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Valores

VALORES

Meus valores ditam minhas ações
Causam alegrias, dores, despertam emoções
Minha inércia também é um modo de agir
Meus oásis, meus desertos, meu sentir

Para todo lado há o que ser admirado
Também há aquilo a ser ignorado
Eu escolho o que permito me incomodar
Também aquilo que em mim pode morar

Há momentos em que tudo parece escurecer
Lá no fundo buscamos nosso alvorecer
Só assim podemos fazer cada acontecer

Temos trabalho importante nessa empreitada
Fica mais fácil manter por perto gente aliada
Fazer o bem a quem precisar, ser  mãos dadas

Alda M S Santos

Valores

VALORES

Meus valores ditam minhas ações
Causam alegrias, dores, despertam emoções
Minha inércia também é um modo de agir
Meus oásis, meus desertos, meu sentir

Para todo lado há o que ser admirado
Também há aquilo a ser ignorado
Eu escolho o que permito me incomodar
Também aquilo que em mim pode morar

Há momentos em que tudo parece escurecer
Lá no fundo buscamos nosso alvorecer
Só assim podemos fazer cada acontecer

Temos trabalho importante nessa empreitada
Fica mais fácil manter por perto gente aliada
Fazer o bem a quem precisar, ser mãos dadas

Alda M S Santos

Valores

VALORES

Meus valores ditam minhas ações
Causam alegrias, dores, despertam emoções
Minha inércia também é um modo de agir
Meus oásis, meus desertos, meu sentir

Para todo lado há o que ser admirado
Também há aquilo a ser ignorado
Eu escolho o que permito me incomodar
Também aquilo que em mim pode morar

Há momentos em que tudo parece escurecer
Lá no fundo buscamos nosso alvorecer
Só assim podemos fazer cada acontecer

Temos trabalho importante nessa empreitada
Fica mais fácil manter por perto gente aliada
Fazer o bem a quem precisar, ser mãos dadas

Alda M S Santos

A iminência da perda

A IMINÊNCIA DA PERDA

É na iminência da perda

Que enxergamos o que possuímos

É na possibilidade do fim

Seja ele do que ou de quem for

Que encontramos a humildade

É na incapacidade de lidar com a falta

Que a fartura ou presença se impõem, se valorizam

É na imaginação da destruição ou inexistência do habitual

Que percebemos que não somos indestrutíveis, que não somos infinitos

Aquela mania de notar apenas a parte vazia

Desaparece mediante o esvaziamento da parte cheia

A consciência de nossa finitude, paradoxalmente

É que nos torna capazes de nos eternizar…

Alda M S Santos

Anti-Gênio

ANTI-GÊNIO

Chateada com a vida ela tropeça numa lâmpada e a chuta longe.

Sem esfregadinha a lâmpada se acende e logo um gênio cansado aparece.

“Oba! Já sei! Tenho direito a três pedidos!” -ela diz

“Sou o Anti-Gênio, vou retirar três coisas de você!”- ele fala impassível.

“Como assim?”- ela se assusta

“Vou levar três coisas suas, mas deixo você escolher quais.”- retruca

“Mas não tenho nada valioso que você possa querer”

Ela reclama, pede, implora…e nada…

“Se você não escolher eu levo o que quiser”- rebate.

E na lâmpada vão aparecendo as cenas da sua vida

Presas na lâmpada longe dela tudo que pretende destruir

Com as pessoas que ele pretende levar:

Seus pais cuidando dela com carinho

Os irmãos brincando com ela na rua de terra

Os amigos queridos da escola, da igreja

Seu casamento, seu parceiro de todos os dias

Os filhos queridos, tão lindos, tão seus, tão pequenos ainda…

A saúde, a disposição para o trabalho

As amigas sempre presentes…

A cada cena que passava ela chorava e dizia: “isso não”!

“Por que você não procura alguém com muitos bens”?- desabafou

“Isso eu já tenho, quero coisas valiosas”…

“Mas tudo isso é valioso apenas para mim! De que servirão para você”?

“São valiosos para você? Achei por aí….”- pergunta o Anti-Gênio

Ela não sabia o que dizer temendo afirmar que sim, que eram muito valiosos

E ele levar a todos…

“São tudo que eu tenho, não quero mais nada, apenas que fiquem comigo”…

Ela estendeu a mão e foi tocando com carinho as cenas na lâmpada

Cada uma que tocava ia desaparecendo

Voltavam para dentro de si…

E o Anti-Gênio, sem nada mais dela preso em sua lâmpada,

Foi em busca de outras coisas valiosas perdidas de seus donos…

Tudo é tão leve, tão fugaz

E pode escapar de nossos dedos e ir embora a qualquer momento…

Alda M S Santos

Vale ouro

VALE OURO

Juntamos diplomas, títulos, medalhas, troféus, taças

Para nos apresentarmos bem quando percebemos chegado o “julgamento final”

