…

Cada qual atua no campo que gosta, na posição que domina.

Usa as habilidades recebidas, com a camisa que defende,

Ainda que apenas no coração…

Alda M S Santos

Paixão não se discute

PAIXÃO NÃO SE DISCUTE

Diz a sabedoria popular que três coisas não se discute:

Futebol, política e religião

E é muito fácil descobrir o porquê

A preferência por determinado time de futebol, política ou religião

Foge a qualquer razão, envolve mais alma, coração

Quem se mete a discutir quer explicar o inexplicável

Percebe logo que o outro, tão diferente ou até parecido conosco, pode não ter a mesma paixão

Não faz diferença o gênero, classe social, se é mais culto, inteligente, simples, vivido ou não

Para defendê-la, quase todos se perdem nas trilhas confusas e irritadiças da emoção

Não dá para mensurar aquilo que envolve coração

Não dá para discutir racionalmente o que não se baseia na razão

O melhor jeito de bem conviver é dar ao outro o que reivindicamos para nós

Respeito por nossas escolhas, nossos gostos, nossas paixões

Que ofereçamos a eles o mesmo direito ao silêncio, ao grito, à voz

O mesmo direito de manter-se firme, ou não, em suas paixões

Com o que trazem de único a cada um de nós: satisfações ou desilusões…

A paixão pode e até deve ser diferente, mas o respeito precisa ser equânime…

Alda M S Santos

A bandeira que carrego

A BANDEIRA QUE CARREGO

“Isso é Brasil!” “Paisinho de *m”!

Nós somos Brasil! Entendo assim!

Não importa a cor da bandeira que carrego

Vermelha, azul, roxa, amarela, rosa ou verde

A bandeira que todo cidadão precisa carregar é a da justiça

Da superação, da coragem, do amor

Aquela que devemos hastear todos os dias em nossos corações

Ainda que essa bandeira esteja desbotada

Que mostre-se rasgada pela desesperança

Que tudo pareça utopia, ela balança…

Toda mudança começa com a ideia de um “louco”!

A maior riqueza de qualquer nação é seu povo

Um povo que trabalha, que luta, que acredita num país melhor…

Uma única pessoa é capaz de destruir um continente,

Mas somente se tiver aliados e adeptos de suas ideias

Mas também uma única pessoa é capaz de construir sua nação

Se fizer o mesmo: aliar-se a gente de bem

Meu país não é um país de m* como ouço por aí

Eu também sou meu país

Minha bandeira é verde e amarela

E o que falo dele, falo de mim mesma…

Entremos nos trilhos, Brasil!

Alda M S Santos

Inocentes e culpados

INOCENTES E CULPADOS

Quanto mais observo a situação política e social de nosso país

Mais me sinto incapaz de tomar partido, literalmente ou não

Quem defende Lula o faz com um afinco e paixão inimagináveis

Quem o acusa o faz com ódio e revolta sem medidas

Alguns poucos abertos a ouvir, a debater, sem acusações ou depreciações do outro

Não é válido o argumento que são petistas sem inteligência, broncos, mortos de fome

Há defensores de todo nível social e cultural

Tanto da esquerda quanto da direita

Também não é válido o argumento de que não dá pra refutar provas de acusação

Temos um legislativo, judiciário e executivo falhos e tendenciosos

Além da mídia também não ser muito confiável

Busco, leio, me informo, tenho um nível de inteligência razoável

Não estou radical numa posição, pés fincados, mente fechada

E tenho me sentido manipulada, usada, extorquida em meus direitos

Pessoas que amo e admiro, inteligentes estão em posições diferentes

Para qualquer lado desse “processo” que olhe há nebulosidades!

O que dizer de quem não tem essa possibilidade de análise?

Certamente irão olhar o que chegou em sua mesa ou não

Num momento ou outro dessa política!

Esse julgamento teve no Twitter acessos de 44,1% pró-Lula e 34,6% contra Lula

Além dos 15,3% neutros dos 1,2 milhões de postagens

Isso sem falar nas manifestações das ruas!

Isso tudo já dá a dimensão do problema para o Brasil

Única coisa que acho extremamente necessário é não nos fecharmos numa posição radical

Abrir a mente, conversar, debater, aceitar a opinião do outro com respeito, sem ofensas

Uma vez que não podemos confiar cegamente no que ouvimos por aí

Nem na mídia, nem na nossa justiça

Nem no que se “prova”, a favor ou contra esse ou aquele

Não é burro ou limitado quem pensa diferente de nós

Pode ser alguém vendo por um ângulo extra

Usar o mesmo “pau pra bater no Chico ou no Francisco”

Estar claros que não se trata de condenar um ou outro político

Mas de talvez condenar ou não uma população inteira ao limbo

A história nos mostra que as piores tragédias ocorreram sob a batuta do radicalismo

Só isso bastaria para nos mantermos abertos a opiniões…

E que Deus tenha piedade de nós!

Alda M S Santos

A corrente que mata gente

A CORRENTE QUE MATA GENTE
“A corrente que mata gente, quem tem medo sai da frente!”
Adorava essa brincadeira de criança!
Além da diversão, elas sempre nos deixam uma lição.
Na rua, um número grande de crianças,
Unidas lado a lado com os braços passados pelos ombros do outro.
Seguiam a rua cantando:
“A corrente que mata gente, quem tem medo sai da frente!”
Quem viesse em sentido contrário tinha três opções:
Juntar-se à corrente, que seguia cantando e mais forte,
“A corrente que mata gente, quem tem medo sai da frente!”
Voltar e fugir dela o mais rápido possível,
Formar uma nova corrente para enfrentá-la de igual para igual.
Enfrentar a corrente sozinho não era uma opção, era kamikaze demais.
Crescemos, mas a “brincadeira” continua.
“A corrente que mata gente, quem tem medo sai da frente!”
Ficam algumas questões importantes no ar.
Diante das correntes que “matam gente” que se formam por aí:
Nós as abraçamos? Concordamos com elas?
Lutamos sozinhos? Fugimos?
Formamos corrente contrária?
A lição da infância que fica é:
A brincadeira fica mais interessante quando não há apenas uma corrente.
Quando há pelo que, por que e por quem lutar!
“A corrente que mata gente, quem tem medo sai da frente!”
Ela está aí e sabe que temos força! Vamos esperar ser esmagados?
Alda M S Santos
Foto Google.

Nosso país precisa de mães

NOSSO PAÍS PRECISA DE MÃES

Nosso país precisa de lições maternas:

Nos lares, nas escolas, nas igrejas, nos (des)governos.

Seu direito termina onde começa o do outro.

Respeite os mais velhos e experientes.

Levantar a voz é perder a razão.

Se não é seu, deixe onde está.

Guarde o que usar, lave o que sujar, feche o que abrir, apague o que acender.

Procure acertar, se errar, desculpe-se e aprenda a lição.

Ajude os mais fracos, não se mostre superior quando for mais forte.

Seja confiável, mas não confie em todos.

Pegou emprestado, devolva, deu, tá dado.

Mantenha distância de estranhos.

Não prejudique ninguém e procure caminhar pra frente.

Será que nossos governantes tiveram mães? 

Como parece que não receberam as mesmas lições, vale lembrar mais duas:

Lute por seus direitos.

Não procure briga, mas também não apanhe, saiba se defender! 

Nosso povo precisa dessas duas momento. 

Alda M S Santos

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