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Extremismos

EXTREMISMOS

Sem medo de errar: todo extremismo é nocivo
Seja esportivo, religioso, político ou de qualquer tipo
Trazem consigo uma carga de amor e ódio
Uma insanidade patológica e agressiva, uma bomba relógio
Não permitem crescimento ou evolução
E sempre causam tragédias em diversas situações
Os excessos, quaisquer que sejam, envolvem insanas paixões
Daqueles tipos que causam amargas polarizações
Envolvem um “amor” meio adoentado
E como carona um ódio pelo outro lado
Na maioria das vezes por outro também extremista
E a vida vai sendo posta à prova, danos causados
Urge nos curarmos ou nos vacinarmos
Munirmos de respeito e sabedoria
Para não nos envolvemos nessa louca patologia
A vida pede por paz, luz e serenidade
Ainda que cada qual lide com sua verdade
Apreciar em si e no outro o jeito de ser liberdade
Faz-nos crescer em nossa humanidade

Alda M S Santos

Maturidade

MATURIDADE

A maturidade nos premia com algumas habilidades

Alguns bônus que nos fazem compensar os ônus

A capacidade de ter para o mundo um novo olhar

De poder em cada beleza nos demorar

Enquanto a vida se impõe e nos exige ação até sem pensar

Viver, criar família, correr, trabalhar

Mecanização do viver, do dever, do fazer

A maturidade nos permite mais o refletir, o curtir, o ser

Não é crítica ou olhar de censura à juventude

Tampouco de supervalorização da maturidade

É apenas um repensar, uma mudança de atitude

Aquela que nos faz ter com tudo mais boa vontade

Tudo, no final das contas, depende de onde se olha

O quanto da vida é intensidade ou “chove e não molha”

Para saber aquilo que em cada fase se pode ver

Não há outro jeito a não ser naquele lugar poder viver

Alda M S Santos

Maturidade emocional

MATURIDADE EMOCIONAL

Ela chega no exato momento

Em que passamos a aceitar

Que tudo que nos coube até aqui

Foi fruto de nosso plantar

Já não nos rebelamos tanto

Tampouco ficamos imóveis

Diante do que antes gerava pranto

Hoje respiramos fundo e seguimos a marcha

Sabemos que culpar o outro, a vida, a Deus

Não nos torna menos responsáveis

Pelo caminho que escolhemos trilhar

E pelas conquistas ou derrotas que nos tornaram instáveis

Reconhecer que as batalhas que escolhemos travar

Até mesmo aquelas das quais preferimos declinar

São peças fundamentais desse grande quebra-cabeça

Que faz nossa alma a tudo sustentar

Isso é maturidade emocional!

Alda M S Santos

Eu te diria

EU TE DIRIA

Olho para você e sinto saudade

Não é que aqui não seja um bom lugar

Apenas sua inocência e expectativa de felicidade

Me fazem nostálgica e levam-me a divagar

Olho para você e sinto arrependimentos

Pela coragem que não tive em alguns momentos

Ou pelos atropelos decorrentes do excesso de ousadia

Que nem sempre me trouxeram sabedoria

Olho para você e sinto orgulho

Apesar de tantas quedas e espinhos

Não nos perdemos uma da outra nos pedregulhos

Você e eu sempre traçamos juntas nossos caminhos

Olho para você e sinto alegria

Mas se pudesse, uma coisa eu te diria

Desculpe por algumas vezes ter te deixado para trás

Se tivesse deixado você agir mais

Tudo estaria mais em paz…

Olho para você, a criança que fui um dia

E sei que poderia muitas coisas te dizer

Mas é desnecessário, você me entende, há sintonia

Estivemos juntas ao nascer, no viver

E assim estaremos até morrer…

Alda M S Santos

Distribuindo responsabilidades

DISTRIBUINDO RESPONSABILIDADES

Depois de apontarmos diversos culpados

Pelo que somos, fazemos ou deixamos de ser ou fazer

Pela situação em que nos encontramos

Pais, filhos, cônjuges, amigos, familiares, chefes

A escola, o emprego, o clima, a igreja, Deus

Depois de apontados diversos responsáveis pelos nossos entraves

Nossos erros e acertos

Depois de termos nos dado os devidos descontos

Que fica de verdade para nós mesmos?

