A CRIANÇA QUE HABITA EM MIM
A criança que habita em mim quer brincar
Não ter vergonha de sorrir ou chorar
Quer colocar a cabeça num colo amigo
E sentir que nunca está só, tem abrigo
A criança que habita em mim quer esquecer
Passar a borracha nas mágoas, amanhecer
Certa de que o sol lá fora chama para viver
Convocar os amigos, ser feliz até anoitecer
A criança que habita em mim quer encontrar
Nesse mundo tão vasto apenas um lugar
Poder ser ela mesma sem se envergonhar
De errar, acertar, cair, levantar, não desanimar
Que eu nunca deixe morrer essa criança
Ela me salva, alimenta a esperança
Remexe o baú doce das lembranças
Dá o veredito: valeu cada passo, toda andança
Alda M S Santos
outubro 11, 2022 at 9:23 pm
A poesia que habita em ti, não deixa a criança que brinca em ti, morrer…
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