ESTRELAS
Deite-se sem medo!
Na relva fria no campo, na areia úmida da praia, na rede na varanda
Na laje de casa, na cobertura de um arranha-céu, num banco da praça
Sozinho ou acompanhado, não importa…
E olhe para o céu, para as estrelas, para a imensidão além de nós…desconhecida
Sempre pensamos nas pessoas que amamos e se foram, “viraram estrelinha”
Sempre procuramos uma estrela cadente para fazer um pedidos
A cada vez tudo é diferente, nova posição, mais ou menos brilho
Sensação intensa, louca de alçar voo, subir, subir…
Alcançar aquela maravilha toda, aquele brilho, aquelas vidas…
Será que elas também nos observam de lá, que também querem nos abraçar?
Quantas estrelas temos a brilhar do lado de lá?
Alda M S Santos
Foto: Everaldo Alvarenga