MATA NATIVA
É sabido que a paz não está
Em lugares físicos ou espaços externos
Quem a busca fora de si perde tempo
Ela se encontra dentro de nós
Mas um lugar tranquilo, amado, com cheiro de mato
Onde nos sentimos parte integrante desse universo
Tão dual: tão simples e tão complexo
Pode nos reconectar a nós mesmos
Tal qual mata nativa tão perfeita ali
Matar a saudade de nossa essência tantas vezes perdida ou “escondida”
Noutros cantos que nem sempre temos acesso
Dentro de outros seres, muitas vezes inacessíveis
Nem sempre receptivos
Mata que mata ansiedade, mata que desperta anseios
Sempre a nos lembrar
Somos gente, somos nativos, somos vida, somos parte…
Alda M S Santos
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