Qual a responsabilidade que assumimos pelo que somos

Pelo que fizemos com a vida que nos foi oferecida

Pelas escolhas que foram nossas?

Pelo bem ou mal que causamos?

Quem ainda pode ser responsabilizado

Além de nós mesmos?

Tendo tudo isso esclarecido e assumido

Fica mais fácil prosseguir evitando cair nos mesmos buracos

Fugindo da escuridão e da falsa luz que ofusca…

Alda M S Santos

No ponto certo

NO PONTO CERTO
Café, passado na hora, quentinho, cheiro delicioso e convidativo
Sementes, mudas, raízes, brotos, galhos, flores, frutos maduros
Depois de aparentemente prontos para consumo
Os grãos precisam ser colhidos
Colocados para secar, socar, torrar, moer
Para, ainda assim, passar por água fervente, ser coado
Até podermos saborear o delicioso cafezinho…
Colhê-los antes da hora seria perda de tempo, desperdício
Esperar demais ele seca, murcha, passa do ponto, apodrece e cai
Verde demais ou apodrecido não dá pó, não faz café
O mesmo se dá conosco
Todas as fases que passamos são para chegarmos ao ponto certo de “consumo”
Quantas vezes parecemos maduros e prontos
Não aceitamos a parte dolorosa do secar, torrar, moer
Sem saber que o melhor ainda está por vir?
Laranjas só dão suco se espremidas
Grãos de café só valem se maduros, torrados e moídos
Pessoas só chegam à alegria e sabedoria da maturidade
Quando são o “café” quente e animador para si e para os outros
Quando não negam e encaram as etapas dolorosas do viver
Como parte do se tornar “eu”.
Somos eternos cafezais num constante florir, frutificar, colher, secar, torrar, moer, repousar
E virarmos cafezinho saboroso
Verde, maduro, seco, no ponto certo…e a vida segue…
Qual seu ponto ideal?
Aceitam um café?
Alda M S Santos

De corpo e alma

DE CORPO E ALMA

A cada corpo cabe sua beleza, atraente e transitória

Aquela “trabalhada” nas atitudes de cuidado

De alimentação saudável, de sono tranquilo, belezas “malhadas” nas academias

A cada alma a sua beleza encantadora e eterna

Aquela “malhada” nas atitudes de amor para consigo

E, principalmente, para com o outro

No trabalho produtivo e prazeroso

No reconhecimento e gratidão de todo amor recebido

Na alegria bumerangue percebida em cada afeto doado

E que reflete melhor no corpo, no sorriso sincero, na pele viçosa

Na autoconfiança que encanta outras almas

Valem mais que aquelas adquiridas no “puxa-ferro” das academias…

Só seremos completamente belos, quando nos entendermos unos: corpo, mente e alma

Uno que se une a outro uno tornando -se duo, sem perder a unidade

E essa consciência só vem com atitudes de amor compartilhadas com todos que nos rodeiam

Todos que passam por nossas vidas e oferecemos o melhor de nós

Sem qualquer cobrança…

Alda M S Santos

Plagiando a vida

PLAGIANDO A VIDA

Já nascemos plagiando, independente de nossa vontade

“Copiamos” sangue, nome, traços físicos, um código de DNA

E seguimos plagiando a personalidade daqueles que nos cercam

Daqueles que nos dão amor ou indiferença, cuidado ou desprezo

“Plagiamos”, incorporamos ao nosso modo de ser aquilo que gostamos

E que pensamos nos tornar uma pessoa única, admirável

Ainda que aos nossos próprios olhos carentes

Escolhemos o que nos representa ou identifica melhor

Na música, na arte, na religião, na literatura, na culinária, na ciência…

Infelizmente, nem sempre coisas boas ou valiosas

E fazendo nosso aprendizado, imprimimos nosso modo de ser até a morte

Aprendemos e ensinamos todo o tempo, sem sequer perceber

Rindo, chorando, sofrendo, nos escondendo, amando, odiando

Fugindo, guerreando, nos divertindo, errando, acertando

Lendo, escrevendo, cantando,

Profetizando, sendo profetizado, ajudando ou sendo ajudado…

Os “professores” estão aí todo o tempo

Usando dos mais variados recursos.

