ATROPELADOS PELA VIDA
Tantas vezes somos atropelados pela vida. Caídos, outros “veículos” ainda passam por cima, caçoam, “filmam”, chutam cachorro morto. Quando tudo que queremos é um jornal para nos cobrir!
É, a vida pode ser cruel, às vezes. Imunidade baixa, todos os nossos monstros internos ganham força. Por isso parece que tudo vem ao mesmo tempo: desemprego, desilusão amorosa, brigas familiares, saúde frágil, caixa em baixa, amigos ausentes…
Pensamos em desistir… Entregar os pontos, jogar a toalha, aceitar o game over.
Tudo torna-se seco, cinza, sem vida! Fechamo-nos para o mundo.
Aí aparecem as almas caridosas com os velhos conselhos: vai passar, sacode a poeira, levante-se, chorar não vai adiantar…
E nossa vontade é gritar: pare, deixe-me com minha dor! Eu quero chorar, quero me entregar, quero ficar afundado nesse sofá por quanto tempo me aprouver!
Esse momento de “luto” é importante. Nele processamos o que perdemos, o que restou, o que devemos buscar. Fazemos nosso balanço interno antes de reabrir as portas para o público.
E nossa força, aos poucos, ressurge. E vai crescendo.
De onde vem essa força? O que a aciona? Quem dispara esse gatilho?
Cada um é cada um, mas vamos aprendendo técnicas para lidar com o sofrimento. Cada qual busca a sua: família, leituras, passeios, atividade física, chocolate, músicas, orações…
Duas ajudas são fundamentais e universais.
Primeiro: os amigos, aqueles mesmos, os dos velhos conselhos. Não sejamos tão duros com eles, não fazem por mal, do seu jeito, querem apenas ajudar.
Segundo: Deus. Ele é um só e olha por todos, independente do tamanho do nosso problema. Se nos incomoda, se pedirmos, Ele nos ajuda e nos atende.
Quando estivermos derrubados no meio da estrada, mesmo que seja difícil, tentemos lembrar disso. Pode diminuir o período de luto e irrigar a força. Ela brotará mais rapidamente.
Alda M S Santos
MAIS ÍMÃS, MENOS ESPONJAS
Ao longo de nossas vidas, algumas vezes agimos como esponjas, outras vezes como ímãs.
Quando esponjas, absorvemos tudo à nossa volta, sem critério: sentimentos, lugares, situações e pessoas das mais variadas formas e tipos.
Quando ímãs, atraímos nossos afins, o que nos agrega, nos completa, nos realiza: sentimentos bons, pessoas encantadoras, lugares maravilhosos, situações agradáveis, ou seja, atraímos a luz e repelimos o que representa a tristeza, a escuridão.
A esponja logo, logo fica cheia, pesada e se arrasta, cai. Já o ímã, bem seletivo, se mantém intacto.
Cuidemos para ser mais ímãs do que esponjas em nossas vidas…
Bom diaaa!
Alda M S Santos
APRENDENDO A PESCAR
Nossa vida é uma grande pescaria. Numa hora pegamos um peixe tão pequenino que, insatisfeitos ou compadecidos, o devolvemos ao rio.
Noutra, passamos um tempão na beira do lago, gastamos empenho e paciência para pescar um grandão e nos decepcionamos.
Há ainda as vezes em que sequer percebemos os peixes que, insistentes, mordem nossa isca, e os ignoramos.
Também existem aqueles que nos oferecem, gratuitamente, mas, orgulhosos, dispensamos.
Ter a paciência para esperar e identificar o peixe certo morder nossa isca é habilidade de poucos.
Saber qual peixe devolver ao rio, num ato “caridoso”, também!
Estar atento para não deixar passar em branco aqueles insistentes é importante. Pode ser o “peixe” de nossa vida!
Pescar é divertido, mas dispensar o peixe gratuito, salvo se não for de boa procedência, pode não ser muito inteligente.
Nessa grande pescaria que é a vida, as oportunidades, as pessoas, as situações, são os peixes. Somos apenas um entre milhões de pescadores. Todos queremos pescar!
O rio é grande, nem sempre limpo ou caudaloso, mas há peixes para todos que têm paciência e habilidade.
Devemos nos concentrar em nossa cesta e esquecer a cesta do pescador vizinho. Ela não melhorará nossa pescaria.
Finalmente, lembrar que também somos peixes pode ser muito útil na hora de pescar.
Qualquer dúvida, há grandes lições do maior pescador de almas que já houve: Jesus. Encontram-se num “manual” chamado Bíblia!
Boa pescaria a todos!
Alda M S Santos
DISQUE EMERGÊNCIA
Temos números de emergência para quase tudo: SAMU, Polícia Militar, Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Procon, Direitos Humanos, Delegacia da Mulher, Hospitais e tantos outros.
Mas e se a nossa emergência for mais íntima: uma alegria extrema, uma novidade deliciosa, uma dor profunda, uma saudade doída, um amor proibido, uma decepção tremenda ou uma simples vontade de dar um abraço? Qual número discamos? Quem atende nossas emergências cotidianas?
Quanto mais “códigos numéricos” tivermos a quem recorrer, melhor estaremos servidos.
São, os donos desses números, as preciosidades de nossas vidas. Nosso refúgio, nosso colo, nosso aconchego, nosso porto seguro.
A elas devemos nossa gratidão e amor incondicionais todo o tempo, principalmente àquela cujo código para a acionarmos é a oração: Deus.
Àqueles que atendem minhas emergências diárias, todo o meu carinho e amor.
Bom dia!
Alda M S Santos