NOSSOS DESERTOS
Quantas vezes queremos colher
Nos nossos sombrios desertos
Aquilo que não plantamos?
Ou recusamos a colheita que se apresenta
Frutos de nosso plantio inconsequente?
Nos céus escuros de nossa alma
É preciso acender as estrelas
Aquelas alimentadas com a energia dos afetos
Pois, somente o amor é capaz de irrigar qualquer plantação
Que se pretenda servir na mesa em que reine o coração…
Alda M S Santos
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