SALVA-VIDAS
Ter fé é olhar lá fora, saber e enxergar o caos
Tempestades, furacões, tornados
Reais, previstos ou imaginários
E encontrar dentro de si a calmaria necessária
Não desesperar, mas tranquilamente, nadar para águas mansas
Para ser o próprio bote salva-vidas
Ou a boia que será lançada a quem precisar…
Alda M S Santos
SALVA-VIDAS
Uma placa, uns dizeres, uma boia dependurada, uma esperança: Salva-vidas!
Salva vidas? Qualquer uma?
Um grande e maravilhoso mar à frente
Alguns banhistas aventureiros, outros sem noção, sempre em perigo
Quantos “bombeiros” seriam necessários para salvar outras vidas, a seco?
Quais as boias e acessórios seriam usados?
Quantas vezes lançamos boias sem saber?
E, lamentavelmente, quantas vezes fomos a mão que faltou,
Ou até mesmo a que “empurrou” pra baixo uma vida já à beira do abismo?
Quantas vezes não aceitamos a mão que se ofereceu,
E não salvamos nossas próprias vidas?
Vida é muito preciosa para ser jogada fora: a nossa, as dos outros…
LEMA: Nunca esquecer os bombeiros que nos salvaram, ainda que uma única vez,
Pois uma única vez é o bastante para liquidar uma vida,
E vez ou outra tornamos a precisar deles…
Alda M S Santos