NOS BRAÇOS DE MORFEU
Deitou-se à beira mar num fim de tarde de outono
O Sol se punha belo e multicor no horizonte
As ondas vinham leves e mornas sob seus pés, puxando a areia
Um céu de azul profundo, gaivotas a voar
As crianças brincavam felizes, despreocupadas
Olhos querendo fechar, embalados pelos sons e cheiro de maresia inebriantes
Não posso dormir- pensou! Perigoso!
Entregou-se aos braços de Morfeu, sem perceber
Noite alta, despertou sem ar, quase se afogando
Queria nadar de volta à praia, tudo escuro como breu, nada via
Sensação claustrofóbica terrível
Água por todos os lados em círculos, pedia ajuda, ninguém ouvia
Nadava e sentia-se afundar, ouvia barulhos de gente
Procurava por seus entes queridos, gritava e a voz não saía
Chamava por seus amigos e familiares e…nada, ninguém a socorria
Sentia-se afundar, olhos ardendo do sal do mar e das lágrimas
As forças minavam, faltava oxigênio, pensou em Deus…
Os olhos se abriram, clarearam, a areia da praia apareceu, nadou de volta
Esgotada, entregue, chorou, agradeceu…
Alda M S Santos
julho 5, 2018 at 5:51 pm
Que lindo!
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julho 5, 2018 at 5:53 pm
Um sonho…
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julho 5, 2018 at 5:56 pm
Literalmente? Quase pode se confundir à uma experiência real. Incrivelmente envolvente. Parabéns.
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julho 5, 2018 at 6:21 pm
Sim! Um sonho meio assustador! Obrigada!
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julho 5, 2018 at 6:22 pm
Experiência vivida em sonhos, ou melhor, pesadelos! 😅
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julho 5, 2018 at 6:39 pm
Profundo
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julho 5, 2018 at 6:45 pm
Foi meio assustador… rsrs
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julho 5, 2018 at 6:57 pm
🙈
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