Mas não são aceitos quaisquer desses itens

Há critérios importantes a se considerar

De nada valerão diplomas, mestrados, doutorados, títulos e honrarias terrenas

Se não serviram para fazer uma vida melhor, salvar alguém

Despertar sorrisos, fazer brotar o amor e a compaixão

Especialidades, conhecimentos variados, medalhas, bens materiais nada são por si só

Tudo que terá peso positivo é como foram utilizados

Vidas que foram salvas, amor que foi doado

O bem praticado, a luz emitida

E isso a alma é quem transmite

A alma de quem doou, de quem soube receber

Não são necessárias palavras…

Tampouco malas ou bagagens

O que vale ouro mesmo nesse acerto de contas

Vai em nosso espírito, em nossa alma leve, numa consciência em paz…

Alda M S Santos

Espelhos

ESPELHOS
Nossa vida parece aqueles espelhos de parque de diversões.
Aquele que chamam Palácio do Riso.
Onde aparecemos distorcidos: muito gordos, muito magros, deformados, superestimados…
Sorrimos, nos divertimos.
A diferença é que aqui fora não tem graça.
Esses espelhos que tanto nos distorcem são os olhares que recebemos.
Olhares que nos enaltecem, que nos depreciam,
Que nos fazem melhores, esperando muito de nós.
Ou que nos fazem piores, nos desencorajando.
Quando encontramos um olhar real, verdadeiro, até estranhamos.
Queremos guardar esse espelho só pra nós.
Espelho, espelho meu, existe alguém mais tola do que eu?
O segredo é fazer da vida nosso palácio do riso
E sorrir, sempre…
Até encontrar um espelho fiel!
Alda M S Santos

Melancolia

MELANCOLIA

Melancólicos ficamos quando percebemos que a vida, por vezes,

É muito cordão para pouca pérola…

Escolhe daqui, procura dali,

Muitas pérolas falsas, pouquíssimas verdadeiras.

Pérolas à venda, pérolas dos outros,

Fica difícil montar um colar.

Ainda assim, cuidemos de nosso cordão e das pérolas que possuímos.

Mesmo que demore, outras virão.

Sua raridade é que as faz tão valiosas…

Tão especiais!

Alda M S Santos

Não é uma boa

NÃO É UMA BOA!
A inversão de valores de nossa sociedade beira à insanidade.
Um jovem goleiro promissor, Bruno, é condenado a 22 anos e 3 meses pelo assassinato e ocultação de cadáver da ex-companheira e pelo sequestro e cárcere privado do filho.
Cumpre 4 anos, é liberado da prisão, e logo tem convites de times para que possa atuar novamente.
Errar é inerente à condição humana. Não há santos! Todos erramos! Todos! Erros existem para nos ensinar. Sair de um erro e cometer o mesmo em seguida é burrice, falta de caráter.
Bruno “pagou” pelo seu crime, se é que há meios de se pagar por uma vida que se tira. Pagou, tem direito a ser recebido de volta à sociedade, reconstruir sua vida!
Mas a sensação de impunidade grita aos olhos de todos. Foi um crime hediondo, cumpriu poucos anos, volta à sociedade como se nada tivesse acontecido!
Qual a imagem que se passa para nossas crianças e jovens? Aqueles que têm pais e mães desempregados há anos, que estão também desempregados! O crime compensa?
Homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, asfixia e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima), sequestro e cárcere privado, ocultação de cadáver.
Isso não é qualquer coisa, qualquer crime, qualquer erro!
A juíza do caso afirmou que a personalidade de Bruno “é desvirtuada e foge dos padrões mínimos de normalidade” e destacou que “o réu tem incutido na sua personalidade uma total incompreensão dos valores”.
Muitas piadas circulam por aí. Que ele tirou um diploma na prisão, que falta isso nos currículos dos desempregados…
É o modo do brasileiro de encarar o que o atinge. Brincando, fazendo piada.
Alguns patrocinadores do time “Boa”, que o contratou, retiraram o patrocínio. Não querem seus nomes envolvidos em tamanha sujeira.
Ontem foi recebido como celebridade por torcedores do time.
Um país em que praticamente todas as crianças sonham com o futebol, em ser jogadores, qual o exemplo que estão recebendo?
Que ídolos nossos filhos estão aplaudindo?
Nosso papel de pais e educadores torna-se ainda maior para se contrapor a tudo isso.
Fugir da questão não será uma “boa”.
Alda M S Santos.

Nem tudo que reluz é ouro

NEM TUDO QUE RELUZ É OURO

Quando queremos valorizar algo falamos que reluz

Que brilha, que tem o tom certo, que ofusca os demais

Gostamos de brilho!

