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silêncio

Silenciar…

SILENCIAR…

A vida pede algumas vezes um certo silenciar
Deixar a alma lá dentro poder se acalmar
Tentar entender o que se passa
Aceitar essa luta, vencer na raça

A natureza é nosso fio condutor
Ela induz ao mergulho interior
O mundo natural é a melhor conexão
Conosco mesmos permite boa interação

Sob as árvores sou sombra e gratidão
Sob o sol sou luz, sou brisa nessa imensidão
Imersa em cachoeira sou frescor
Sob a lua sou pensamento, sou calor

O som do silêncio tem poder calmante
Quando se permite ouvir o que é conflitante
Autoanálise, amor próprio e Deus
Vou seguindo com fé os caminhos meus

Alda M S Santos

No silêncio de um coração

NO SILÊNCIO DE UM CORAÇÃO

A poesia brota suavemente em todo lugar
No voo das gaivotas no céu a planar
No jardim em botões, bem devagar
No espírito solitário que a lágrima quer disfarçar

A poesia nasce e cresce se bem irrigada
Atiça os poetas de mente inspirada
Surgem versos sentidos na madrugada
Desperta a alma estagnada e a faz apaixonada

A poesia mergulha em águas profundas
Sabe nadar, flutuar, ser ilha, não afunda
Ao leitor traz luz, reflexão, ponderação
Ou atiça a vontade de viver a emoção

Há poesia no silêncio de um coração
O leitor entende cada entrelinha, a sensação
Ela finca raiz, brota e estende galhos e flores
E a alma se alegra, vive, sai dos bastidores

Alda M S Santos

Nossos silêncios

NOSSOS SILÊNCIOS

As palavras dizem muito, os versos também
Com ou sem rimas, expressar nos faz bem
Aquela emoção adormecida, quase descabida
Uma sensação talvez apenas sugerida
Sempre será de algum modo demonstrada
Numa doce melodia cantada, entoada
Tão bom quando alguém entende nosso falar
Quando compreende nosso modo de versar
Mas bom mesmo é quando sabem ler silêncios
Há muita poesia num olhar que grita, solicita
Há intensa magia num sorriso que o aproximar facilita
A chegada do amor, do carinho, da amizade
Silenciosamente em sintonia diz toda a verdade
O que se passa na alma, num belo poema
Escrito na língua do amor, alegria suprema
Há muitos modos de tudo dizer, todo o querer
Mas o que expressa o silêncio poucos sabem ler

Alda M S Santos


Silêncio barulhento

SILÊNCIO BARULHENTO
No meu silêncio barulhento acalmo meus gritos
No meu barulho silencioso afogo minhas angústias
Silêncios que gritam, gritos que calam
Pacífico tormento…
Nas minhas angústias molhadas rego meus solitários momentos
Desses momentos (re)nascem traumas e sonhos
Dessa solidão bem nutrida colho as mudas de esperança
E descarto os medos já crescidos
Feito mato entre flores, enfrentamento
As esperanças viçosas e perfumadas tal qual rosas vermelhas
Alimentam e alegram meu viver nesse jardim, puro renascimento
E quanto mais as distribuo por aí
Mais elas crescem e perfumam em mim…
Alda M S Santos

O som do silêncio

O SOM DO SILÊNCIO
Silêncio fala, silêncio grita
Na linguagem universal da dor
Da saudade ou do amor…
No entanto nem todos ouvem
Som em altíssima frequência
Quem ouve e não entende se incomoda
Busca um refúgio, faz barulhos diversos
Quer tirá-lo desse transe de comunicação
Tenta de outro modo algo dizer
Silêncio…
O som do silêncio é calmante
Para quem sintoniza na mesma frequência
Silêncio…
O som do silêncio é estressante
Para quem só ouve o nada que tanto diz
Silêncio…
Silenciando vamos tudo dizendo
Àqueles que sabem ouvir…
Alda M S Santos

Silêncio aquece

SILÊNCIO AQUECE

Silêncio amedronta, é aterrador
Na medida em que seu barulho ensurdecedor
Torna tudo em torno da gente assustador
Mexe e remexe nosso frágil interior

Silêncio acalma, é refrigério
Quando ativa nosso lado zen
Leva a meditar, nos encontrar
E nada há que nos tire do bem

Silêncio fala, é palavra, é comunicação
Quando o que há por dentro extravasa
Vai muito além da suportável emoção

Silêncio cala, emudece, ensurdece
Mas onde há esperança e amor
Ele é doce e quentinho cobertor, aquece…

Alda M S Santos

O silêncio

O SILÊNCIO

Nada diz mais que um bom silêncio

Aquele que sentamos conosco e nos passamos a limpo

Boas perguntas, respostas sinceras

Sem medo de sermos devorados por famintas “panteras”

