MORADA DA SAUDADE
Onde não há vícios do olhar
Quando não estamos anestesiados pela mesmice
Onde nosso olhar se fixa, se demora
Onde nossa vista repousa, encanta, chora
É morada da alma, não queremos ir embora
Onde o coração pulsa em ritmo bom, saudável
O sorriso se abre fácil, nada é imutável
Mas tudo que chega é por amor, boa tradição
Aquilo que fica, não por estar numa prisão
Mas há liberdade de ser e estar, ir e voltar
O prazer de se chegar é na vida melhor emoção
Onde a saudade entra, senta e toma um café
Quando tudo que se fala, ouve ou se quer
É descansar corpo, alma, partilhar sonhos, fé
Onde nos sentimos bem quando nus
A exposição é boa, não causa nenhum mal
É onde reabastecemos nossa energia vital…
Nesse lugar a saudade mora e quer sempre estar…
Alda M S Santos

Deixe um comentário