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Bíblia, Torá ou Alcorão… nenhuma guerra é santa!

BÍBLIA, TORÁ OU ALCORÃO.. NENHUMA GUERRA É SANTA!

Guerras, conflitos pipocam ao redor do mundo.
Há tempo ouvimos sobre a paz que não chega!
Israel, Palestina, Árabes e judeus,Terra Santa…
Em nome de Deus perpetuam uma guerra que se diz santa…
Fico imaginando como a Criação vê tudo isso.
Será que pede que matem os filhos seus?
Querem o que? Guerreiam por qual razão?
Pela fé, por território, poder, petróleo?
Será por um pedaço a mais de chão?
Há quem nasceu ali que não sabe o que é paz.
Já cresceu armada pelos amigos e inimigos.
O que realmente viemos fazer por aqui nessa viagem?
Guerra e Santa não cabem na mesma frase!
Armas e oração tampouco!
Jesus, Alá, Buda, ou qual seja seu ser superior..
Lendo a Torá, a Biblia ou o Alcorão, nenhuma guerra é santa!
Se deixar tocar mesmo seu coração o que é divino, saberá!
Se olhar bem direitinho verá que o que se prega é o amor a cada irmão!

Alda M S Santos
#israel #judeus #Palestina #cristãos #guerrasanta

Em tempos de guerra

EM TEMPOS DE GUERRA

Ser humano é capaz de fazer acontecer
De iniciar, finalizar, recomeçar, retroceder
Cada um carrega em si esse poder
De deixar florescer só aquilo.que escolher

Não que seja algo fácil essa empreitada
Muitas vezes há dor e lágrimas nessa parada
Também há sorrisos, alegria, amor e esperança
Basta saber com quem ou o que fazer aliança

Bem sabemos, só cresce o que é alimentado
Se não quero deixo secar, jogo de lado
Esqueço, não permito, largo abandonado
Busco outro foco, o ruim logo será descartado

Penso coisas boas, invisto e ajo no bem
Afasto o desânimo e a tristeza também
Tenho fé, coragem, não me deixo ser refém
Em tempos de guerra, só a paz me convém

Alda M S Santos

Em dimensões continentais


EM DIMENSÕES CONTINENTAIS

Todo mundo precisa de muito amor
Muito mesmo, dimensões continentais
Que pareça nos aquecer com seu calor
E que nos faça perceber seus sinais

Um amor que seja tolerante e amigo
Que não desrespeite, que seja abrigo
Que entenda que você é um ser especial
Mas que não precisa ser dele um igual

Amor que se doa, se faz, se reparte
Não pede brigas, do mal não faz parte
Com sabedoria e lucidez ergue o estandarte

Precisamos de mais tolerância
Colo, empatia, total observância
Da paz, harmonia, sem beligerância

Alda M S Santos

Construindo uma nação

CONSTRUINDO UMA NAÇÃO

Construir uma nação pacífica envolve muito mais que não guerrear

É ir além, ser mais que autossuficiente em petróleo, pão e água

Construir uma nação de “primeiro mundo” não é ter tudo a qualquer preço ou condição

Construir uma nação digna de humanos mais humanos

É investir numa base de apoio, amor e compaixão

É, a muitas mãos, construir um Brasil melhor

Sem demagogia, sem falsas promessas, com força e coragem

Para se ter Ordem e Progresso

É preciso cuidar de nosso capital humano

É investir em nossas crianças, nosso futuro

Onde a esperança se veste de verde e amarelo

E o amor é universal e multicor!

Alda M S Santos

Ensaio de guerra

ENSAIO DE GUERRA

Nada “melhor” que um ensaio de guerra para percebermos o que tínhamos

E, por cegueira temporária, não enxergávamos

Bastou parar caminhões, faltar combustível

Para faltar tudo aquilo que pensávamos “não ter”

Brasileiros, ao menos boa parte deles,

Vive na carência material, de saúde, educação, transporte, segurança …

Mas o medo de vir a minar o básico dos básicos

Levou os cidadãos à corrida para estocar alimentos, água, a economizar

Temos muita corrupção e roubalheira, submissão, inércia e letargia

Mas também temos, bem ou mal, alimentos, água, moradia, transporte…

Sem levar em conta os oportunistas e aproveitadores

Que olham do alto e se enxergam como únicos numa multidão de famintos

E, além do jeitinho malandro de sobreviver, temos bom humor para enfrentar o caos

Criatividade para buscar o que precisamos

Tudo isso nos fez focar no que ainda temos

Não apenas no que nos falta…

Crises despertam o que temos de mais animal e irracional em nós: o instinto de sobrevivência

Atiçam nossas características mais fortes, boas ou ruins

O grande paradoxo é que é com elas que acordamos e lutamos

E também nos matamos…

Alda M S Santos

No amor e na guerra vale tudo?

NO AMOR E NA GUERRA VALE TUDO?

