E QUEM PODERÁ DIZER?
Quem poderá dizer do quanto de cada um de nós é autêntico ou fuga?
Os introvertidos, calados, que preferem a solidão
Ou a própria companhia, quase não se misturam
Não gostam de aglomerações nem de improvisos…
Os rebeldes que reclamam, brigam, sozinhos ou não, riem, choram, gritam, esbravejam
Nunca parecem quietos, estão sempre envolvidos, insistem, “comem” a vida…
E aqueles que participam de inúmeras atividades, gostam de tudo, dispostos e cheios de energia
Literalmente, abraçam o mundo, sempre sorrindo…
Quem é verdadeiramente feliz ou infeliz?
O quanto disso é autêntico ou quem está usando subterfúgios para se esconder de si e dos outros?
O quanto no modo de ser de cada um é prazer, alegria, insatisfação ou fuga?
Quem está verdadeiramente em paz consigo mesmo, com a própria consciência, com a vida?
Quem poderá dizer do quanto disso tudo não é sobrevivência?
Quem poderá saber ou julgar?
Quem não gostaria de ser diferente ou estar de outro modo, noutro lugar?
Afinal, cada qual luta com o que tem, com a arma que melhor conhece…
Ou levanta a bandeira branca!
Quem poderá dizer algo ou contradizer?
Alda M S Santos
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