ABORTO: EM DEFESA DA VIDA.
Em pauta a descriminalização do aborto.
Duas correntes se formam e afirmam: defendem a vida.
Uma delas defende o direito à vida de um ser em formação.
A outra defende uma vida em curso, levanta o direito de escolha da mulher no que tange a seu próprio corpo.
Ambas são vidas e, em graus diferentes, indefesas.
Uma das questões que a corrente pró-aborto coloca é que, com a lei em vigor, o aborto não é evitado, vidas não são protegidas. Ele é apenas feito de maneira clandestina, o que tem ceifado muitas vidas de mães cada vez mais jovens e onerado os cofres dos serviços públicos de saúde.
Outra questão alegada é que, ao proteger a vida do feto, considerada pseudo-vida nessa corrente, não se protege e não se respeita a vida da mulher e seu direito de decidir o que fazer com seu próprio corpo.
A outra corrente, contra o aborto, defende que é desumano e cruel, um assassinato de inocentes, retirar uma vida que ainda não pode falar por si.
Nessa mesma corrente, questões religiosas são colocadas, onde toda vida humana é válida e não cabendo a outro ser humano decidir se ela vingará, ou não.
Um ponto bastante debatido e controverso entre ambos é quando se inicia a vida.
E, nisso, não há concordância. Os pró-aborto menos radicais afirmam que não há vida antes do feto estar totalmente pronto, aos 90 dias de gestação. Antes disso, chamam de um aglomerado de células.
A corrente que quer manter a criminalização do aborto considera que há vida após o momento da concepção, ou seja, quando óvulo e espermatozoide se fixam no útero e a gravidez se inicia.
Independente de quando se inicia um novo ser, ainda há aqueles que defendem o direito da mulher de retirar aquela vida em crescimento dentro de si em qualquer época.
Não há como não pensar essa questão sob um viés religioso. Nós, seres humanos, produzimos apenas o corpo físico de um novo ser, no qual o corpo da mulher é apenas o receptáculo.
Mas todos nós possuímos uma alma, um espírito, e esses vêm do Alto. Nenhum de nós tem o direito de interceptar o que vem de Deus!
Quem não quer gerar uma vida deve evitá-la, não jogá-la fora depois de pronta. As marcas que ficam numa mulher que aborta são indeléveis.
Outro ponto importante é que, quando se fala em aborto, deve-se referir ao casal que aborta, não apenas à mulher. O pai é tão responsável por aquela vida quanto a mãe. Muitas são “levadas” ao aborto pelo abandono sofrido.
Quando a criança nascer, se realmente a mãe ou o casal não tiverem condições de criá-la, a mesma é colocada para adoção. Há muitos pais sem filhos nas filas para adoção.
Se a questão é respeitar a mulher, sua vida, suas escolhas, que se invista em educação de qualidade, educação sexual de meninos e meninas.
A descriminalização do aborto, com a educação sexual que possuímos, pode vir a fazer da interrupção da vida um método contraceptivo.
É um caminho muito mais longo e trabalhoso, mas é um caminho que não banaliza a vida, nem das mães, nem dos bebês inocentes.
Alda M S Santos
ABORTO: (IN)COERÊNCIA?
Defendes tanto direitos femininos
Igualdade, equidade, equiparação social, profissional
Direitos e deveres iguais e tal
Como pode ser contra o aborto?
O corpo não é dá mulher, afinal?
Não é “meu corpo, minhas regras?”
Não é muito incoerente?- questionaram-me
Usando argumentos em defesa da vida da mãe
Do futuro da criança que é indesejada
Tudo bem, acontece uma distração ou descuido
Mas deve-se arcar com a responsabilidade do ato
Defendo direitos do ser humano: homens ou mulheres
Nenhum é mais ou melhor que o outro
Simplesmente por ser homem ou mulher
Talvez pelas lutas e conquistas …
E a mulher é historicamente inferiorizada e desrespeitada
Injustamente!
Defendo a preservação da vida, de todos, para todos
E aborto é assassinato, pensado e calculado
Uma vida interrompida precocemente
Sem ter direito qualquer de defesa
E não é a mulher que aborta
Todo aborto inclui, no mínimo, pai e mãe
São ambos responsáveis da mesma forma
“Meu corpo, minhas regras”
Não pode ser superior à vida de um inocente
A partir do momento que a manutenção de direitos próprios
Envolve e fere outra vida
Que não pode responder por si
Esses direitos caem por terra
A vida é prioridade! Sempre!