Que estamos “plagiando” todo o tempo não há dúvida

A questão é escolher bem o que e como plagiar

A Bíblia, por exemplo, é uma só

E cada qual a plagia de acordo com seu entendimento

Somos grandes plagiadores da vida…

Plagiando, melhor dizendo, parafraseando Esopo

“Ninguém é tão pequeno que não tenha nada pra ensinar e nem tão grande que não tenha nada a aprender”.

Alda M S Santos

Espelho, espelho meu!

ESPELHO, ESPELHO MEU!

Espelho, espelho meu, onde estarei eu?

Ela pergunta de pé diante do espelho inflexível

Encara seus olhos marcados pelo tempo

Carregados de histórias bonitas, finitas e infinitas, outras tristes ou estacionadas

Espelho, espelho meu, onde estarei eu?

Que, a bem da verdade, nunca fui a mais bela do reino…

Os olhos críticos descem para o corpo ainda esbelto e firme

As mãos acompanham, derrapam numas curvas, noutras elevações

Espelho, espelho meu, onde estarei eu?

Procuram a esperança e disposição de outrora

Ainda carece de movimento, o prazer de dançar, de se entrosar, de amar

Dá um rodopio, joga os cabelos, suspira, sorri para o espelho

Espelho, espelho meu, onde estarei eu?

O espelho que não sabe mentir devolve o sorriso meio inseguro

“No lugar de sempre! Nem a mais linda, nem a mais inteligente, mas está aí…ainda há muito a ser feito”

Encarar a verdade de nosso espelho exige coragem!

Espelho, espelho meu, onde estarei eu?

Ela sabe, entende o recado, se veste, joga um beijo para ele e vai se encontrar…

Ela sabe! Está em tudo e todos que carrega com amor dentro de si…

Enquanto houver vida haverá reflexos nos espelhos da existência…

Alda M S Santos

Maturidade

MATURIDADE

Que faz a maturidade?

Ensina a silenciar, a saber a hora de se calar, mesmo a contragosto,

Ou leva à ousadia de dizer tudo que quiser ou precisar, evitando sufocar,

E assumindo as consequências do dito, sem medos?

Que faz a maturidade?

Ensina a caminhar em passos mais lentos, sabendo que devagar também se chega,

Ou faz com que se tenha mais urgência, querendo viver o que ficou para trás, percebendo que o tempo urge?

Que faz a maturidade?

Ensina a ser mais cauteloso, respeitoso, evitando decepções a si e sofrimento aos outros,

Ou faz ter mais autoconfiança, agindo sem receios?

Que faz a maturidade?

Ensina a ser forte, resiliente, não deixando-se abater por qualquer coisa,

Ou torna-se mais sensível e frágil, magoando-se facilmente e chorando por quase tudo?

Que faz a maturidade?

Ensina a cuidar melhor de si e dos próprios desejos,

Ou a valorizar mais o outro, a protegê-lo, a cuidar de quem se aproxima?

Que faz a maturidade?

Ensina a ser mais paciente e tolerante,

Ou a exigir essa paciência e tolerância do outro?

Uma coisa é certa, todos dizem que a maturidade chega sem percebermos,

Que ao atravessarmos essa ponte, não tem volta…

Mas só não chega lá quem morre antes!

Então, viver ao máximo cada fase, sendo mais compassivo consigo mesmo, é o segredo!

Alda M S Santos

Rituais de passagem

RITUAIS DE PASSAGEM

Andar, falar, nos expressar além do choro

Nossos primeiros rituais de passagem

Da primeira para a segunda infância

Ler, escrever, descobrir o mundo alfabetizado

Outro importante ritual de passagem

Descobrir o sexo oposto, nos apaixonar

Sofrer, achar que o mundo despencou

Também é outro ritual que nos leva para a vida adulta

Uma vocação, uma profissão, o trabalho

Amar, se envolver, casar, ter filhos

Não necessariamente nessa ordem, dirão alguns,

Mas vários são os rituais de passagem nessa vida…

Qual é o ritual que nos leva para a velhice?

Aquele ao qual se chega e pensa: “é, mudei de fase”!

“Atravessei uma ponte que não tem mais volta”

Será que existe essa ponte, essa travessia?

