SOLTEMOS AS AMARRAS
Quando me sinto frágil e incapaz, pra baixo, sempre me lembro daquela história de um elefante preso pelo pé por uma corda a um tronco fraco.
Todos se admiravam dele não se libertar dali.
Desde pequenino foi colocado lá, preso.
Tentou sair inúmeras vezes e não conseguiu.
Forças esgotadas, resignou-se.
Perdeu a crença em si mesmo.
Cresceu, mas a corda e o tronco permaneciam os mesmos.
Poderia arrancá-los num único movimento, mas perdeu a fé em sua capacidade.
Sequer tentava mais. Acreditava que a corda e o tronco eram invencíveis.
Precisamos analisar se o que nos limita é real ou forte o bastante.
Se o inimigo é mesmo tão poderoso e assustador.
Há pessoas e situações que nos colocam uma corda, um tronco. Minam nossa fé em nós mesmos.
Fazem com que desacreditemos na maior mola propulsora que existe: a autoconfiança.
Alguém pode nos alertar, mas só nós mesmos podemos fazer o movimento para arrancá-las!
Soltemos as amarras!
Que o voo seja livre e leve!
Alda M S Santos