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Ser criança

Sou criança

SOU CRIANÇA

Há pessoas que têm ímã com crianças. Em qualquer lugar que estejam sempre notam algum “pequeno” a observando curioso. Retribuem com um sorriso, um alçar de sobrancelhas, um sorriso. É o bastante! Logo, a criança já está puxando assunto, sorrindo, brincando, quando não está no colo recebendo cócegas, sendo lançada ao alto ou brincando de esconde-esconde.

Pessoas assim costumam ser mais espontâneas, sinceras, transparentes. E a criança, muito sensível, percebe.

Criança é como bicho, sem ofensa a nenhum dos dois. Ambos são capazes de ter um “faro”, uma percepção maior para sentir o que vai no coração do outro, a essência contida na alma.

Em contrapartida, há pessoas que são resistentes às crianças, muito sisudas, fechadas, não apreciam a energia e o barulho da infância e acabam se afastando delas. A meninada percebe e não se aproxima.

E quem fica no prejuízo é o adulto, pois perde a oportunidade de renovar-se, física, emocional e psicologicamente através desse convívio.

O que acontece na verdade é que algumas pessoas mantêm a alma infantil. Crescem, amadurecem, mas a emoção é de criança. Não foram cerceadas, enquadradas num padrão social limitante, cruel e nada original.

São de sorrisos largos, abraços apertados, beijos melados, coração doce, alma apaixonada.

Para elas, a vida é um grande parque de diversões e estão aqui para se esbaldar. Procuram sempre o lado brinquedo das coisas: a bola, a corda, a boneca, a bicicleta, o esconderijo. Podem cair, se esfolar, chorar… Pedem um beijinho para sarar e voltam à brincadeira.

Nesse “Dia das Crianças”, que tal nos permitirmos sermos mais crianças? Qualquer dor muscular ou de coluna será apenas efeito colateral, incapaz de eliminar o benefício desse medicamento para a emoção.

Vamos lá?

Feliz “Dia das Crianças” que fomos, somos ou gostaríamos de voltar a ser!

Alda M S Santos

 

Quando eu crescer quero ser criança

QUANDO EU CRESCER QUERO SER CRIANÇA

Quase toda criança, se questionada, gostaria de ser gente grande. Não que não goste de ser criança, mas porque gostaria de experimentar o mundo adulto, por parecer cheio de possibilidades. 

A criança vê o mundo adulto com a pureza e inocência dos olhos infantis. Vê apenas a ausência de limitações, uma fase em que tudo parece possível e divertido. Não sabe que o corpo cresce e a cabeça de(cresce). 

Quando adultas, as pessoas percebem que continuam “não podendo” muitas coisas! E a alma já não tem mais a mesma pureza, já não acham tudo tão divertido assim! Já não trocam de amigo ou brinquedo com a mesma despreocupação.

Uma criança, se estiver alimentada, amada e tiver uma bola, um amigo e um dia de sol pela frente tudo está ótimo! 

Há adultos que carregam consigo a alma infantil. Não que sejam imaturos, mas procuram sempre na vida o amigo, a bola e o dia de sol. Se não têm, criam, substituem. Não se deixam abater facilmente. 

Sabem pedir o que querem, ir para dentro de casa quando a brincadeira cansa, virar as costas para quem não as agrada, dizer não para o que não querem, sem culpas.  

O mais interessante e que torna o mundo infantil encantador e saudoso é a espontaneidade das crianças. Dão amor e carinho, pedem abraços, beijos e colinho, riem, choram. sem censuras. Saltam para nossos braços com o sorriso mais lindo do mundo e dizem “eu te amo” como se dissessem “bom dia”. 

Quem vive cercado por elas “pega” um pouco dessa alegria de viver. 

Não sei quanto a você, mas eu, por mim, digo: quando eu crescer quero ser criança! 

Alda M S Santos

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