UM VIVER MORNO
Um mundo densamente povoado
Há gente de todo tipo, para todo lado
Tem para todos os gostos e preferências
Mas nunca houve tanta solidão e negligência
Gente que não se demora num olhar
Gente que já não sabe mais abraçar
Gente que tem pressa de chegar
Sem saber sequer aonde vai parar
Gente que busca uma conexão qualquer
Não se identifica o que a alma requer
Gente que anda carente de colo e atenção
Do ombro, da palavra ou do silêncio irmão
Um mundo de várias pessoas no entorno
E tanta gente nesse viver morno
Falta calor humano, amor de verdade
Ganhar tempo é perder em humanidade
Alda M S Santos
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