Devemos defendê-la a qualquer custo
Se ela estiver dentro de nós
Somos mais responsáveis ainda!
Eu tive o direito de nascer, gerei vidas que amo
Não tenho o direito de impedir o nascimento de outro ser
Sou coerente com o amor e a vida que prego
A todos os seres humanos!
Por isso digo NÃO a homens e mulheres que abortam
Legalmente ou não…
Alda M S Santos
ABORTO: (IN)COERÊNCIA?
Defendes tanto direitos femininos
Igualdade, equidade, equiparação social, profissional
Direitos e deveres iguais e tal
Como pode ser contra o aborto?
O corpo não é dá mulher, afinal?
Não é “meu corpo, minhas regras?”
Não é muito incoerente?- questionaram-me
Usando argumentos em defesa da vida da mãe
Do futuro da criança que é indesejada
Tudo bem, acontece uma distração ou descuido
Mas deve-se arcar com a responsabilidade do ato
Defendo direitos do ser humano: homens ou mulheres
Nenhum é mais ou melhor que o outro
Simplesmente por ser homem ou mulher
Talvez pelas lutas e conquistas …
E a mulher é historicamente inferiorizada e desrespeitada
Injustamente!
Defendo a preservação da vida, de todos, para todos
E aborto é assassinato, pensado e calculado
Uma vida interrompida precocemente
Sem ter direito qualquer de defesa
E não é a mulher que aborta
Todo aborto inclui, no mínimo, pai e mãe
São ambos responsáveis da mesma forma
“Meu corpo, minhas regras”
Não pode ser superior à vida de um inocente
A partir do momento que a manutenção de direitos próprios
Envolve e fere outra vida
Que não pode responder por si
Esses direitos caem por terra
A vida é prioridade! Sempre!
Devemos defendê-la a qualquer custo
Se ela estiver dentro de nós
Somos mais responsáveis ainda!
Eu tive o direito de nascer, gerei vidas que amo
Não tenho o direito de impedir o nascimento de outro ser
Sou coerente com o amor e a vida que prego
A todos os seres humanos!
Por isso digo NÃO a homens e mulheres que abortam
Legalmente ou não…
Alda M S Santos
A MORTE COMO SOLUÇÃO
Num mundo de pessoas cansadas, perfeitas e egocêntricas
Prevalece a lei do menor esforço
Deu problema, criou problema, será um problema
Para que tratamento, perda de tempo
Para que investir emoções, recursos financeiros, educação, saúde
Resolve logo: mata!
Corta o mal pela raiz, ou já árvore frondosa
Que nasceu torta, cresceu torta
Mata!
E justifica essa morte como proteção à outra vida
Uma que vale mais que aquela que é suprimida, preterida
Resta saber quem define qual vida vale mais
Nesse ritmo, a morte seria solução para tudo
Não é uma vida desejada: mata!
Atravessou seu caminho: mata!
Não é uma vida do “bem”, comete crimes, mata!
Não é uma vida como a nossa: mata!
Não é uma vida saudável: mata!
É uma vida que nos afronta: mata!
Mata! Mata! Mata!
Aborta, mata crianças e velhos, gays e viciados
Doentes físicos e mentais, qualquer um que cause ônus
Barbárie total! Retrocesso! Antigo Testamento ou Apocalipse?
Pena de morte para todo aquele que é diferente!
Quem irá segurar essa avalanche ladeira abaixo?
Todo holocausto começou com uma “pequena morte” ignorada ou justificada…
Alda M S Santos
MORRER NÃO É NATURAL!
Morrer é natural,
Mas quando a morte vem de onde se espera o engrandecer, o perpetuar da vida
Morrer não é natural!
Morrer é natural,
Mas quando a morte vem pelas mãos da mãe e do pai que abortam uma vida ainda no ventre
Não, morrer não é natural!
Morrer é natural,
Mas quando a morte vem pelo abandono e descaso dos progenitores
Aqueles que são os monstros, ao invés de vencê-los
Não, morrer não é natural!
Morrer é natural,
Mas quando a morte vem pela negligência ou ação de médicos
Que deveriam prolongar ou “salvar” a vida
Não, morrer não é natural!
Morrer é natural,
Mas quando a morte chega pelas mãos no pescoço daquele em quem se confiou
Daquele que foi seu oxigênio um dia e agora lhe tira o ar
Daquele que foi porto seguro e agora lhe rouba o chão
E lança pela janela todos seus sonhos, literalmente
Não, morrer assim não é natural!
