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Sentinelas

SENTINELAS

Reclamamos muito dos juízes e carrascos da vida, que não são poucos!

Porém, muitas vezes, somos nós mesmos que nos julgamos, condenamos e executamos a pena: juízes, jurados e carrascos.

Por medo, preconceitos, desconhecimentos, falta de habilidade ou tato, por preguiça ou covardia, nos excluímos da vida.

Aquele curso, trabalho, empreendimento, ou proposta interessante que recusamos.

Uma atividade física que melhoraria nossa saúde e humor e não fazemos.

Uma viagem, um passeio, um convívio familiar dos quais não tomamos parte.

Novas amizades ou amores que abrimos mão, que fugimos, julgamos não merecer.

Nós mesmos abrimos mão, desistimos de algo que nos faria apenas o bem.

Somos nós mesmos, com nossa mente conturbada e volúvel, ora leão feroz e corajoso, ora ratinho amedrontado e covarde, que fazemos os caminhos de nossa vida.

Muitas vezes nós, como carrascos, não matamos de imediato, apenas somos sentinelas da cela nas quais nos colocamos.

Alda M S Santos

Quem julga os juízes?

QUEM JULGA OS JUÍZES?
São tantos! Competem em pé de igualdade com os carrascos. Como dizia minha avó, “sentam no próprio rabo para puxar os demais”.
Gostaria de saber quem nomeia os juízes. Aqueles concursados do judiciário são nomeados pela União. Sentam-se em suas cadeiras, assistem o jogo disputado nos tribunais e, baseados nas leis e no Código Penal, absolvem ou condenam.
Mas, e os juízes do dia a dia? Quem deu a eles tal aval? Aqueles que apontam o dedo, criticam, acusam, condenam e, quase sempre, aplicam a pena.
Em qual código se baseiam? Em suas próprias vidas? Quem disse que ela é padrão, parâmetro para julgar as demais? Quem julga esses juízes?
Não precisamos de juízes ou carrascos. Costumamos nós mesmos fazer tal papel. Muitos de nós com bastante severidade.
Precisamos de mais amor, mais compreensão, mais carinho, mais colo..
Mais natureza, mais leveza, menos juízes, menos carrascos! Urgente!
Como disse o Mestre do Amor, “aquele que for livre de pecados que atire a primeira pedra”.
Os mais velhos foram os primeiros a se retirar.
Lembremos disso quando bater em nós a síndrome do judiciário.
Alda M S Santos

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