Um auto divã, real, sem expectativas vãs

Quem sou, o que gosto, o que me incomoda

Porque me deixo girar nessa roda

Que aceito, o que permito, o que me deixa aflito

Quem amo, quem tolero, quem evito

O que me mantém por aqui, ativo, cativo

Silêncio lá fora, barulho cá dentro

Ele muito diz para quem se dispõe a ouvir

Ou para quem não tem com quem falar, para onde ir

Silêncio, conhecido também como solidão

Pode ser um grande amigo nesse mundo nem sempre irmão…

Alda M S Santos

Silêncio

SILÊNCIO

Tão importante quanto saber a hora de falar
É estar atento ao momento em que é melhor calar
As palavras podem tudo esclarecer
Mas noutros momentos o silêncio se faz melhor entender
Nem tudo é de bom tom declarar
Ao mesmo tempo que pode alegrar
Pode situações desagradáveis acarretar
Ou a tristeza acabar tomando conta do lugar
Falar pode ser esclarecedor em momentos adequados
Silenciar é sabedoria noutros mais delicados
Há situações que basta um olhar
Um toque, um gesto para apaziguar
Onde as palavras só serviriam para rebelar
Dizem que quem não entende o silêncio
Tampouco entenderá um monte de palavras
O que é bonito de sentir, que faz bem
Não precisa de palavras também

Alda M S Santos

Silêncio

SILÊNCIO

No silêncio de nossa alma nos recolhemos
Para lá no fundo trabalhar, nos entendermos
Num diálogo conosco mesmos, debatermos
E tentar o que não faz sentido, desfazermos

No silêncio de nossa alma mágoas avaliamos
A luz daquilo que não vale a pena apagamos
A escuridão já esquecida iluminamos
E o caminho, mais calmos, retomamos

No silêncio de nossa alma buscamos a paz
Cansados de um mundo tão frio e fugaz
Em que não vale tanto o que a gente traz

No silêncio de nossa alma aprendemos
A não dar tanta importância ao que sofremos
Somos por aqui passageiros, entendemos

Alda M S Santos

Qual o barulho do seu silêncio?

QUAL O BARULHO DO SEU SILÊNCIO?

Qual o barulho do seu silêncio?
Ele grita alto, é ensurdecedor
Aperta sua voz, é sufocador
Ou se recolhe, renovador?

Qual o barulho do seu silêncio?
Forte como águas de uma cocheira
Suave como banho na banheira
Ou sedutor como moça namoradeira?

Qual o barulho do seu silêncio?
Reflexivo, introspectivo, envolvente
Extrovertido, audaz, caliente
Ou pacífico, calmante, atraente?

Qual o barulho do seu silêncio?
Emocionante como lágrima que cai
Entorpecente como a dor que se vai
Eloquente como o amor que nos atrai?

Qual o barulho do seu silêncio?

Alda M S Santos
Mais no meu blog vidaintensavida.com

Silêncio aquece

SILÊNCIO AQUECE

Silêncio amedronta, é aterrador

Na medida em que seu barulho ensurdecedor

Torna tudo em torno da gente assustador

Mexe e remexe nosso frágil interior

Silêncio acalma, é refrigério

Quando ativa nosso lado zen

Leva a meditar, nos encontrar

E nada há que nos tire do bem

Silêncio fala, é palavra, é comunicação

Quando o que há por dentro extravasa

Vai muito além da suportável emoção

Silêncio cala, emudece, ensurdece

Mas onde há esperança e amor

Ele é doce e quentinho cobertor, aquece…

Alda M S Santos

O silêncio

O SILÊNCIO

Nada diz mais que um bom silêncio

Aquele que sentamos conosco e nos passamos a limpo

Boas perguntas, respostas sinceras

Sem medo de sermos devorados por famintas “panteras”

Um auto divã, real, sem expectativas vãs

Quem sou, o que gosto, o que me incomoda

Porque me deixo girar nessa roda

Que aceito, o que permito, o que me deixa aflito

Quem amo, quem tolero, quem evito

O que me mantém por aqui, ativo, cativo

Silêncio lá fora, barulho cá dentro

Ele muito diz para quem se dispõe a ouvir

Ou para quem não tem com quem falar, para onde ir

Silêncio, conhecido também como solidão

Pode ser um grande amigo nesse mundo nem sempre irmão…

Alda M S Santos

O som do silêncio

O SOM DO SILÊNCIO

Silêncio fala, silêncio grita

Na linguagem universal da dor

Da saudade ou do amor…

No entanto nem todos ouvem

Som em altíssima frequência

Quem ouve e não entende se incomoda

Busca um refúgio, faz barulhos diversos

Quer tirá-lo desse transe de comunicação

Tenta de outro modo algo dizer

Silêncio…

O som do silêncio é calmante

Para quem sintoniza na mesma frequência

Silêncio…

O som do silêncio é estressante

Para quem só ouve o nada que tanto diz

Silêncio…

Silenciando vamos tudo dizendo

Àqueles que sabem ouvir…

Alda M S Santos

Silencie!

