TEMPO DE CHUVA
É tempo de chuva, goste ou não
Contínua, fininha, forte ou inundação
Tempo de alagar a alma, o coração
Mas a gente é que escolhe qual emoção
Dos pés à cabeça ela hidrata, irriga
Passa do exterior ao interior, gera fadiga
Mas lá dentro há um Sol que aquece
Tá preparado o solo: luz e calor, broto floresce
Não sei se rio, desabafo, choro ou imploro
Chuva pede nova e intensa floração
Nas curvas da alma ela produz renovação
Nuvens escuras e pesadas gerando inundação
Lavando o terreno, atiçando a imaginação
Quando ela acaba, o que diz a previsão?
Alda M S Santos
Deixe um comentário