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poemas e reflexões da vida cotidiana

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pureza

Quem sou eu?

QUEM SOU EU?

Como se forma uma raça pura?

O que a define?

A mistura de características e genótipos descaracteriza a pureza?

Sou tataraneta de português por parte materna

Ascendência paterna certamente tem negros e índios

Sou uma mistura de raças…

Isso me tornaria impura ou sem raça definida?

Não sou negra, nem Índia, tampouco branca

Sou uma raça nova que se originou a partir dessa mistura

Com tudo de bom ou ruim que possa advir disso aí

Física, psicológica, social ou emocionalmente

Sou brasileira, com orgulho!

Meu fenótipo e meu genótipo o dizem

Mas minha alma é que avaliza e confirma!

Sou pura e simplesmente brasileira!

Alda M S Santos

Inocência, ingenuidade

INOCÊNCIA, INGENUIDADE

Inocência, ingenuidade

Credulidade, confiança

Quando se perde na vida

Tão bonita cumplicidade?

Inocência, ingenuidade

Pureza, sorriso solto, iluminado

Quando se perde na vida

Tão agradável docilidade?

Inocência, ingenuidade

Transparência, curiosidade

Quando se torna ambiguidade

O olhar que era pura afinidade?

Inocência, ingenuidade

Sinceridade, esperança

Quando se perde na vida

Tão humana liberdade?

Inocência, ingenuidade

Carinho, naturalidade

Quando isso se transforma em

Tão adorável sensualidade?

Inocência, ingenuidade

Paz, gratuita amorosidade

Quando se perde na vida

Tão almejada felicidade?

Certamente, digo,

Quando se perde a simplicidade

Tudo isso fica na saudade…

Alda M S Santos

Sou criança

SOU CRIANÇA

Há pessoas que têm ímã com crianças. Em qualquer lugar que estejam sempre notam algum “pequeno” a observando curioso. Retribuem com um sorriso, um alçar de sobrancelhas, um sorriso. É o bastante! Logo, a criança já está puxando assunto, sorrindo, brincando, quando não está no colo recebendo cócegas, sendo lançada ao alto ou brincando de esconde-esconde.

Pessoas assim costumam ser mais espontâneas, sinceras, transparentes. E a criança, muito sensível, percebe.

Criança é como bicho, sem ofensa a nenhum dos dois. Ambos são capazes de ter um “faro”, uma percepção maior para sentir o que vai no coração do outro, a essência contida na alma.

Em contrapartida, há pessoas que são resistentes às crianças, muito sisudas, fechadas, não apreciam a energia e o barulho da infância e acabam se afastando delas. A meninada percebe e não se aproxima.

E quem fica no prejuízo é o adulto, pois perde a oportunidade de renovar-se, física, emocional e psicologicamente através desse convívio.

O que acontece na verdade é que algumas pessoas mantêm a alma infantil. Crescem, amadurecem, mas a emoção é de criança. Não foram cerceadas, enquadradas num padrão social limitante, cruel e nada original.

São de sorrisos largos, abraços apertados, beijos melados, coração doce, alma apaixonada.

Para elas, a vida é um grande parque de diversões e estão aqui para se esbaldar. Procuram sempre o lado brinquedo das coisas: a bola, a corda, a boneca, a bicicleta, o esconderijo. Podem cair, se esfolar, chorar… Pedem um beijinho para sarar e voltam à brincadeira.

Nesse “Dia das Crianças”, que tal nos permitirmos sermos mais crianças? Qualquer dor muscular ou de coluna será apenas efeito colateral, incapaz de eliminar o benefício desse medicamento para a emoção.

Vamos lá?

Feliz “Dia das Crianças” que fomos, somos ou gostaríamos de voltar a ser!

Alda M S Santos

 

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