SILENCIE!

Às vezes o que precisamos é nos afastar de todos

Para nos sentirmos mais acompanhados, menos sós

Apagar os holofotes para podermos acender a luzinha que satisfaz

Silenciar para ouvir aquilo que a alma grita

Entender nossos monstros para poder derrotá-los

Errar para aprender a perdoar, a perdoar-se

Parar um pouco para conseguir prosseguir

Sentar com nosso anjo protetor e bater um longo papo

Quebrar-se todo para aprender a ser de novo inteiro

Às vezes precisamos fechar os olhos

Para poder enxergar aquilo que é essencial

E não está do lado de fora…

Feche os olhos, silencie!

Alda M S Santos

Sons do silêncio

SONS DO SILÊNCIO
Há muito silêncio aqui
Os galhos das árvores valsando ao sabor do vento
A chuva fina a tamborilar uma canção nostálgica no telhado
Canarinhos piando a disputar por espaço no comedouro
Enquanto outros se banham na poça d’água no chão e voam em revoada
Uma vaca muge reclamando ao longe no pasto
As asas vibrantes de um lindo beija-flor a sugar o néctar doce da vida
Indiferente a minha presença, encantada
Um machado fazendo ranger a madeira que cede com um choro de resistência
O fogo a crepitar no fogão a lenha onde o cozido borbulha e aromatiza o ambiente
Uma família de tucanos grasna no alto das árvores e saúda a vida
Um cachorro late pedindo carona atrás de um fusquinha conhecido
Um galo canta alto dizendo as horas, a galinha responde que tem ovo
Um abacate cai com um barulho surdo do alto do abacateiro e se racha ao chão
A tosse seca de um fumante que parece sufocar
As risadas das crianças descendo a rua de bicicleta, felizes, ignorando o chuvisco
Macacos gritam bem perto na mata
Uma saracura afoita passa correndo no quintal
Uma espectadora da vida ouve todos esses sons do silêncio
Em contraste com todos os barulhos que gritam dentro de si
Querendo fazer parte, ser parte desse mundo “animado”…
O mundo parece estar estacionado, mas há vida em tudo…
Qual o barulho que ela faz em seu silêncio?
Qual o grito que ela transmite?
Alguém ouve?
Alda M S Santos

Barulhos

BARULHOS

Não há barulho maior, mais retumbante

Mais incômodo ou danoso

Que aqueles que vêm de dentro de nós

Aqueles que gritam, mas só nós ouvimos.

Causam dores intensas, tristeza, alheamento do mundo,

Principalmente se tentarmos ignorá-lo.

Mas são eles os que mais têm potencial produtivo

Aqueles diante dos quais devemos nos silenciar

Buscar respostas no nosso interior, nos ouvir

Apesar ou por causa deles,

Podemos crescer, evoluir,

Sairmos em paz, levar a paz!

Alda M S Santos

No grito?

NO GRITO?
Invadir, abrir, arrombar, conquistar.
De qualquer modo, a qualquer custo,
Na pancada, no muque, no grito,
Com a força que vem da mente,
Com a força dos músculos…
Até descobrir que o melhor músculo
A ser utilizado é o coração.
E esse age no silêncio.
Grito calado que vem de dentro.
Essa é sua maneira de gritar
De se fazer ouvir e tudo conquistar.
Mantenha-o em ação!
Alda M S Santos

Tão longe, tão dentro!

TÃO LONGE, TÃO DENTRO!
É preciso olhar ao longe, bem distante,
Quanto mais infinito houver ao alcance de nossas vistas
Mais para dentro conseguiremos enxergar.
Quanto mais silêncio ouvirmos no horizonte
Mais entenderemos os barulhos que vêm de nós.
Quanto mais claro o espaço lá fora,
Mais nítido ficará aqui dentro.
A emoção vive dentro, mas precisa do espaço lá de fora.
Tão longe, tão perto! Tão fora, tão dentro!
Alda M S Santos

Dias ruins?

