Busca

vidaintensavida.com

poemas e reflexões da vida cotidiana

Categoria

chuva

Chuvinha

CHUVINHA

Pare, pense, olhe, atenção!
Que se passa no seu entorno, no seu coração?
Pare, pense, analise seu sentimento
Há harmonia de emoção e pensamento?

É feliz quem cuida da alma com carinho
Quem não se perde sem razão pelo caminho
Nas curvas do coração fica atento aos sinais
Curte a garoa e se protege dos vendavais

O vento uiva uma bela e intensa melodia
A chuvinha aciona o botão da nostalgia
Enquanto aguarda o sol de novo nascer
Vai irrigando a vida de alegria e prazer

Alda M S Santos

E a chuva não quer cessar

E A CHUVA NAO QUER CESSAR…

E a chuva que não quer cessar
Tantos corações que não param de pulsar
Tempo fechado que deixa a alma nublada
Gente que gosta, feliz, gente que tá assustada

O impacto sobre os mais pobres é maior
O sol para quem tem pouco é melhor
Difícil poder curtir a beleza, chuva traz dor
Deixa perdas e marcas, povo sofredor

As desigualdades são grandes na humanidade
Mundo cresce para todo lado sem piedade
Riquezas mal distribuídas, essa é a verdade

Que a chuva possa promover reflexões
Trazer solidariedade, inundar corações
Que o amor nos inunde de boas sensações

Alda M S Santos


Tempo de chuva

TEMPO DE CHUVA

É tempo de chuva, goste ou não
Contínua, fininha, forte ou inundação
Tempo de alagar a alma, o coração
Mas a gente é que escolhe qual emoção

Dos pés à cabeça ela hidrata, irriga
Passa do exterior ao interior, gera fadiga
Mas lá dentro há um Sol que aquece
Tá preparado o solo: luz e calor, broto floresce

Não sei se rio, desabafo, choro ou imploro
Chuva pede nova e intensa floração
Nas curvas da alma ela produz renovação

Nuvens escuras e pesadas gerando inundação
Lavando o terreno, atiçando a imaginação
Quando ela acaba, o que diz a previsão?

Alda M S Santos

A chuva traz…

A CHUVA TRAZ…

Chove chuva sem parar, incessante
Ela traz saudade no peito flutuante
Será o que diz a meteorologia
Qual a previsão, vai estiar ou manter a agonia?

Chove chuva fininha no meu quintal
Será que chegará um vendaval
No meu jardim ela é bem-vinda
No meu peito a saudade não finda

Chuva que irriga lá fora e cá dentro
Chuva que faz pulsar o pensamento
Chuva que tenta afastar o tormento
E fazer deste um bom momento

Chuva que provoca reflexão
Que faço aqui, não estou na contramão?
Chuva que me enche de coragem
De resolver qualquer coisa nessa paragem

Chuva que molha o palco da vida
Chuva que desanima de toda lida
Chuva que cutuca de amor o coração
Chuva, sempre desperta muita emoção

Alda M S Santos

Chuvinha que cai

CHUVINHA QUE CAI

A chuvinha cai insistente lá fora
Por que sempre parece levar algo embora?
O céu escuro, carregado, parece que chora
Que fazer nesse dia, nesse agora?

A alma também se recolhe
Busca lá dentro de si algo que não se molhe
Cutuca, mexe e remexe e deixa brotar
Um jardim colorido para se enfeitar

O cinzento pode estar lá no exterior
O bolorento não tem vez no interior
A água de fora e a luz de dentro fazem um arco-íris
Que vão refletir no sorriso, no brilho da íris

Chuvinha que cai, leva embora consigo
Aquilo que já não é mais amigo
Também leve o que já não serve de abrigo
Deixe só o que for amor aqui comigo..

