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Tempo para tudo sob o céu

TEMPO PARA TUDO SOB O CÉU

Há tempo para tudo debaixo do céu
Já diz o versículo que levanta todo véu
Há tempo de plantar e de colher
Em todos os momentos do viver

Há tempos que são concomitantes
Tempo de alegrias e dores lancinantes
Choramos por aquilo que machuca, destrói
Sorrimos pelo que nosso amor constrói

Tempo de fechar trilhas, desistir
Tempo de abrir caminhos, insistir
Tempo de mandar o que fere ir embora
Tempo de acolher o que faz bem, sem demora

Sigamos plantando, podando, irrigando
Arrancando, jogando fora, descartando
Colhendo a semente que gerou vida e amor
Lançando fora o que não traz mais calor

Alda M S Santos

São tantos os dias

SÃO TANTOS OS DIAS

Dias de paz, de luz ou de escuridão
Dias de esperança, de fé ou de desassossego
Dias de medo, de cansaço, de decepção
Para onde vai esse mundão?
A cada dia é uma nova emoção
Será que daremos conta sem perder a razão?
Gente que fica, que vai, que levanta e que cai
Gente que se protege, gente que empurra
Gente que derruba o outro
Gente em cima do muro, gente dependurada
Até quando esse balança, mas não cai?
Olho pro céu, de onde virá o socorro?
Vem de fora, vem de dentro
São tantos os dias pela frente… será?
Tento escalar essa escadaria do viver
Desejando iluminar caminhos para o bem acontecer…

Alda M S Santos

Em cada lua

EM CADA LUA

A natureza está sempre a nos dizer
Que para tudo há tempo: viver ou morrer
De voltar a brilhar, de reviver, de crescer
Basta um olhar para admirar esse acontecer

Não importa se é a chuva que cai torrencial
Se é a trepadeira que se alastra no seu quintal
Se o sol que queima a pele, a brisa que arrepia
Ou a lua cheia no céu que nos contagia

Dentro de nós tudo está em processo
De evolução e crescimento, sem retrocesso
Cada qual numa fase, numa etapa, numa lua
Pode vir, natureza, seja como for, sou toda sua

Curtir a primavera interna, o coração fraterno
Entender que temos outonos e invernos
O mundo gira sem parar em torno do astro-rei
Passaremos por cada estação, isso eu sei

Alda M S Santos

Amor, amar!

AMOR, AMAR!
Amor é substantivo abstrato, pois designa um sentimento:
“Amor é dor que desatina sem doer”
Amor é adjetivo, pois qualifica um ser agradável:
“Ela é um amor de pessoa”!
Amor é objeto direto, pois completa o sentido do verbo:
“Não há quem não goste de fazer amor”.
Amor é advérbio de modo, pois modifica o verbo:
“Cuida dele amorosamente, independente do que faça”.
Amor é sujeito: aquele que age sobre o verbo
“O amor cura todas as feridas”.
Amor é predicado: o que se diz sobre o sujeito:
“Aquele senhor não é muito amoroso!”
Mas principalmente, o amor é verbo.
Ele não poderia ser mais nada se não sofresse nossa ação direta ou indireta.
Amor é construção diária! Eu amo, tu amas, ele ama!
Eu sofro, tu és feliz, ele acredita! Não importa!
Verbo amar! Quero conjugar!
Em todos os tempos, modos, vozes e espaços!
Alda M S Santos

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