DIAS RUINS?
Há dias que definimos como dias de sol: céu azul, nuvens branquinhas, temperatura agradável.
Normalmente, convidam à alegria, aos sorrisos, amigos, passeios, interação.
Há também os dias nublados, com chuvinha insistente, meio frios.
Convidam ao recolhimento, reflexão, introspecção, cama e edredom.
Mas não é regra!
Com sol ou chuva, independente do tempo lá fora, ele pode estar nublado dentro da gente.
Aquela sensação ruim, nó na garganta, vontade de chorar por tudo e por nada.
Qualquer coisa corriqueira parece chata, desanimadora.
Uma palavra menos dócil ou uma atitude mais compreensiva, de carinho, bastam para abrir as comportas.
Há quem identifique como TPM, uns como conflitos existenciais, outros de apenas um dia ruim.
Seja qual deles for, melhor mesmo é chorar. Lágrima presa afoga, sufoca, envenena, mata.
Uma amiga costumava dizer que, quando tinha vontade, chorava mesmo, e alto, como criança. Só assim se sentia melhor.
Somos feitos de sorrisos e lágrimas. Devemos respeitar nossas necessidades. Ambos têm razão de ser
Busquemos as que possam proporcionar mais sorrisos, mesmo com sombras no olhar.
Alda M S Santos

Solitude 

SOLITUDE

Reclusão e introspecção voluntária, benéfica

Disso precisamos quase tanto quanto água

Silêncio acolhedor, analítico, questionador

A capacidade de ouvir nosso interior, rasgar-nos, ao menos para nós mesmos

Encontrar nossos lagos, sombras, luzes e oásis internos

Sem buscar tantas respostas nos outros, nas palavras alheias

Quase sempre elas se encontram no silêncio, nas atitudes

As palavras podem ser duras, cruéis, ofender, magoar, matar

É preciso ausência de ruídos, de barulhos

No silêncio de nós mesmos

Em nossa companhia mais íntima estarão as respostas.

Antes de sermos de qualquer um, somos de nós mesmos.

Alda M S Santos

Silêncio

SILÊNCIO

No silêncio de uma mata ativamos nosso silêncio, acionamos nosso instinto animal de sobrevivência, restauramos nossa energia, minimizamos nossos medos, potencializamos o amor e deixamos o mundo em modo de espera.

Aqui, Deus se manifesta mais nitidamente.

Voltamos quando tudo estiver em seus devidos lugares…

Alda M S Santos

Desejos

DESEJOS
Quero o silêncio, não qualquer silêncio, mas aquele que traz reflexões.
Quero amigos, não colegas, amigos que me ouçam, sorriam e chorem comigo,
Que puxem-me as orelhas, mas que me aceitem como sou.
Quero ser amiga, solidária, pra toda hora, necessária, valorizada.
Quero solidão, propícia e oportuna, que possibilite o crescimento.
Quero companhias alegres, tristes, fortes ou frágeis, mas autênticas.
Quero saudade! Pode até doer um pouquinho, mas que me alegre o coração e me instigue a buscar algo.
Quero trabalho, que eu produza, mas me divirta acima de tudo.
Quero o amor, não qualquer amor, mas aquele que tenha muito carinho, respeito e reciprocidade.
Quero paz! Aquela que vem com o silêncio, a solidão, os amigos, o trabalho, a saudade, o amor e… Deus.
Quero Deus comigo sempre.
Quero e, querendo, eu posso!
Alda M S Santos

O som do silêncio

O SOM DO SILÊNCIO
O som mais alto que existe é o do silêncio. Sim! A frequência de seus decibéis não é para qualquer audição! É preciso, além dos sentidos usuais, um sexto sentido para ouvi-lo!
Quando o silêncio fala, ele isola tudo dentro da gente. Forma-se um vácuo. Nosso interior parece oco. O eco é constante. Tudo é mais!
Nossa sensibilidade fica à flor da pele, da audição, da visão. Percepções fora de nós são potencializadas.
O som das folhas que pisamos arranha os tímpanos. O brilho do sol arde por dentro. A aspereza das palavras machuca. O olhar frio fere. Uma música fala.
E isso extravasa em nossos poros, em nosso olhar, em nosso silêncio.
Poucos percebem, pois o sentido mais apto a ler o silêncio é pouco usado, vem da alma. É ele que capta essa sensibilidade exacerbada, essa tristeza calada, essa angústia que aperta, esse grito que reflete no olhar num mudo pedido de socorro, no modo de andar, no sorriso sem brilho, nas palavras forçadas, nas lágrimas contidas.
Quase sempre esse silêncio é rompido quando encontra quem o lê, para além das palavras não ditas.
Quem lê o silêncio, sabe que não precisa falar. Palavras são desnecessárias. Os olhares se entendem. Um abraço sela o acordo: estou aqui!
Alda M S Santos

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