Alda M S Santos

Noite de chuva

NOITE DE CHUVA

Ela segue calmamente tamborilando na vidraca, no telhado
Uma trilha sonora suave trazendo lembranças, sonhos alados
Chuva à noite que pede, grita por carinho, calor
Um aconchego, um chamego debaixo do cobertor
Busca-se abrigo para o corpo e para o coração
Qualquer cantinho que caiba nossa emoção
Ela aumenta, faz mais barulho, no exterior, ventania
Provoca recolhimento, busca de interna harmonia
Chuva nos remete a um quê de esperança
Sonhos, devaneios, desejos de pujança
Vontade de viajar para longe, qualquer lugar
Que nos faça com alguém especial nos encontrar
Mas, principalmente, que nos remeta a nós mesmos
Nosso mais interessante e pacífico morar…

Alda M S Santos
Tarde de Poesias: Noite de Chuva

Só um dia de chuva

SÓ UM DIA DE CHUVA

Acordei com ela tamborilando no meu telhado
Janela molhada, embaçada, sabiá meio calado
Acho que ficou no ninho quentinho, bom namorado
O sol decidiu descansar, céu bastante nublado
Virei para o canto, sonolenta, me pus de lado
Tentando não me incomodar, peito apertado
Queria voltar a dormir, sonhar meu sonho abençoado
Daqueles que nos tiram do chão, nos fazem alados
O mundo se nubla lá fora, propõe recolhimento
Um tempinho para buscarmos abrigo na alma, discernimento
Entre poças d’água e ventanias internas
Encontrarmos nosso ninho, nossas cavernas
Ali ficar quietinhos, um tempo hibernando
Até abastecer toda a emoção para seguir caminhando
Com coragem, fé, vivendo, amando
Só mais um dia de chuva…

Alda M S Santos

Quero chuva

QUERO CHUVA

Quero chuva na minha primavera
Abraços e amor quando tudo for solidão
Uma vida por demais sincera
E alegria constante no coração

Quero chuva para disfarçar meu pranto
Fazer brotar meus jardins internos
Dos pássaros ouvir o canto
E amigos cada vez mais ternos

Quero chuva para irrigar a vida
Lavar e levar para longe
Tudo que não for bênção, mão amiga
Em ouro, prata ou bronze

Quero chuva, quero alma, quero paz
Quero um viver mais eficaz
De humanos mais amigos
E que não seja tão fugaz!

Quero chuva!

Alda M S Santos

Manhã de chuva

MANHÃ DE CHUVA

Espreguiçou-se toda feito gata
A claridade do dia passava pela persiana
Mas não havia sol, estava tudo acinzentado
O corpo meio descoberto, noite quente
Na janela a chuva batia fina e insistente
Sonhos bons da noite invadiram sua mente
A cama estava ainda com seu calor
Aquela música da chuva era inebriante
Um misto de agitação e alegria a atingia
“Bom dia, chuva! Que bom que deu o ar da sua graça!”
Dia de chuva era assim, ficava cheia de energia, de ideias …
Levantar, sair para se molhar, olhar os outros a correr
Ver a alegria de plantas e bichos
Ou ali ficar mais um pouco, só curtindo?
Tantas opções ela via para um dia de chuva…
Resolveu ficar um pouco mais na cama
Encostou-se ronronando ao seu “cobertor de orelha”
Ele abriu os olhos, sorriu, “bom dia”!
E o dia deles começou ali…

Alda M S Santos

Chuvinha

CHUVINHA

Chuvinha caindo lá fora

Ela continua ininterrupta

Despertando prazer, medo, nostalgia

Não atinge a todos da mesma forma

Alguns se molham por prazer

Outros por falta de opção ou abrigo

De alguns leva a tristeza, a incerteza

Irrigando o coração e a vida

Traz alegria, satisfação, magia

De outros leva bens, trabalho, afetos, um futuro

Traz dores, desespero, prejuízos, angústia, é duro!

Pode cair, chuvinha, mas seja boazinha

Não maltrate esse povo que já sofre tanta agonia

Que estejamos protegidos e abrigados

Que possamos ser o abrigo a quem precisar

Um lugar para o corpo, para a mente, para a alma se abrigar…

Alda M S Santos

Chuva combina com o quê?

CHUVA COMBINA COM O QUÊ?

Chuva combina com o quê?

Uma rede, um livro, um poema

Sofá, pipoca, filme, qual o tema?

Chuva combina com o quê?

