PRETERIDOS?
Aquelas vezes que nos entristecemos, nos rebelamos
Por termos sido preteridos em algo
Quando alguém ganhou o que achamos que deveria ser nosso
Quando parece que fomos “roubados”
O emprego que não pôde ser nosso
O concurso em que não classificamos
O sorteio que não nos contemplou
O namorado que preferiu seguir outra
Aquele amigo que escolheu outros amigos
A família que nem sempre compreende nossos anseios
Os filhos que têm seus próprios caminhos e não precisam mais de nós
O amor que decidiu não amar mais…
Parece que o mundo fica contra nós
Que a roda gira na contramão
Que sempre alguém ganha e a gente só perde…
Mas se olharmos bem todas as vezes que nos julgamos preteridos
Veremos que foi, na verdade, uma proteção, um cuidado divino para conosco
A amizade não era sincera, o emprego traria inimizades
O namorado era pura mentira e ilusão
O amor não era suficientemente forte e verdadeiro
O concurso nos afastaria de quem amamos…
É Deus nos protegendo e amparando
Recolhendo os brinquedos perigosos que poderiam nos derrubar
Regulando as “doçuras” para proteger a saúde
Como um pai que tapa as tomadas para o filho não levar choque…
E, se insistimos, acabamos por nos arrepender ou ficarmos com dívidas eternas
Que talvez nem tenhamos cacife para pagar.
Confiemos em quem sabe tudo de nós e nos ampara
Como a toda criatura, por menor e mais insignificante que pareça…
Preteridos, não, protegidos!
Alda M S Santos
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