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apoio

Como vai você?

COMO VAI VOCÊ?

Está com coração angustiado, sem saber o porquê
Corpo cansado, alma adoecida sem ter a quem recorrer
A vida pede um novo espaço, novo caminho
Desejo de não se sentir tão sozinho

Como vai você?

Sente-se fragilizado sem ter alguém confiável ao lado
O peito aperta, machucado ou cicatrizado
Desejo de estar noutro lugar menos bagunçado
Busca pela paz, por harmonia, mundo mais humanizado

Como vai você?

O CVV valoriza a vida, aquilo que você tem a dizer
Pode te ouvir, sem julgamentos, pode te acolher
Há 61 anos realiza esse trabalho de amor
Quer conversar, desabafar, lá encontrará calor…

Como vai você?

Alda M S Santos
#cvv #188 #cvv.org.br

Muletas e braços

MULETAS E BRAÇOS

Ora braços, ora muletas

Esse é o rodízio, essa é a alternância da vida

Quem está acostumado a ser apenas braços

Terá dificuldades quando precisar se tornar muletas

E a recíproca também é válida

Braços se apóiam, precisam da segurança da muleta

Para manterem firme o corpo todo

Precisam confiar no apoio que recebem para se entregar

Para não tombar…

Muletas precisam ser fortes e aguentar o peso

Suportar com firmeza o corpo que recai sobre elas

Enquanto forem necessárias!

E a vida segue sempre em frente

Ora braços, ora muletas

Ora caminhos, ora caminhantes

Ora fragilidade, ora força

Ora ombros, ora cabecinha…

Alda M S Santos

Ponto de Equilíbrio

PONTO DE EQUILÍBRIO 

Quando tudo parecer desabar, pode procurar!

Um, ou vários, dos pontos de equilíbrio, nosso centro de apoio 

Estará empenado, ruindo ou já despencou.

É preciso observar e nos perguntar:

Em quais pontos se apoiam nossa segurança?

Nossa alegria, nosso sorriso, confiança, fé, prazer de viver?

O que ou quem perdemos?

Em quem ou em que não podemos mais confiar?

Precisamos identificar e reconstruir as bases desse tripé:

Amigos? Amores? Família?

Trabalho, saúde, fé?

Cada qual tem o seu. 

Ainda que precisemos nos apoiar em dois pés desse tripé por um tempo.

Sobrecarregá-los temporariamente nos ajudará a reconstruir o outro.

É preciso recuperar a alegria de viver, a autenticidade, a autoestima,

Sem elas, o restante corre sério risco de desabar tudo de uma só vez! 

Alda M S Santos

Tempestades

TEMPESTADES

Tempestades…

Elas chegam, quer a gente espere ou não

Goste ou tema, elas vêm.

Mas também sempre vão, cedo ou tarde.

O tempo de duração 

E o estrago deixado dependem de nós.

É preciso encontrar apoio pra enfrentá-la

Para não ficarmos ao sabor do vento.

Nunca é bom estarmos sós!

Em campo aberto,

Expostos à sua fúria, é risco certo.

Busquemos o ponto mais alto

Em nossos corações

No carinho de uma boa amizade,

Na doçura de um grande amor,

No aconchego de uma família unida,

No repouso do colo de nosso Pai,

Poderemos encontrar o apoio necessário.

Lá no alto, quando menos esperarmos

Veremos que o céu voltou a ser azul

O sol voltou a brilhar

A brisa é suave, a vista é linda…

O estrago foi pouco.

E nossos “apoios”, 

Preciosos em nossas vidas

Nos ajudarão a reconstruir. 

Alda M S Santos

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