Será tão importante identificá-la? Atravessá-la?

A vida é uma continuidade, sempre algo ficará para trás

Mas enquanto houver sonhos, a vida continuará

Não há esse e o outro lado!

Independente de atravessarmos ou não essa ponte imaginária

O caminho continua…com aquilo e aqueles que levarmos conosco

E somos nós que o tornaremos belo, ou não!

Alda M S Santos

Inspire, expire!

INSPIRE, EXPIRE!
Inspire o ar que te cerca, rico em oxigênio
Expire o ar de dentro de si, carregado de gás carbônico
Inspire a luz e a energia boa à sua volta
Expire a escuridão e o medo lá de dentro
Inspire confiança, sabedoria, fé
Expire a raiva, a decepção e a desesperança
Inspire amor e amizade em forma de sorrisos e abraços
Expire a tristeza e a desilusão junto às lágrimas
Inspire, expire! Expire, inspire!
Às vezes tudo parece se inverter
Inspiramos dor, desamor, desconfianças e medos
Somos frágeis, somos humanos, erramos, sofremos…
Temos o direito de não sermos sempre fortes!
Mas como humanos não desistimos, insistimos
E acabamos, cedo ou tarde, aprendendo a respirar corretamente.
Em qualquer lugar que estiver…
Inspire, expire!
Alda M S Santos

Ser ou estar atraente

SER OU ESTAR ATRAENTE

“Tenho 50 anos, porque tenho que estar sempre atraente” -pergunta Salma Hayek

Não temos, se não quisermos estar por nós mesmas, não para o outro.

 E não é por ter 50, 40, 30, 20 ou 80 anos…

Cada idade traz sua beleza, leveza, desejo de estar bem.

 E é a isso que devemos dar importância.

Cuidar de nós como um todo deve fazer parte em qualquer idade. 

O corpo é apenas uma parte desse todo.

Ele pode estar belo e malhado.

 A pele macia como pêssego.

O rosto liso, sem rugas…

Cabelos brilhantes e longos.

Mas,  e o brilho do olhar, a bondade do coração, a clareza mental, a paz na alma?

Estar atraente faz bem para a autoestima. 

Porém, se precisar estar atraente fisicamente para manter esses daí, que realmente são fundamentais, algo está ligeiramente distorcido.

Ser atraente envolve algo muito além do corpo! 

Alda M S Santos
http://cenapop.virgula.uol.com.br/2017/08/10/138423-aos-50-anos-salma-hayek-desabafa-ao-falar-sobre-boa-forma-por-que-tenho-que-estar-sempre-atraente/

Veja

VEJA

Veja no andar vacilante, ou excessivamente confiante, não apenas uma fraqueza física ou emocional, 

Mas o peso de uma história linda que desconhece.

Veja na beleza exterior tão à flor da pele e gritante, não uma pessoa que deseja mostrar-se superior,

Mas alguém carente e receoso de se mostrar interiormente.

Veja nos sorrisos constantes e claros, não só uma pessoa que parece feliz,

Mas alguém que precise estar alegre para não se afogar nas tristezas.

Veja na seriedade e olhar triste, não apenas alguém introspectivo ou inseguro,

Mas alguém que se esconde com medo de se machucar nos tombos da vida.

Veja no modo de ser tão aparente e “ofensivo”, não o desejo de ser “mais” na visão do outro, 

Mas a necessidade meio distorcida de ser alguém “além” para si mesmo.

Veja em cada modo de ser, não apenas algo tão diferente do que você é,

Mas alguém que, como você, procura manter sua essência, sua originalidade, num mundo de falsificações. 

Alda M S Santos 

Criança

CRIANÇA
O bom em ser criança

É que a idade delas nunca importa

Tá liberado rir ou chorar

Amar e demonstrar

Qualquer erro é engraçadinho

E a sinceridade nunca é punida.

Se quiserem, basta estender os bracinhos

Ou fazer um meigo beicinho,

Que um delicioso colinho as acolhe…

Soubessem disso antes, jamais quereriam crescer.

Essa é a falha irremediável da infância,

Com a qual sofremos até hoje…

Alda M S Santos

Amadurecer

AMADURECER

Envelhecer é sentir que o tempo que resta é pouco

Para o tamanho dos sonhos que se quer realizar.

