NA DANÇA
Dizem que na dança o cavalheiro conduz a dama. Nunca concordei muito com isso. Gosto de “participar”.
Às vezes, é a dama que melhor conduz, guia, faz melhores passos, gira, tem maior jeito e desenvoltura.
Por que deveria esperar pra ser conduzida por alguém que não sabe muito bem como fazê-lo?
Há pares e pares. E nem sempre o cavalheiro é apto o suficiente na condução, a dama o faz melhor e ele precisa aprender a deixar-se levar para fazerem um bom número.
Na dança da vida acontece justamente isso. Ambos revezam-se na condução.
A dama pode ser apta na condução de alguns “ritmos” e “estilos”: samba, pop, rock.
O cavalheiro pode sobressair-se na valsa, tango, bolero, danças de salão!
Saber qual o momento de conduzir e de ser conduzido, tomar as rédeas da situação ou deixar-se levar, é um aprendizado importante e que facilitará nossos relacionamentos.
Assim, tanto a dança de salão como a dança da vida tornam-se lindas e harmônicas!
Alda M S Santos
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