Porém, nem tudo que reluz é ouro. 

Há muito caco de vidro por aí se fazendo passar por diamante.

Devemos tomar cuidado, não nos entusiasmar demais. 

Muito entusiasmo pode botar tudo a perder

Cegar nossa percepção visual, emocional

Impedir de ver o brilho e valor interno

Há pedras preciosas foscas aos montes

E, quase sempre, são mais valiosas

Que os cacos de vidro por aí.

Estejamos atentos!

Alda M S Santos

Quanto custa?

QUANTO CUSTA? 

Vivemos num grande, maravilhoso e, por vezes, enganador comércio.

Quase sempre o preço a pagar é em dinheiro, nas várias modalidades que ele se apresenta.

E vivemos comprando: alimento, vestuário, teto, estudo, medicamentos, lazer…

Outros, a aquisição se dá pela troca, o bom e velho escambo.

Um olhar por um sorriso, um abraço por um beijo,

Uma palavra amena por outra bem sábia

Lágrimas por ombro, ombro por colo…

Há outras trocas que se equiparam: amigo por amigo, cuidado por cuidado, ternura por ternura, amor por amor…

No comércio, atenção é fundamental a três coisas:

Estamos comprando o que precisamos? 

Pagamos um preço justo?

Não nos endividamos além da conta? 

Muitas vezes, compramos sem necessidade, por capricho!

Outras tantas, pagamos além, ou aquém, do real valor. Alguém ficará insatisfeito!

Há itens nesse maravilhoso comércio que não temos cacife para comprar! Simples!

Se o preço a pagar, por mais desejado e importante que seja o produto, for nossa consciência, nossa paz de espírito ou daqueles que amamos, não é um preço justo! Não podemos arcar com essa despesa.

Melhor fazer como uma criança que olha na vitrine um brinquedo que não pode ter: brinca com outra coisa, tenta esquecer.

Aquele brinquedo sempre será desejado, será sempre especial.

Ficará na caixa dos sonhos e desejos lindos.

Talvez uma fada um dia o tire de lá e a gente perceba que já pode pagar por ele.

No comércio é preciso paciência e perseverança, como na vida…

Quanto custa ser feliz?

Alda M S Santos 

Quanto vale?

QUANTO VALE?
Quanto vale um olhar, não apenas um passar de olhos
Mas um olhar demorado e carinhoso
Que atravessa nossa íris e vê o que trazemos por dentro?
Quanto vale uma palavra sincera, amiga, doce, ou mesmo firme?
Quanto vale o silêncio compreensivo na hora certa?
Quanto vale o dar-se as mãos, quentes, seguras,
Que transmitem segurança?
Quanto vale uma mensagem, um telefonema,
Apenas um oi, tudo bem, como vai você?
Quanto vale um pensamento, uma lembrança boa,
Uma saudade, uma oração?
Quanto vale um sorriso largo, com os olhos, com o coração?
Quanto vale um abraço, daqueles que nos tocam o corpo todo
E, sem palavras, nos tocam a alma?
Vale simplesmente a nossa paz.
Essa não encontramos em nós,
Encontramos naqueles que nos são preciosos.
Que possamos todos encontrá-la!
Paz a todos!
Alda M S Santos

Temos valor

TEMOS VALOR

Queremos muitas coisas na vida que saem caras:

Um teto para nos abrigarmos

Uma cama quentinha para descansarmos

Alimento saudável sobre a mesa

Estudos que nos deem conhecimentos

Um trabalho que nos sustente

Transporte que nos satisfaça

Planos de saúde que nos atendam

Passeios que nos relaxem

Uma religião que nos acalme

Amigos que nos acompanhem…

Amores que aqueçam nossa cama

Filhos que nos orgulhem…

Por elas pagamos um preço alto.

Sim! Quer seja financeiro, favores, trocas, acordos…

Mas existem aquelas que não há maneiras de pagar…

Não são compradas ou negociadas

São conquistadas:

Uma família unida sob o teto

Alimentos e estudos que nutram nossa alma

Um trabalho que seja prazeroso e nos dignifique

Amigos que riam e chorem conosco

Que nos corrijam, nos alertem, nos amem

Sejam companheiros nas lutas e diversões

Um corpo e uma mente saudáveis

Amores que aqueçam não só a cama, mas também nosso coração

Filhos de bom caráter, alma linda e felizes…

Uma fé infinita em Deus.

Estaremos bem se tivermos com o que pagar pelas coisas caras.

Seremos verdadeiramente felizes se conseguirmos conquistar as que não têm preço, mas têm inestimado valor.

Aquelas as quais não trocamos por dinheiro nenhum do mundo.

Para conquistá-las e mantê-las usamos a moeda mais antiga, rara e universal que existe: o amor incondicional.

Alda M S Santos

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