Casaco, galocha, indisposição

Música, viola, animação?

Chuva combina com o quê?

Uma sesta depois do almoço

Um dia sem muito alvoroço?

Chuva combina com o quê?

Rosto rosado, nariz gelado

Um beijo sob o guarda-chuva, molhado?

Chuva combina com o quê?

Raios, medos, trovões

Um colo que acolhe corações?

Chuva combina com o quê?

Um banho longo e quentinho a dois

Um amor lento e gostoso depois?

Chuva combina com o quê?

Com natureza, beleza, poesia

Com poetas em perfeita sintonia?

Chuva combina com vida que se renova

A cada gota que abastece e bota nossa existência à prova…

Saudade de combinar com a chuva…

Alda M S Santos

Chuva lá fora

CHUVA LÁ FORA

Quero ouvir o tamborilar da chuva no telhado

E o bater do seu coração ao meu lado

Enxergar as gotas escorrendo na vidraça, tudo molhado

Enquanto aqui, deitados, sob o cobertor

Tudo é calor…

As árvores balançando, entregues ao vento

E nós aqui, entregues a esse momento

Uns raios lá fora iluminam a tarde escura

E trovões que apavoram rasgam o céu, total bravura

Mas aqui, tudo é paz, é doçura …

Amo a chuva lá fora, leve candura

Amo nós dois aqui dentro, doce aventura…

Alda M S Santos

Pede o quê?

PEDE O QUÊ?

“Hoje é domingo, pede cachimbo”

Que pede seu domingo?

Uma neblina baixa, friozinho

Chuvinha fina, insistente

As flores até demonstram um sorrisinho

Voam no céu, ignoram a chuva os canarinhos

Galos cantam ao longe, saracura saliente

Só os bichos acordaram, não estão sozinhos

E eu aqui na rede na varanda

Bom dia!

Meias nos pés, respirando essa poesia

Domingo pede descanso, pede calor

Pede café recém coado, um queijo coalhado

Pede um amor debaixo do cobertor

Domingo pede magia, pede poesia

Pede nós dois aqui em harmonia…

Hoje é domingo, pede um pingo de chuva, de vida

Agradeço, sem choramingo

A chuva, o amor, a paz e a magia de viver…

Seu domingo pede o quê?

Alda M S Santos

Louca-molhada

LOUCA-MOLHADA

Quero poder caminhar na chuva, me encharcar

Trocar fluidos com ela

Me embriagar, entorpecê-la

Louca?

Louca-varrida, louca-molhada, louca-feliz ou infeliz

Louca-menina, louca-mulher, louca de alma infantil

Simplesmente, louca!

Quero correr debaixo do temporal

Chutar água, abrir os braços, cantar, sorrir, chorar

Afastar todo o mal

Pedir e oferecer o perdão, a gratidão

Que a água leve, que a água traga

A vida que nasce e renasce em cada gota

Quero me inundar

Sem guarda-chuvas, sem proteção

Protegida pela emoção de viver

E de sonhar

E quem sabe num ponto qualquer te encontrar?

Alda M S Santos

Brotos de amor

BROTOS DE AMOR
A chuvinha está como a gente, vez ou outra
Será que está a nos copiar?
Cai intensa, forte, contínua, dura uns bons minutos
E para…
O tempo abre, o sol aquece, também dura pouco tempo
E a chuvinha volta a cair intensa…
Parece conosco quando temos muito a chorar
A alma para lavar, muitas mágoas presas a soltar
E, fortes, insistimos em manter nosso sorriso aberto
Algumas recaídas, mais lágrimas e soluços
E novamente sol, sorrisos…
E nesse troca-troca a vida se renova
Se abastece de água e calor, de lágrimas e sorrisos
Irrigando a semente de um amanhã promissor
Que brota insistente nas terras onde se plantou amor…
Alda M S Santos

De gota em gota

DE GOTA EM GOTA

De gota em gota ela cai lá fora

A terra sedenta a recebe de boca aberta

Suavemente é engolida, absorvida por sementes e mudas

Os brotos crescem a olhos vistos

A piscina já não se importa

Ali, desnecessária, “completa”

