A CHAVE
Uma porta, uma fechadura, uma chave
Inseriu, girou, abriu
Nem sempre é assim tão simples
Pode estar emperrada como nunca se viu…
Às vezes a chave não é aquela
A fechadura está enferrujada
Ou talvez te falte o jeitinho
Para enfrentar essa parada
Outras vezes a porta não está à vista
Exigirá muito tato e habilidade
A chave não é tão concreta
Mas feita de carinho e intimidade
Não há portas intransponíveis
Tampouco fechaduras invioláveis
O que nos falta é perícia e perseverança
Para torná-las acessíveis, maleáveis
Se a força bruta não adiantou
A chave também não serviu
Não adiantará de nada arrombar
Use o amor, seja doce, seja gentil
E pela porta poderá entrar e ficar…
Alda M S Santos
Deixe um comentário