RELIGIÃO OU RELIGIOSIDADE?
Não importa qual a sua religião
Importa o que você faz com sua religiosidade
Com a sua espiritualidade
Se sua crença religiosa te abraça, te acolhe
Te leva a fazer o mesmo pelos outros
Você vive realmente algo grandioso!
Não são necessários grandes eventos
Uma vida bem vivida é aquela que
Conscientemente ou não, só se contagia no bem
O mal bate e volta, não encontra guarida
A luz interna brilha, apesar da escuridão lá fora
E o Bem Supremo reina dentro de si…
Alda M S Santos
FOME DE QUÊ?
Você tem fome de quê?
De amor, de justiça, de igualdade social?
Na luta desesperada por mudar o que está errado
Várias receitas se apresentam
Várias massas, de muitos sabores
Juntam-se, não misturam-se, sovam-se
Mas para toda massa há o ponto certo
Só não pode passar dele senão encrua ou queima
E não se torna o produto final desejado
Cada massa visa apenas um bolo bonito, grande
Menos amargo, mais saboroso
E que possa ser repartido com todos…
Colhemos aquilo que plantamos e se pudermos repartir, melhor…
Todo cuidado é pouco para não nos tornarmos aquilo que desprezamos
E conseguirmos, cedo ou tarde, por caminhos nem sempre fáceis
Alimentar a fome de amor, de justiça, de respeito e igualdade social
Seja na vida pessoal, na religião, no esporte, na política…
Alda M S Santos
PAIXÃO NÃO SE DISCUTE
Diz a sabedoria popular que três coisas não se discute:
Futebol, política e religião
E é muito fácil descobrir o porquê
A preferência por determinado time de futebol, política ou religião
Foge a qualquer razão, envolve mais alma, coração
Quem se mete a discutir quer explicar o inexplicável
Percebe logo que o outro, tão diferente ou até parecido conosco, pode não ter a mesma paixão
Não faz diferença o gênero, classe social, se é mais culto, inteligente, simples, vivido ou não
Para defendê-la, quase todos se perdem nas trilhas confusas e irritadiças da emoção
Não dá para mensurar aquilo que envolve coração
Não dá para discutir racionalmente o que não se baseia na razão
O melhor jeito de bem conviver é dar ao outro o que reivindicamos para nós
Respeito por nossas escolhas, nossos gostos, nossas paixões
Que ofereçamos a eles o mesmo direito ao silêncio, ao grito, à voz
O mesmo direito de manter-se firme, ou não, em suas paixões
Com o que trazem de único a cada um de nós: satisfações ou desilusões…
A paixão pode e até deve ser diferente, mas o respeito precisa ser equânime…
Alda M S Santos