Está cheia, transborda, não tem carências …

O que é excesso para uns

Quase sempre é falta para outros

De gota em gota se mata uma sede

Mas uma tempestade também pode matar…

De gota em gota a chuvinha cai lá fora

Alimenta sonhos, desejos e esperanças

De gota em gota…

Alda M S Santos

Nublado

NUBLADO

Quero um dia inteirinho de chuva

Daqueles cujo céu fique totalmente encoberto

Chuvinha constante, ora fininha, ora mais intensa

Daqueles que nos “autorizem” a ficar o dia todo sob as cobertas

Sem precisar justificar, sem precisar de um porquê

A nostalgia e introspecção comuns desses dias nos liberam para tal

Eles são, por si só, a razão do recolhimento

Sentindo o friozinho úmido lá de fora, as gotas da chuva escorrendo na janela

Cheirinho de terra molhada, flores agradecidas, pessoas correndo

Escondendo-se sob as marquises, dividindo guarda-chuvas

Umas felizes, outras praguejando, esbravejando

Os abraços molhados, os encontros, os reencontros

O amor, a saudade de infância que sempre fica no ar…

Crianças sempre amam, andam nas enxurradas, nada temem

Adoro observar as pessoas em dias assim

O cinza molhado ativa as cores ou ausência delas nas pessoas

Os cães sequer saem das casinhas

O bem-te-vi por certo também está em “casa”

Um pijama macio, uma meia velha, cabelos revoltos, uma xícara de chá

Um livro, um filme ou uma música

Uma história para escrever…

Sei lá…

Dias nublados e chuvosos são dias muito produtivos

Ainda que o produto seja apenas interno e invisível aos olhos de fora…

Alda M S Santos

Janela respingada

JANELA RESPINGADA

Dia cinzento, chuva fina, janela respingada

Corpo e mente pedem cama

Olha lá fora, a vida parece apagada

Entregar-se ao repouso, ao ócio é tudo que sua alma clama

Liga a TV, busca um filme, navega nos canais

Nada encontra de instigante, tudo nostálgico, reprisado

Vai à estante, busca um livro, encontra cartões, fotos, poemas, postais

Num armário abarrotado de memórias, por segurança emocional, poucas vezes visitado

Lembranças começam a jorrar, chover sobre ela, não há como fugir agora

Entrega-se, deixa-se molhar, se encharcar

Combinação perfeita com o tempo lá fora

Entra nesse barquinho de memórias, vai longe, tenciona mergulhar

Prepara remos, snoker, quer sentir tudo de novo, intensamente

Abre comportas, sorri, se compadece, no seu rosto lágrimas conhecem de cor o caminho

A janela e ela, ambas molhadas, respingadas, resignadamente

Toca-a com os dedos, sopra, no vapor desenha um coração, e se deixa levar nesse redemoinho…

Alda M S Santos

Neblina

NEBLINA

Neblina: parece que o mundo sinaliza para a introspecção

Lá fora está tudo fechado e escuro

“Volte para dentro de si, encontre-se”!

“A luz que precisa acende-se primeiro em você”!

Olhamos lá fora, tentamos identificar algo

Mas nada tem nitidez, tudo é sombra

As flores gostam, abrem-se viçosas para o dia

Os passarinhos não se importam

Cantam, felizes! Têm luz própria!

Alguns de nós voltam para dentro e se encasulam

Outros, descem as escadas e enfrentam a neblina

“Neblina na serra, chuva na terra”

“Neblina baixa, sol que racha”

