ABOLETADA
Ando meio cansada
Ainda não sei bem de quê
Quero apenas ficar aboletada
Até descobrir o porquê
De tanto andar desse jeito
Inquieta e sempre atarefada
Mesmo não sendo nenhum defeito
Quero mais é ficar aboletada
Andei levando alfinetada
De gente que não é muito camarada
Mas não me importo, sou arretada
E ficarei, sim, aboletada
Pensando, meio encasquetada
A uma conclusão cheguei
Tão bom ficar aboletada
Que até já descansei
E antes de ser mal interpretada
Seguirei assim agitada e com a vida encantada
E deixo uma coisa decretada
Sempre que quiser ficarei de novo na natureza aboletada!
Alda M S Santos
junho 19, 2020 at 9:46 am
Te juro que li e reli seu poema, e a todo momento, a cada verso… só me veio a cabeça a “brincadeira de adoletá” rsrsrsrs (cheguei a ler ritmado como na música) . E antes de achar que foi mal interpretada, eu digo que o bom humor rimou como brincadeira… por isto acho que você estava “adoletada” e não aboletada (cheia de boletos kkkkkkk). Brincadeiras à parte, simplesmente adorei! Que seu final de semana seja de bençãos… beijo no coração!
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junho 19, 2020 at 1:14 pm
Que linda interpretação. Vou ler assim também. E não é cheia de boletos, é confortavelmente instalada, toda folgada… obrigada, poeta. Muito bom ter você por aqui..
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junho 20, 2020 at 3:47 am
“Cheia de boletos”, foi trocadilho (mania boba minha rsrsrsrs). É sempre bom estar aqui no blog, pode ter certeza!
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junho 20, 2020 at 9:12 am
Entendi seu trocadilho e não foi o único. Acho muito criativa e original esse jogo com as palavras. Adoro. Obrigada, poeta
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junho 19, 2020 at 1:15 pm
Kkkkk e fiquei mesmo adoletada 😀😘
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junho 19, 2020 at 6:33 pm
Metamorfoseou-se incrivelmente sem jamais teres sido lagarta… Borboleta que se transforma em nova borboleta sempre…
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junho 19, 2020 at 11:11 pm
E acaba aboletada por aí… rsrs
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junho 19, 2020 at 11:21 pm
💙💙🌹🌹🌹
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