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DOMINGO É POESIA

DOMINGO É POESIA
Domingo é dia de acordar tarde
Ou de levantar com o sol, ser um girassol
É dia de observar a chuva no telhado
Sentir falta de um tempo passado
Domingo é dia de tudo ou nada acontecer 
De fazer hora ou deixar rolar o querer
Na cama quentinha,  debaixo do cobertor
É sorrir para a vida, agradecer, ir ver Nosso Senhor  
Dia de fugir da rotina, tomar sol na praça
Ou de pedalar e se exercitar na lagoa, de graça
É dia de brincar, sair, passear,  a família visitar
De paquerar, conquistar, amar
É dia de rever amigos, abraçar, ser abrigo
Domingo é dia de ler um bom livro
De assistir um bom filme no sofá ou no cinema
De ficar quietinho, fazer um poema
Domingo é, em si,  pura poesia…
Alda M S Santos

Pede o quê?

PEDE O QUÊ?

“Hoje é domingo, pede cachimbo”

Que pede seu domingo?

Uma neblina baixa, friozinho

Chuvinha fina, insistente

As flores até demonstram um sorrisinho

Voam no céu, ignoram a chuva os canarinhos

Galos cantam ao longe, saracura saliente

Só os bichos acordaram, não estão sozinhos

E eu aqui na rede na varanda

Bom dia!

Meias nos pés, respirando essa poesia

Domingo pede descanso, pede calor

Pede café recém coado, um queijo coalhado

Pede um amor debaixo do cobertor

Domingo pede magia, pede poesia

Pede nós dois aqui em harmonia…

Hoje é domingo, pede um pingo de chuva, de vida

Agradeço, sem choramingo

A chuva, o amor, a paz e a magia de viver…

Seu domingo pede o quê?

Alda M S Santos

Isso já é poesia

ISSO JÁ É POESIA

Um dia de paz, de alegria

Onde problemas ficam lá fora

Apenas esse encanto, essa magia

E a simplicidade da infância na natureza em total sintonia

Vento frio no rosto, calor no coração

E a natureza sempre aberta à interação

Tudo é energia, intensidade, emoção

A vida nos ensinando o valor da troca, da cooperação

Para a criança basta espaço e outras crianças, mesmo que de alma

Que a vida acontece até na fantasia, sem trauma

Ali o que vale é o valor da atenção, entrega sem preocupação

E o amor que flui de coração para coração

Domingo, família, parque, piquenique, euforia, amor…

Nem precisa de rima, meu senhor

Isso tudo já é poesia…

Alda M S Santos

Dia de domingo

DIA DE DOMINGO 

Sol ou chuva, frio ou calor,

No tempo ou debaixo do cobertor…

Domingo é dia de tudo absorver, internalizar. 

É dia de tudo distribuir, compartilhar…

É dia em que tudo é potencializado em nós: bom ou ruim.

O sorriso é mais alegre,

Ou a tristeza é mais atroz.

A energia para realizar é mais intensa,

Ou a preguiça existente aumenta.

A saudade dói mais, 

Ou o desejo do reencontro satisfaz.

Os parceiros podem ser verdadeiros companheiros, 

Ou a solidão ser a melhor companhia.

Dúvidas e ressentimentos podem tomar conta,

Ou deixamos o amor falar por si só.

Somos nós que escolhemos a vida que queremos, que merecemos, 

E nela colocamos nossa fé, nossas ações, 

Não só aos domingos, mas de segunda a segunda! 

Alda M S Santos

Ai, que vontade que dá!

AI, QUE VONTADE QUE DÁ!

Uma fonte numa linda praça no centro da cidade 

Um calor de lascar, uma criança seminua a correr na água e voltar

Um ciclista a se refrescar

Jovens “malucos” a correr na água e a sorrir…

Ai, que vontade que dá!

Uma senhora que te abraça e te aperta

Que segura sua mão, conta sua história e se lamenta, carente de afeto

Quer você, precisa de você, confia em você,

Como se te conhecesse a vida toda.

Ai, que vontade que dá! 

Uma criança que te sorri, te chama a brincar, a pular, a contar-lhe uma história.

Ai, que vontade que dá!

Um amanhecer claro, ensolarado, poucas nuvens brancas a correr no azul do céu, 

Deitar-se no chão, sentir o calor do sol aquecer cada parte de seu corpo e agradecer a vida. 

Ai, que vontade que dá! 

Um domingo inteiro pela frente, sem nenhuma programação, livre, a ser preenchido como quiser…

Ai, que vontade que dá! 

Alda M S Santos

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