EU VERSUS EU
As grandes batalhas da vida
Não são aquelas lutadas lá fora
As maiores batalhas do existir
São aquelas travadas no front de nosso interior
As vezes em que não eliminamos nossos monstros
Por medo, covardia ou compaixão
As vezes em que não neutralizamos um mal
Dando tempo para ele crescer e se fortalecer
E voltar a nos atingir em cheio
As vezes em que nos escondemos atrás de barricadas
Sabendo bem qual era nosso calcanhar de Aquiles
As vezes em que demos munição para “adversários” já conhecidos
E não usamos as armas que sabemos que seriam as mais potentes
Não importa se o oponente é um mal físico, mental, psicológico ou emocional
Uma doença crônica, um diabetes, uma dificuldade com números ou de expressão de sentimentos
Problemas de autoestima, ciúme, confiança ou bondade excessiva
Ou aquela pessoa a quem “damos” o poder de nos irritar ou fragilizar
E ficamos expostos nas trincheiras, de peito aberto
Ferida aberta, reaberta, sangrando
Nosso oponente sempre está em nós mesmos
Só nós podemos deixá-lo nos atingir
Só nós podemos enfrentá-lo
Uma batalha já é perdida ou ganha em nosso interior
Aqui fora é só um detalhe a mais
Muitos campos abertos aos quais nos expomos sem necessidade
Viemos para essa “guerra” para vencer nossos próprios “inimigos”
Sermos melhores a cada dia
Evitando sermos atingidos por fogo “amigo”
Ou atingindo adversários imaginários
Como sabemos se estamos vencendo?
Quando estamos bem conosco mesmos, em paz física e emocionalmente
E com aqueles que nos cercam
É sinal que estamos vencendo
Mas essa é uma batalha que só termina quando somos chamados de volta para casa
Para nosso território de origem…
Como estamos nos saindo em nossas guerras particulares?
Alda M S Santos
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