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Porque o Sol brilha

PORQUE O SOL BRILHA

Porque o Sol brilha a despeito de tudo e de todos
Atrás das nuvens, pós tempestades
Independentemente de toda rivalidade
Eu também preciso brilhar…

Porque o Sol brilha mesmo depois de se pôr toda tarde
Ainda que à noite tenha enfrentado toda adversidade
Ou que tenha tido medo, insegurança, decepção ou inverdade
Eu também preciso brilhar…

É certo que ele é a estrela maior, o astro-rei
Que a vida depende dele para crescer e multiplicar
Mas eu sou filha do Rei, que me mandou para cá
Por isso, não posso desistir de brilhar…

Porque o Sol brilha ainda há vida
E vida pede amor, pede calor
Pede que a gente prossiga, não ser desertor
É preciso querer ser luz também
E assim amenizar qualquer dor…

Porque o Sol brilha, eu também irei brilhar
E convido a todos que quiserem me acompanhar
Vamos ser luz!

Alda M S Santos
Tarde de Poesias: Porque o Sol brilha

Ousadia de viver


OUSADIA DE VIVER

Quero viver sem perder a ousadia
A ousadia de ser quem eu sou
A despeito de opiniões em contrário
De palavras paralisantes ou silêncios cortantes
Quero manter a ousadia
De buscar aquilo que muitos acreditam ser impossível
De escalar os montes que acreditar valerem o esforço
De descer rolando se me aprouver
De sentar e esperar quando minha alma pedir isso
Quero viver com a ousadia
De descartar aquilo que não merece ser conservado
De lutar pelo que merece ser conquistado
E de ainda brigar mesmo quando a batalha parecer perdida
Quero viver com a ousadia
De ser maluca, às vezes, para manter a sanidade
De ser criança sempre, para não perder a simplicidade
De ser feliz, mesmo infeliz em alguns momentos de saudade
Quero nunca perder a ousadia de simplesmente viver
De ser “eu” em meio a tantos outros eus…
Que eu nunca perca a ousadia…

Alda M S Santos

Camuflagens

CAMUFLAGENS
Habilidade de passar despercebido onde quer que esteja
Meio de se proteger, assemelhando-se ao ambiente para não chamar a atenção
Tornar-se um igual a tantos outros iguais
Apagar algum brilho ou cor, acender outras
Gritar onde se grita, silenciar onde tudo é silêncio,
Ser cinza onde tudo é cinzento, desligar-se onde tudo está em off
Mexe daqui, mexe dali, e…pronto!
Tudo homogêneo, nada se destaca, todos uniformizados
Um bloco de iguais!
O risco é acabar esquecendo o que se é
E, na tentativa de se autoproteger ou agradar aos outros,
Acabar por não ser mais nem um e nem outro…
Pior, perder até o prazer de ser o que se é!
Alda M S Santos

Jeito apaixonado de ser

JEITO APAIXONADO DE SER

Aquele modo intenso de tudo viver
Do mais alegre momento que aparecer
Ao mais triste e doloroso carecer
Sempre um jeito apaixonado de ser…

Enfrenta o justo ou injusto padecer
Com a coragem nascida do amadurecer
A esperança e a fé sempre renovadas
Naquele jeito apaixonado de ser…

Nem bem espera o dia amanhecer
E antes que ele venha a anoitecer
De tudo já fez um pouco
Sempre de um jeito apaixonado de ser…

Quase nada a faz mais se enfurecer
Aprendeu que quanto mais paz oferecer
Mais os canteiros do caminho irão florescer
E segue do mesmo jeito apaixonado de ser…

Alda M S Santos

Real

REAL

Sou assim, queira ou não, bem real
Acerto, erro, brinco, fico séria
Gosto de ser o máximo natural
Descabelada, arrumada, no salto ou descalça

Sou assim, queira ou não, bem real
Sorrio até a barriga doer
Choro até não mais poder
O rosto inchado, olhos vermelhos
Até passar o vendaval
Sou doçura, carinho, colo, desejo
Por vezes bem sensual

Sou assim, queira ou não, bem real
Ora distante, falante, alegre ou enraivecida
Isso tudo faz parte da vida
Ora pura candura, fácil leitura
Ora travessura, bravura, amargura
Buscando apenas uma cura

Sou assim, queira ou não, bem real
Ora lindeza, feiúra, pureza, levadeza, comunicação
Ora tristeza, dor, reflexão, introspecção, solidão
Apenas alguém que quer da vida amor, emoção, evolução
Sou assim, queira ou não, bem real…

Alda M S Santos

Sobre areias e caminhões

SOBRE AREIAS E CAMINHÕES
Muita areia para o pequeno caminhãozinho?
Ajeite, acomode, faça várias viagens!
Uma montanha de areia pode atrair e assustar
Mas, ao enfiarmos os pés, percebemos
Que ela não é tão densa ou pesada quanto parecia
E, se bem compactada, é a carga ideal
Para certos tipos de caminhãozinho.
Autoconfiança é fundamental!
Alda M S Santos
imagem: google imagens

Soltemos as amarras

SOLTEMOS AS AMARRAS

Quando me sinto frágil e incapaz, pra baixo, sempre me lembro daquela história de um elefante preso pelo pé por uma corda a um tronco fraco. 