Morrer é natural, sim, ciclo final da vida!
Mas morrer desse modo não é natural
Quando a morte vem de onde se esperou sempre proteção e cuidado
Seja pai, mãe, irmãos, filhos, cônjuges, namorados ou amigos …
Não é natural, é covardia!
Morrer assim é antinatural, é assassinato
Jamais deveria ser aceito por ninguém
Em nenhuma circunstância, sob nenhuma atenuante!
Alda M S Santos
ABORTO: EM DEFESA DA VIDA.
Em pauta a descriminalização do aborto.
Duas correntes se formam e afirmam: defendem a vida.
Uma delas defende o direito à vida de um ser em formação.
A outra defende uma vida em curso, levanta o direito de escolha da mulher no que tange a seu próprio corpo.
Ambas são vidas e, em graus diferentes, indefesas.
Uma das questões que a corrente pró-aborto coloca é que, com a lei em vigor, o aborto não é evitado, vidas não são protegidas. Ele é apenas feito de maneira clandestina, o que tem ceifado muitas vidas de mães cada vez mais jovens e onerado os cofres dos serviços públicos de saúde.
Outra questão alegada é que, ao proteger a vida do feto, considerada pseudo-vida nessa corrente, não se protege e não se respeita a vida da mulher e seu direito de decidir o que fazer com seu próprio corpo.
A outra corrente, contra o aborto, defende que é desumano e cruel, um assassinato de inocentes, retirar uma vida que ainda não pode falar por si.
Nessa mesma corrente, questões religiosas são colocadas, onde toda vida humana é válida e não cabendo a outro ser humano decidir se ela vingará, ou não.
Um ponto bastante debatido e controverso entre ambos é quando se inicia a vida.
E, nisso, não há concordância. Os pró-aborto menos radicais afirmam que não há vida antes do feto estar totalmente pronto, aos 90 dias de gestação. Antes disso, chamam de um aglomerado de células.
A corrente que quer manter a criminalização do aborto considera que há vida após o momento da concepção, ou seja, quando óvulo e espermatozoide se fixam no útero e a gravidez se inicia.
Independente de quando se inicia um novo ser, ainda há aqueles que defendem o direito da mulher de retirar aquela vida em crescimento dentro de si em qualquer época.
Não há como não pensar essa questão sob um viés religioso. Nós, seres humanos, produzimos apenas o corpo físico de um novo ser, no qual o corpo da mulher é apenas o receptáculo.
Mas todos nós possuímos uma alma, um espírito, e esses vêm do Alto. Nenhum de nós tem o direito de interceptar o que vem de Deus!
Quem não quer gerar uma vida deve evitá-la, não jogá-la fora depois de pronta. As marcas que ficam numa mulher que aborta são indeléveis.
Outro ponto importante é que, quando se fala em aborto, deve-se referir ao casal que aborta, não apenas à mulher. O pai é tão responsável por aquela vida quanto a mãe. Muitas são “levadas” ao aborto pelo abandono sofrido.
Quando a criança nascer, se realmente a mãe ou o casal não tiverem condições de criá-la, a mesma é colocada para adoção. Há muitos pais sem filhos nas filas para adoção.
Se a questão é respeitar a mulher, sua vida, suas escolhas, que se invista em educação de qualidade, educação sexual de meninos e meninas.
A descriminalização do aborto, com a educação sexual que possuímos, pode vir a fazer da interrupção da vida um método contraceptivo.
É um caminho muito mais longo e trabalhoso, mas é um caminho que não banaliza a vida, nem das mães, nem dos bebês inocentes.
Alda M S Santos
foto google imagens
NINHOS ABORTADOS?
De gravetos em gravetos, galhos em galhos, folhas em folhas
Num local cuidadosamente estudado
Casaizinhos de pássaros formam seus ninhos
Revezando-se, cuidam e protegem suas crias dos invasores
Chocam os pequenos ovinhos.
Alimentam os pequenos filhotinhos
Até que eles possam alçar o primeiro voo
E, independentes, recomecem o ciclo.
Sequer cogitam abortar os ovinhos
Interromper a “gestação” não se cogita: antinatural!
O papai assume seu papel fundamental.
Vida irracional que se mantém! Se renova!
Racionais precisando seguir o exemplo.
Privilegiados somos nós: podemos ter ninho, podemos ser ninho por tempo indeterminado…
Aproveitemos!
Alda M S Santos