Amadurecer é sonhar todos os sonhos possíveis,

E notar que o tempo se faz ao realizar cada um deles…

Alda M S Santos

Saber envelhecer

SABER ENVELHECER

É preciso saber envelhecer…

Como também é preciso saber “infanciecer”,

Adolescer, “adultecer”,

Falar, andar, crescer,

Amar, sofrer, conviver…

Não há receitas, teorias ou tutoriais perfeitos.

Aprende-se a envelhecer, envelhecendo,

A viver, vivendo…

Alda M S Santos.

 

Resisto

RESISTO

Está me olhando, espiando, sempre,

Insistentemente!

Às vezes de longe, outras, bem de pertinho.

Quer me tocar, me levar

Digo “não, não quero”,

Resisto…

Tenta outros artifícios, quer conquistar, convencer, seduzir…

Faz sua auto-promoção.

Cansada, quase cedo, quase me entrego, 

Porém, resisto…

Mas temo, não sou tão forte assim, 

Retribuo o sorriso: “não, obrigada”!

Mais uma vez, resisto.

Acompanha-me em meu dia-a-dia, 

Olho pro lado e lá está!

Quando passeio, me divirto, me alimento,

Quando vou pra caminhada, pra academia ou pra Yoga,

Quando deito ou me levanto, 

Resisto…

Quis ir até pro banho!

Mas hoje dei um basta! 

“Chega, não vou com você”! 

Afinal, estou muito jovem e animada ainda 

Para acompanhar aquela que se apresenta como “melhor idade”. 

Melhor idade o caramba! 

Cheia de limitações, isso sim!

Irritada, mando-a catar coquinhos, 

“Se sua coluna deixar”! 

“Volte mais tarde, bem mais tarde, daqui uns 20 anos, talvez”!

“Nada pessoal, chegará sua hora”!

Temos que resistir, ser firmes.

Ou, possessivos, grudam-se em nós e não querem mais largar.

Enquanto puder,

Resistirei…

Para quando tiver que acompanhá-la, ir sem reclamar,

Sem deixar dívidas ou coisas mal resolvidas…

Melhor idade somos nós que fazemos! 

Quando nos aceitamos, damos nosso melhor,

Com qualquer idade!

Alda M S Santos

Bola pra frente

BOLA PRA FRENTE
A maturidade diminui nossas urgências em algumas coisas. Porém, se algo estiver fora dos eixos, essa urgência só aumenta com a ideia de que o tempo está ficando mais e mais curto…
Algumas coisas queremos para agora, outras para ontem, e há ainda aquelas que para nunca!
Só nós podemos fazer essa escolha!
Escolha feita, agir, curtir e “bola” pra frente, pois o jogo só acaba aos 45′ do segundo tempo.
Alda M S Santos

Ser maduros

SER MADUROS
A contagem do tempo é uma só, mas ele não se passa da mesma forma para todos. Há pessoas que se detêm nos pequenos prazeres, as que correm atrás de grandes gozos, e ainda aquelas que ficam atoladas na lama dos problemas e momentos difíceis.
Todos temos os três: pequenos e grandes prazeres e atribulações. O que nos difere, nos faz crescer, amadurecer e aparentar que carregamos uma carga mais leve é o tempo que dedicamos a cada um deles.
Maturidade não é idade cronológica, mas quase sempre coincide com ela. O tempo, cedo ou tarde, nos mostra que sempre saímos de uma situação, boa ou ruim. Se está bom, mergulhemos de cabeça, se está ruim, vamos prender a respiração e aguardar a onda passar. Se apertar, basta acessar nosso estoque de emoções que veremos por quantas já passamos.
Quando tudo parecer difícil cercar-nos de pessoas “luz”, crianças, natureza, bichos, esses seres sinceros, quase sempre traz paz. Outros preferem músicas, livros, filmes, jogos ou recolhimento.
Além do mais, nossa habilidade de escolher caminhos menos atribulados também se aprimora. Ser “verde” é bom, mas ser maduro pode ser excelente se soubermos extrair da maturidade o que ela, quase sempre, traz de melhor: a sabedoria.
Vamos lá?
Alda M S Santos

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