PRESENTES
Há muitas maneiras vistosas
Coloridas, enfeitadas com laçarotes
Que certos “presentes” são embrulhados
E a nós oferecidos por aí
Como consumidores vorazes
Muitas vezes até pagamos para tê-los
E a decepção é grande
Ao notarmos que a propaganda era enganosa
Que a ideia não era assim tão original
A vitrine nos fazia ver brilho onde não existia
Novidade no que era apenas repetição
Mesmo produto ultrapassado com nova roupagem
O conteúdo não correspondia ao embrulho
Notamos que “levamos gato por lebre”
Fomos ludibriados…
Será mesmo?
Podemos mesmo culpar o engodo do outro
Ou devemos assumir nossa vaidade
Ao querer levar algo tão “valioso e belo”
Sem avaliar sabiamente o que era oferecido?
A culpa é de quem presenteia
Ou de quem se deixa presentear?
Nesse comércio onde tudo se vende ou se troca
Sábio é quem sabe o que comprar
E não se deixa mais enganar…
Alda M S Santos
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