Todos se admiravam dele não se libertar dali. 

Desde pequenino foi colocado lá, preso.

Tentou sair inúmeras vezes e não conseguiu. 

Forças esgotadas, resignou-se.

Perdeu a crença em si mesmo. 

Cresceu, mas a corda e o tronco permaneciam os mesmos. 

Poderia arrancá-los num único movimento, mas perdeu a fé em sua capacidade. 

Sequer tentava mais. Acreditava que a corda e o tronco eram invencíveis.

Precisamos analisar se o que nos limita é real ou forte o bastante.

Se o inimigo é mesmo tão poderoso e assustador.

Há pessoas e situações que nos colocam uma corda, um tronco. Minam nossa fé em nós mesmos.

Fazem com que desacreditemos na maior mola propulsora que existe: a autoconfiança. 

Alguém pode nos alertar, mas só nós mesmos podemos fazer o movimento para arrancá-las! 

Soltemos as amarras! 

Que o voo seja livre e leve! 

Alda M S Santos

Entrega

ENTREGA 

A maioria de nós é muito dona de si mesma.

Autoconfiante, sabe de seus próprios valores, não se deixa intimidar facilmente pela opinião alheia. 

Muitas vezes tida como uma qualidade, pode vir a se tornar um limitador de alegrias, de prazer, de vida.

Os autoconfiantes têm muita dificuldade para confiar em algo além si mesmos. 

Normalmente, os donos de si não adquirem a capacidade de entrega, tão necessária em momentos de prazer, de êxtase.

Fechados em si mesmos, incapazes de se abrir, impedem que o outro chegue, se aproxime, entre.

Acreditam ser um ato de fraqueza precisar ou depender do outro.

Temem se expor à avaliação, à crítica, à dor.

Pode também ser o contrário. Autoestima tão baixa que preferem não se arriscar. 

Um pouco de autocuidado e autopreservação não fazem mal a ninguém.

Porém, uma das maiores alegrias da vida consiste em compartilhar o que temos, o que somos…

Entregar-se, abrir-se para o outro, para o mundo, para a vida pode realmente trazer dores, mágoas e decepções, mas também traz muito amor e alegrias.

A outra alternativa pode ser tranquila demais, morna demais, uma quase morte, uma semivida.

Que tenha sorrisos e lágrimas, amor e decepções…

Que tenha vida!

Alda M S Santos

 

Autoboicote

AUTOBOICOTE
Boicotar é sabotar, agir contra, repudiar, impedir de algo, desfavorecer, desacreditar. Não parece bom. E autoboicote? O que seria?
Imaginem fazer tudo isso consigo mesmo!
Considerar-se incapaz de várias coisas, ficar estacionado, não agir é uma delas. Falta de autoconfiança, medo de enfrentar o novo.
Toda vez que surge uma oportunidade de crescimento e, junto dela, a coragem para enfrentar o medo, vem aquele sentimento de derrota para impedir: o autoboicote.
Perde-se um emprego promissor, uma amizade nova, uma viagem espetacular, uma aquisição lucrativa, o amor dos sonhos.
Com isso, a capacidade de confiar no outro também vai embora.
O autoboicote não aparece de uma hora para a outra. Acumulam-se críticas, autocríticas, punições e frustrações que vão nos limitando, nos desacreditando de nós mesmos, mudando nossa essência.
Pode advir de pais repressivos demais, professores severos, críticos e sem ética, amigos cruéis, um namorado infiel, um chefe autoritário.
As críticas vão se acumulando em nós, os fracassos também. E forma-se um círculo vicioso. Quanto mais fracassos, mais autoboicote. Quanto mais autoboicote, mais fracassos.
A autoconfiança atrai sucesso. Sucesso gera mais autoconfiança. Uma pessoa autoconfiante costuma atrair críticas positivas, pois sabe se autopromover. A pessoa que se autosabota perde essa chance. Ao não acreditar em si mesma, não conquista créditos de ninguém.
Algumas vezes aparecem pessoas que se aproximam, passam a conhecer o potencial de quem se autoboicota, tentam ajudar, mostrar do que o outro é capaz.
Assim, começam a sair da casca, a lustrá-la, a brilhar.
Todos temos momentos de autoboicote. Achamos que estamos nos preservando. Mas acabamos por cair na real e ver que estamos apenas tirando oportunidades de crescer e de ser feliz. Algumas vezes é normal, passa. Porém, não podemos deixar que isso tome conta de nós, que se torne patológico.
A cada vez que dermos desculpas demais para nós mesmos para não tentar algo, é hora de perguntar: o que disso tudo é verdadeiro? Não estou me autoboicotando?
Henry Ford dizia: “Se você pensa que pode ou se pensa que não pode, de qualquer forma você está certo.”
Isso é o poder da mente sobre nosso corpo, nosso coração, nossas ações.
Nessas horas de autoboicote, o melhor a fazer é conversar com um amigo, alguém que nos ame, que nos jogue para cima. É o primeiro passo. Os outros logo virão.
Alda M S Santos

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