“No amor e na guerra vale tudo”- diz o provérbio português

Equiparam ambos, amor e guerra, a uma questão de sobrevivência, terminal

Em que não há leis ou limites e tudo é permitido e aceito para a “vitória”

Tudo se resume ao que se dá conta de carregar pós conquista ou vitória

Que tipo de vida se quer de verdade?

Há vitórias e conquistas honradas

Mas há outras que trazem vergonha e decepção

Tendo vencido na guerra ou conquistado o amor, o que fica?

Conseguiremos lidar com o que restou?

Há vida ou sobrevivência pior que a morte…

Uma vitória, na guerra ou no amor, que fere nossa essência humana

Que “mata” o outro, no outro, o que ele tem de mais humano

Que nos descaracteriza como pessoas, filhos de Deus, não vale a pena

Há derrotas mais valiosas que vitórias

Bem menos pesadas de se carregar

Bem mais humanas, dignas de honra e orgulho

Aquelas pelas quais não nos envergonhamos

E encaramos o espelho sem medo ou fuga

Seguindo o caminho sem o peso de ter vendido a própria alma

“Perdi a guerra, perdi o amor, mas não minha consciência”

Não perder-se de si mesmo é a verdadeira vitória!

Alda M S Santos

Intolerância e barbárie

INTOLERÂNCIA E BARBÁRIE

Não existe crueldade maior do que aquela que se cobre com manto religioso

Aquela que se vale do “interpretado” do Sagrado para justificar barbáries

Para esconder, até de si mesmo, suas próprias misérias e mazelas, humanas ou desumanas

As guerras religiosas ou “santas” estão aí há mais de vinte séculos

Matando em nome de Deus, lavando as mãos em nome do Pai

Assumindo incapacidade de ações finalizadoras do caos,

A inércia, imperícia e inoperância humana apoiando-se numa “ordem divina”

Não mata o outro apenas quem puxa o gatilho, lança bombas ou mísseis

Também é corresponsável aquele que não impede, tendo poder para tanto,

Ou que justifica a maldade valendo-se de textos Sagrados mal interpretados

Escondendo-se no véu da hipocrisia, da pureza e perfeição inexistentes

O mesmo se aplica à morte diária que permitimos ao nosso lado

Quando não estendemos a mão para ajudar “pecadores”, como se fôssemos puros ou perfeitos

Ou quando expulsamos ou excluímos de nosso meio quem necessita de ajuda

Ele foi “embora” há mais de 2000 anos

Mas deixou seu legado de amor que ainda precisamos aprender todos os dias

Jesus nunca excluiu ninguém! Nunca ordenou ou permitiu qualquer morte ou excomunhão!

Ao contrário, Suas lições foram sempre baseadas no amor e no perdão.

Não podemos fazer nada contra essa guerra? Façamos em nossas guerras particulares!

Se quisermos encontrá-Lo, não será nos templos de pedra que estará

Mas nos corações sofridos e renegados nesse mundo de barbáries (des)humanas!

Alda M S Santos

Guerras

GUERRAS

Em nossas guerras internas

Entre certo e errado, razão e emoção

Entre o bem e mal, loucuras e sanidade

Entre paz e tormento, solidão e convivência

Entre ir, ficar ou se deixar levar

Vale o uso de qualquer arma.

Mas, como toda guerra, 

Torna-se mais desumana e inglória,

Se “atingir” civis inocentes,

Lutadores sem farda de suas próprias causas.

Alda M S Santos

Cercas elétricas

CERCAS ELÉTRICAS

Como o ser humano está evoluído! Estão construindo cerca elétrica para barrar a entrada de imigrantes na Hungria. Sensores de calor, autofalantes com mensagens intimidatórias multilíngue, descargas elétricas…

Tecnologia de ponta usada contra refugiados das guerras e miséria que chegam à Europa, maioria de mulheres e crianças!

Outras planejam construir muros! Num mundo criado por Deus para todos nós! Que inteligência é essa? Que coração é esse?

Como podemos nos sentir diante de uma situação dessas? Envergonhados por sermos humanos?

Quem comete pior crime? Aqueles que guerreiam, expulsam e matam outros seres humanos, ou quem recusa a eles asilo e uma chance de sobrevivência?

Não sou ingênua, sei dos problemas que podem advir de populações de imigrantes, principalmente refugiados de guerra, em outras nações.

Superpopulação, miséria, desemprego, fome, doenças…

Mas a maioria não quer é abrir mão do conforto, dos desperdícios, da ociosidade.

Sei que não é fechando as portas de modo tão grosseiro e cruel que o problema será resolvido.

Somos todos humanos, afinal! Mesma espécie! Ou não somos?

Recebê-los, na medida em que cada nação pudesse absorver, não custaria tanto a ninguém, tampouco às nações de primeiro mundo.

“O que vocês fizeram com as criancinhas que eu lhes confiei”?

Seríamos capazes de olhar nos olhos Dele e dizer, “fechei-lhes as portas”.

Sequer as mandam voltar para casa, visto que não possuem mais casa.

Uma descarga elétrica é mais “limpa” para fazer o trabalho “sujo”.

A cerca já foi construída em seus corações faz tempo.

Alda M S Santos

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