TEMPESTADES

Ainda que nosso céu pareça claro

Azul, brisa suave, águas limpas

Tempestades podem se aproximar, molhar tudo

Lançar raios e trovões sobre nossas paredes internas

Vendavais de areia cegar nosso olhar

Balançar nossa estrutura, nos lançar contra as pedras…

Fugir delas nem sempre é possível

Encarar, absorver o que der, abstrair-se do que for possível

Esperá-la passar, sempre passa!

E receber de braços abertos novo céu azul…

Alda M S Santos