Independente da hora que for, sol ou chuva

A vida não espera por ninguém…

Alda M S Santos

Chuva e lágrimas

CHUVA E LÁGRIMAS

Escorria ininterruptamente no para-brisas sem cessar

O limpador passava rapidamente, meio furioso e limpava

Escorria intermitente no rosto dela o tempo todo

Ela sequer pensava em limpar, deixava escorrer…

Chuva e lágrimas, o carro e ela

Embaçando o vidro, embaçando dentro dela

O mundo lá fora seguia seu curso

Uma linda canção parecia traduzir tudo

Que se passava no exterior e no interior

Do carro e dela…

Combinação cinzenta harmônica e perfeita

Chuva e lágrimas insistentes lavando, limpando, irrigando

Na esperança de desembaçar e trazer novo brilho

Nova vida…

Alda M S Santos

CHUVA E ALGUÉM

CHUVA E ALGUÉM

Chuva! Seu tamborilar no meu telhado é calmante, nostálgico

Instiga pensamentos saudosos, longínquos,

Simplicidade e doçura de alguém…

Suas gotas em minha mangueira e jardim são refrescantes,

Remetem à natureza de alguém…

Olhando ao longe, a cidade acesa, outros telhados,

Quantas impressões, quantas sensações?

Sua umidade nas ruas, debaixo das marquises,

Telhados de alguém,

Pode vir a ser deprimente…

Sua força nos barracos em áreas de risco,

Lares de alguém,

Pode se tornar desesperadora!

A mesma situação pode gerar diferentes emoções.

Qualquer sentimento em nós despertado por algo ou alguém

Sempre irá depender da posição emocional, física ou social em que estivermos…

Somos sempre um alguém dependendo de outros alguéns,

Num mundo que parece tantas vezes não ter ninguém!

Alda M S Santos

Na Chuva

NA CHUVA

Posso vê-la andando ali, devagar

Deixando a chuva cair, molhar tudo

Olha para cima, deixa a chuva molhar seu rosto, se entrega

Senta-se num banco na calçada

Tudo está fechado, é tarde

Coloca uma bolsa a seu lado, abraça a si mesma

Um ou outro transeunte em seu guarda-chuva passa e a olha displicente

Carros esporádicos espirram água para todos os lados

Um cachorro parece se compadecer e para a seu lado

Faz um carinho em sua cabeça, abraça-o

Ambos ficam ali por um bom tempo

Logo ele se vai atrás de uma cadelinha

Ela olha para cima, abre os braços

E se deixa lavar por inteiro.

Enfim, levanta e segue seu caminho lentamente

Ela faz parte daquela madrugada chuvosa, fria e triste

Olha para cima, me vê, percebe-se fora

E volta para dentro de mim

Juntas vamos para casa…

Alda M S Santos

Foto Google imagens

Vida Nublada

VIDA NUBLADA

Quem gosta de chuva e dias cinzentos

Tende à depressão- ouvi certa vez.

O tempo lá fora costuma influenciar dentro da gente.

Sol “exige” energia, animação, alegria, festa

Chuva “exige” introspecção, nostalgia, quietude…

Não necessariamente!

O sol ou a chuva apenas conectam o que já há em nós

Potencializam, trazem à tona, tornam visíveis.

Se houver animação, não há chuva que aquiete

Se houver introspecção, não há sol que dê energia

A verdade é que o sol ou a chuva estão dentro da gente

Uns são mais sol, outros são mais chuva

E quem disse que não precisamos de ambos?

Amo dias de sol, mas nada se compara a um

Nostálgico e lindo dia de chuva!

Alda M S Santos

Chuva, chova!

CHUVA, CHOVA!
Chuva, chova!
Só faltava você, seu cheiro
Seu tilintar no meu telhado
Seu pinga, pinga na minha janela
Para embalar meu sono,
Para encantar meus sonhos…
Mas venha com bastante calma,
Pois posso ficar tentada,
A ir aí pra fora
Fazer bagunça junto a ti…
E adeus sono….
Alda M S Santos

E a Natureza chora…

E A NATUREZA CHORA…

Quando a Natureza parece chorar,

Mergulhada num cinza profundo, 

Fria, molhada, ventania, silêncio, outono,

Convida-nos à reflexão, ao recolhimento…

Mostra-nos que em toda estação há beleza,

Incita-nos a aproveitar as possibilidades de cada uma,

Acreditar que há um círculo girando, sempre

Escolhemos o que levar, o que deixar,

E que tudo passa, bom ou ruim,

Basta saber esperar!

