AMOR: NASCE OU DESPERTA?
Amor é um sentimento tão simples, tão natural, tão espontâneo que nós, humanos, com nossa mania de complicar tudo, o transformamos num bicho de sete cabeças.
Tanto que muitos de nós fugimos léguas dele!
Ele nasce ou é despertado?
Se nasce, pode morrer? Se é despertado, pode adormecer?
Se acreditarmos que ele nasce estaremos admitindo que não o possuímos. Que se formos terra fértil ele será plantado em nós e, se cuidado e regado, irá crescer.
Como tudo que nasce, irá crescer, envelhecer, definhar e um dia certamente irá morrer.
Tal qual uma árvore, por maior e mais linda que seja, um dia morre.
Se por outro lado acreditarmos que é despertado, ele já está em nós. O amor seria inerente ao ser humano. Nossa essência! Assim, ficaria letárgico, adormecido e seria despertado ao longo de nossas vidas.
Não o amor, os amores. Ele é rico, diverso, múltiplo. Pode ocorrer entre pais, filhos, irmãos, amigos, casais…
A cada vez que nos deparamos com pessoas ou situações que nos são afins, ele acorda e mostra sua força, interage com o amor que há no outro, se alimentam e ficam cada dia mais vivos.
Ao contrário do amor que nasce, esse não morre, porque é nosso, não depende do outro, de ser regado ou cuidado. Apenas pode adormecer em alguns momentos de afastamento ou dificuldades, mas desperta com força total!
O amor despertado não exige nada em troca, é incondicional. Não cobra sequer reciprocidade, mas atinge o nirvana na terra se a conseguir.
E para vocês que fogem léguas do amor, um recadinho: não adianta! Ele está dentro de vocês! Se chegar a hora ou o “despertador” certo, ele irá acordar. Então, durmam enquanto podem!
Alda M S Santos
novembro 4, 2016 at 10:34 pm
Tolos os que fogem. Porque tantos o procuram, sem jamais encontrá-lo …
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novembro 5, 2016 at 5:37 am
Abrimos as portas de nossos corações! Ele está lá, adormecido. Será despertado!
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novembro 5, 2016 at 8:11 pm
Que assim seja
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