LAVO A ALMA
Debaixo de uma cachoeira gelada
Abro um sorriso assustada
Solto um grito, encantada
E saio de alma lavada
Água que alegra, que anima
Desperta-me para a vida
Banha-me, não tenho saída
E saio de alma despida
Água que escorre das rochas
Com a força da natureza
Nunca vi tamanha beleza
E saio de alma indefesa
Ali deixo a tristeza, a solidão
A pureza que brota do chão
Deve ser essa a razão
De minh’alma ser só emoção
Água, terra, natureza e eu
Renovação, encanto, sintonia
Um banho de pura magia
Na alma banhada de energia…
Alda M S Santos
Deixe um comentário