Alda M S Santos

Pancadas de chuva

PANCADAS DE CHUVA
Facebook alertava hoje cedo: Previsão do tempo para BH:
Pancadas de chuva! Não saia de casa, Alda!
Onde, quando? – eu me perguntei!
Se for pancada de chuva pode bater com vontade
Abusar de raios, trovões, ventania e muita água.
Mas traga um frescor, por favor!
Prometo me esbaldar! Sem guarda-chuvas!
Não tinham noção do calor e abafamento por aqui.
E não é que ela veio, mesmo?
Não foram “pancadas”, apenas uns leves tapinhas.
Mas que delícia ver a água e a temperatura caindo
Sensação enorme de bem estar e prazer.
Que continue a noite toda!
Huuummmmmm!
Alda M S Santos

Chuvinha

CHUVINHA

Ela continua…ininterrupta

Irrigando terras e vidas.

Que todos tenham teto

Que nos molhemos apenas por opção

Que nossos corpos e mentes

Estejam protegidos e abrigados

Que possamos ser abrigo para quem precisar

Para o corpo, para a mente, para a alma…

Bom dia, amores…

🙏🏼🙏🏼😘😘

Eu amo a chuva! 

EU AMO A CHUVA! 

Seja pelo barulho, 

Pela vida que se renova, 

Pela alegria ou melancolia, 

Pela natureza agradecida, 

Pela saudade que se curte, 

Pelo amor que se vive, 

Pela paz que se aciona, 

Pela luz que se acende lá no fundo, 

Pela tristeza que insiste em tomar conta, 

Pelo cuidado de Deus,

Pelo arco-íris… 

Por tudo vale a pena. 

Chuva é maravilhosa! 

⛈⛈⛈⛈⛈⛈

Alda M S Santos

Chuva em mim

CHUVA EM MIM

Hoje o dia está indeciso

Ora chove, ora clareia

Esquenta, esfria…

A natureza, sábia, agradece e aproveita.

Sabe que tudo que Deus manda deve ser aproveitado! 

Absorve o que lhe convém

Deixa passar o que não cai bem

Águas sempre lavam 

Irrigam, hidratam.

E aguarda o Sol voltar a brilhar… 

Ele sempre volta.

Fora e dentro da gente.

Crê! A longa experiência a ensinou.

Ninguém perde por amar, acreditar e esperar. 

Alda M S Santos

Chuva!

CHUVA
Chuva lava as plantas
Lágrimas lavam a alma
Chuva irriga a terra
Lágrimas irrigam o coração
Juntas, chuva e lágrimas,
Geram beleza, vida e recomeços…
Unidas, fazem brilhar Sol e sorrisos,
Em todos os corações dispostos a amar…
E deixam a alma em êxtase.
Alda M S Santos

Alheia chuva

ALHEIA CHUVA

Lá fora ela cai constante, despretensiosa.

Sabe-se fundamental.

Alheia àqueles que não a apreciam.

Aumenta, diminui, lava, limpa, irriga…

Gera vida!

Leva consigo o que há pelo caminho.

Não escolhe beneficiários, atende a todos, sem exceção.

Tantos correm para não se molhar,

E eu, cá dentro, não recebo suas gotas na pele,

Mas na minha alma ela cai, penetra fundo.

Nostalgia, saudade, preguicinha boa,

Reflexão, oração, prazer…

Lá fora continua seu tamborilar, incontrolável.

Cá dentro, a certeza de nossa pequenez perante tal magnitude!

É infinita a gratidão por fazer parte disso tudo.

Alda M S Santos

Somos chuva

SOMOS CHUVA
Se as pessoas fossem chuva, haveria algumas caindo como uma leve garoa.
Outras, uma rápida tempestade de verão.
Há as que são intensas como um furacão.
E há ainda aquelas cuja água cai constante, persistente, duradoura.
Molha a terra e reabastece rios e lençóis d’água.
Cabe a nós decidir o que reter de cada uma delas.
A suavidade e nostalgia da garoa, a força e paixão do furacão, a beleza e urgência da tempestade, a profundidade, carinho e sabedoria da chuvinha constante…
Precisamos de todas elas! Com ou sem guarda-chuvas!
Alda M S Santos

Blog no WordPress.com.

Acima ↑

%d blogueiros gostam disto: