ECOS DE AMOR
Na beira do nada tudo que é lançado se propaga
Mas se encontra qualquer “obstáculo”
Há reflexão instantânea do que é emitido
Tal qual eco que reverbera ao ouvinte pouco depois do som direto
Tal qual bumerangue que retorna para as mãos do emissor
Tal qual o mar que devolve na areia tudo que recebe
Se o que se emite é dor há reflexão de dor
Se o que se lança é amor é amor que voltará
Nem sempre tão rápido quanto o eco
Mas tudo que emitimos acaba por nos retornar
Pode reverberar e voltar em confusas reflexões
Meio inaudíveis ou incompreensíveis
Talvez nos confunda no retorno, mas volta
Emissões de pessimismo trarão ecos de apatia e desânimo
Sons de um “eu te amo” sempre retornarão como ecos de amor
Ainda que disfarçados de carinho, compaixão, sorriso ou saudade…
Sons de amor, ecos de amor
Sempre!
Alda M S Santos
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