FRAGILIDADE
Um pequeno sopro, uma brisa qualquer
E ela se desfaz, se desmancha
Morre, deixa de existir aqui
Para virar mil novas mudas de si por aí
Espalha-se por todos os lados
Levada pelo que, aparentemente, veio para destruir
Mas renasce noutros cantos,
Em terrenos propícios, terra boa
Tão bela quanto antes
Força que vem da fragilidade
Leveza que tem razão de ser
Em cada ser da criação
Força ou fragilidade é só uma questão de ponto de vista
De tempo, de fase, de estação…
Alda M S Santos